Vem aí o Festival Literário de Leopoldina
Entre os dias 19 e 26 de maio, a cidade de Leopoldina (MG), estará envolvida com sua primeira festa literária. O Festival Literário de Leopoldina (FLILEO) é organizado por uma equipe comprometida com o desenvolvimento de atividades culturais na cidade, composta pela Academia Leopoldinense de Letras e Artes, Academia Jovem de Letras e Artes de Leopoldina, Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, CEFET-MG Unidade Leopoldina, Conhecer Educação e Cultura, Superintendência Regional de Ensino, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Cultura. Serão realizadas palestras, oficinas de leitura e desenvolvimento de práticas docentes, sarau literário, feira de troca de livros, exposições, encontro com autores leopoldinenses, lançamentos de livros, apresentação teatral e encontro de fanfarras. Os eventos acontecem em diversos locais, mas, principalmente, na Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, no Museu Espaço dos Anjos, no Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira, no auditório do CEFET e na Praça Félix Martins. Acesse a programação completa neste endereço.
As bibliotecas precisam evoluir digitalmente
Quase 90% dos usuários das bibliotecas da Austrália acreditam que os serviços de biblioteca online são importantes, mas apenas 61% estão satisfeitos com essa experiência. Isso se compara com 85% dos usuários que estão felizes com a experiência presencial numa biblioteca. Esses dados vêm em do relatório “Changing Landscap Report: The intrinsic value of libraries as public spaces“, produzido pela Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS). Aproximadamente 600 usuários de bibliotecas na Austrália, Nova Zelândia, Cingapura e Reino Unido foram consultados. Os entrevistados indicaram que a usabilidade (86%), a disponibilidade gratuita (75%) e a compatibilidade de equipamentos (63%) foram os recursos mais valiosos do site da biblioteca. Quer saber mais sobre a pesquisa? Baixe o PDF do documento, em inglês, neste link. Texto com tradução de Murilo Cunha, professor da Universidade de Brasília (UnB).
Metade dos artigos científicos no Brasil são escritos por mulheres
Na última semana, circulou com força pelas redes sociais o relatório Gender in the Global Research Landscape, que destaca o Brasil como um dos exemplos de sucesso em promover a igualdade entre homens e mulheres no ambiente acadêmico. O documento, feito pela editora Elsevier, é de 2017 e leva em conta dados de artigos científicos escritos entre 1995 e 2015. Nesses 20 anos, as mulheres brasileiras passaram a assinar a mesma proporção de artigos científicos que os homens (50%-50%) – um crescimento considerável, já que, entre 1996 e 2000, só 38% dos artigos publicados tinham sido escritos por uma mulher. Os níveis de participação do Brasil foram os mais altos do relatório, empatando com Portugal: em ambos os países, 49% dos artigos vinham das mãos de uma cientista mulher. Levando em consideração o tamanho das populações, o número absoluto de artigos publicados por mulheres brasileiras nessas duas décadas é massivamente superior ao de papers lançados no país europeu. Em outros países de referência, como EUA e Reino Unido, a participação de autoras femininas fica em cerca de 40%, segundo os dados entre 2011 e 2015. Por último, vinha o Japão, onde elas assinam só 20% dos papers. Outras facetas positivas do Brasil aparecem no relatório. Aumentou o número de inventoras brasileiras: elas registram 17% das patentes criadas desde 2000. O índice é novamente mais igualitário que nos Estados Unidos, onde 86% dos inventores são homens. A única notícia ruim do relatório é que as mulheres permanecem sendo menos citadas que seus colegas homens em outros artigos – e isso é verdade não apenas no Brasil, mas em outros países latinos, como Chile e México. Um importante fator de desequilíbrio entre gêneros no ambiente acadêmico, porém, não foi levado em conta pelo estudo. Trata-se do chamado de leaking pipe (basicamente, “um cano que vaza”): no início do ensino superior, as mulheres estão presentes na mesma quantidade e até são maioria entre os pesquisadores (principalmente nas áreas de humanas e biológicas). A participação delas diminui no mestrado e cai ainda mais no doutorado. O resultado é que os índices são muito diferentes (e bem menos otimistas) para posições sêniores da academia, onde os homens chegam a dominar 87% dos cargos. A maioria dos relatórios anuais sobre educação e gênero, como o Relatório de Monitoramento Global da Educação da Unesco mostra que, além de atrair mulheres para academia e garantir a participação delas (como autoras de artigos, por exemplo), é importante identificar os principais pontos de vazamento do cano – ou seja, não só descobrir como incluir mulheres na academia, mas como não perdê-las. Fonte: Superinteressante | Ana Carolina Leonardi
Bibliotecas de São Paulo viram pontos de troca de figurinhas da Copa do Mundo
Quem mora em São Paulo terá um motivo a mais para poder colecionar o álbum de figurinhas da Copa do Mundo de 2018. A Prefeitura Municipal paulistana anunciou que as bibliotecas municipais servirão de pontos de troca para figurinhas a partir de abril. O projeto faz parte do programa ‘Biblioteca Viva’, promovido pela prefeitura de São Paulo. As 54 bibliotecas da rede municipal virarão a partir de 7 de abril postos de troca para os colecionadores do Álbum do Mundial da Rússia. As trocas acontecerão durante os sábados, das 11h às 15h. A entrada é gratuita. Quem doar um livro usado em boas condições para uma das bibliotecas, terá direito a dez figurinhas. André Sturm, secretário de Cultura de São Paulo, explicou como a ação não só irá promover encontros entre colecionadores, mas também abrir as bibliotecas a um novo público. “A ação tem como objetivo romper a barreira da primeira visita à biblioteca. Ou seja, jovens e adultos que forem trocar figurinhas podem conhecer a biblioteca e retornar futuramente. Assim, os encontros fazem com que as bibliotecas sejam cada vez mais próximas da rotina de uma pessoa de forma prazerosa, como espaços de convivência e troca de saberes”, afirmou. A lista de bibliotecas municipais de São Paulo que trocarão figurinhas da Copa do Mundo está disponível neste endereço. Fonte: Torcedores.com.br
Biblioteca Parque Marielle Franco retoma suas atividades culturais, no Rio
Em uma área de 2.300 m², com um acervo de 25 mil livros e 900 filmes em DVDs, foi reaberta, nesta quinta-feira (29 de março), a Biblioteca Parque de Manguinhos, batizada com o nome de Marielle Franco, em homenagem à vereadora que lutou em defesa dos direitos humanos e viveu no Complexo da Maré. Inspirada em experiências bem sucedidas de bibliotecas similares na Colômbia, a Biblioteca Parque foi inaugurada, em Manguinhos, em 29 de abril de 2010, como a primeira biblioteca parque do país. A biblioteca é também um espaço cultural e de convivência, que oferece à população ampla acessibilidade, dispondo, ainda, do Cine Teatro Eduardo Coutinho, com capacidade para 200 lugares. Participaram da cerimônia de reabertura o governador Luiz Fernando Pezão, a primeira dama do Estado, Maria Lúcia Horta Jardim, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, o secretário estadual de Cultura, Leandro Sampaio Monteiro, o deputado estadual e ex-secretário de Cultura, André Lazaroni, o vereador Tarcísio Motta e a família de Marielle Franco – os pais Marinete e Antônio Francisco da Silva e a viúva Monica Tereza Benício. Muito emocionada, Marinete da Silva, agradeceu o carinho de todos e ressaltou que Marielle sempre acreditou em seus ideais e projetos sociais. – Era uma gigante em tudo que fazia. Sempre trabalhou muito em todos os setores da sociedade. E que todos vocês continuem a preservar a memória de Marielle – concluiu Marinete. O governador declarou que a homenagem a Marielle Franco é simbólica e reafirma a convicção de combate à violência. – Ter o seu nome na Biblioteca Parque possui um simbolismo: o da resistência, o da luta pela igualdade das pessoas. Nós vamos reabrir as bibliotecas. Tenho ampla convicção de que vamos combater a violência através da educação e da cultura. – afirmou o governador. A reabertura da rede de bibliotecas-parque é um dos compromissos prioritários do governo do estado. No dia 19 de fevereiro, o governador e o secretário de Cultura reabriram a Biblioteca Parque da Rocinha. Nos dois equipamentos, servidores da Superintendência da Leitura e do Conhecimento e de outras áreas da secretaria são os responsáveis pela gestão até que seja realizada uma licitação para contratar pessoal de apoio técnico. – Esse esforço conjunto de reabertura das bibliotecas fortalece a importância da leitura, do livro e do conhecimento. A Biblioteca Parque de Manguinhos voltará a proporcionar, principalmente a crianças e adolescentes, um ambiente de cultura e conhecimento seguro e agradável. Ela foi a origem de grupos locais de teatro e dança e tem potencial para muito mais. Com o apoio da população, vamos torná-la referência de equipamento cultural do estado. – declarou o secretário Leandro Monteiro. A Biblioteca Parque Marielle Franco tem como madrinha a Academia Brasileira de Letras, que oferece apoio com a doação de livros e consultoria sobre a aquisição de novos títulos e programação de seminários. O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Fonte: Jornal do Brasil
