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Fliminas homenageia Fernando Sabino

A Festa Literária de Minas Gerais (FliMinas), edição 2018, terá como homenageado Fernando Sabino. A escolha foi definida pela Associação Cavaleiros da Cultura (ACC) após reunião com a equipe organizadora do evento e contato com a família do autor. Além de um dos mais importantes escritores mineiros do século XX, Fernando Sabido foi contista, jornalista, cineasta, esportista. Lançou seu primeiro livro “Os grilos não cantam mais” ainda jovem. Formou com Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos um grupo literário que discutia literatura e fazia passeios boêmios pelas noites de Belo Horizonte, sua cidade natal, que inspirou a considerada obra mais famosa “O Encontro Marcado”, publicada em 1956. Além desta, “O Grande Mentecapto” (1979), também é alvo de estudos. A história de Geraldo Viramundo, considerado um “Dom Quixote à mineira”, lhe rendeu um Prêmio Jabuti. Sabino nos deixou um vasto e rico acervo literário, carregado de traços do modernismo, atribuído principalmente à convivência com Mário de Andrade, com quem teve grande amizade. Traz a marca de um humor refinado imbricado de reflexões existenciais profundas. Fernando Sabino faleceu no Rio de Janeiro, em 2004. Para seu epitáfio, o autor deixou a seguinte frase: “Aqui jaz Fernando Sabino, nasceu homem, morreu menino“. A quinta edição da FliMinas acontece entre os dias 5 e 9 de setembro, na cidade de Rio Novo (MG). Para saber mais, acesse este endereço.

Universidade Federal Fluminense realiza V Seminário de Estudos da Informação

A ciência da informação e a organização da informação e do conhecimento têm na avaliação, tratamento e recuperação de acervos suas atividades básicas, meios para viabilizar a criação de recursos informacionais úteis para a pesquisa, educação e cultura, conforme cada vez mais são os requisitos da assim chamada “sociedade do conhecimento”. O “V Seminário de Estudos da Informação: Produção, tratamento, disseminação e uso de recursos informacionais heterogêneos : Diálogos interdisciplinares” propõe contribuir para a construção desses espaços, onde será possível reunir a comunidade científica em torno de discussões, que possam apontar similaridades e especificidades, dos processos teóricos e metodológicos que interligam os acervos de unidades de informação como arquivos, bibliotecas e museus. Considera-se, assim, fundamental possibilitar um locus de discussão onde o diálogo interdisciplinar tem seu assento. O “V Seminário de Estudos da Informação” apoia-se em três eixos temáticos que viabilizarão a elaboração das mesas, assim como a apresentação de trabalhos de pesquisa: Aquisição, seleção e avaliação de acervos Produção, organização e descrição de acervos Recuperação e acesso A conferência de abertura fica a cargo de Hagar Espanha Gomes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Carlos Guardado da Silva, da Universidade de Lisboa, na manhã do dia 14 de junho. Já no dia 15, o evento inicia com o tema “Representação, Recuperação e Acesso em ambientes heterogêneos”, com a participação de Gercina Ângela de Lima, pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nair Yumiko Kobashi, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Renato Rocha Souza, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e moderação de Lucia Maria Velloso de Oliveira, da UFF. No horário da tarde do mesmo dia, a temática será “Controle terminológico e interoperabilidade semântica, que contará com a participação de Maurício de Almeida, da UFMG, Mariângela Spotti Lopes Fujita, da Universidade do Estado de São Paulo (UNESP Marília), Renato Tarcísio Barbosa de Sousa, da Universidade de Brasília (UnB), e moderação de Joice Cleide Cardoso Ennes de Souza da UFF. Também estão previstos debates e apresentação de trabalhos. Para saber mais, acesse este endereço. O público alvo é formado por pesquisadores e estudantes que atuam no campo informacional sendo na construção teórica do campo, nas atividades de ensino e profissionais. O evento acontece no Auditório do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF), localizado à Avenida Gal. Milton Tavares de Souza, no bairro São Domingos, em Niterói (RJ).

“Se você não ler, como quer fazer seu filho ler?”, diz dono da Livraria Cultura

Presidente do Conselho de Administração da Livraria Cultura, Pedro Herz lançou recentemente seu livro de memórias “O Livreiro”, em que conta como uma das maiores redes de livrarias do Brasil nasceu de uma biblioteca de 10 livros em alemão. Eva Herz (1911-2001), mãe de Pedro, imigrante judia alemã radicada no Brasil, começou uma biblioteca circulante para atender à comunidade de expatriados em São Paulo e expandiu o negócio até abrir uma livraria em 1947. Herz, que assumiu a empresa na sequência da mãe, esteve em Porto Alegre para sessão de autógrafos conversou com ZH sobre o mercado atual, recentes aquisições da Cultura (como a Fnac e a Estante Virtual) e o que considera o grande problema de qualquer livraria no Brasil: o descompasso na formação de novos leitores. Com mais de meio século de atuação como livreiro, como o senhor vê o panorama atual? Qual a principal mudança? Acho que a mudança que existe hoje não é apenas no mercado do livro. O livro é um produto de varejo e é o varejo que está passando por grandes mudanças sem que o caminho seja muito claramente sinalizado. Ninguém sabe direito para onde vai. Quando você fala do varejo, esbarra também no modelo dos shopping centers, você vê a grande quantidade de lojas, de quaisquer produtos, vazias. Este é o problema: o consumidor está mudando de hábitos. Especificamente no livro, não há formação de novos leitores, e leitor se forma em casa. A familiarização do livro com a criança é em casa. A escola pode ajudar, mas é em casa que isso se define. E os casais estão tendo menos filhos. Com mais de meio século de atuação como livreiro, como o senhor vê o panorama atual? Qual a principal mudança? Acho que a mudança que existe hoje não é apenas no mercado do livro. O livro é um produto de varejo e é o varejo que está passando por grandes mudanças sem que o caminho seja muito claramente sinalizado. Ninguém sabe direito para onde vai. Quando você fala do varejo, esbarra também no modelo dos shopping centers, você vê a grande quantidade de lojas, de quaisquer produtos, vazias. Este é o problema: o consumidor está mudando de hábitos. Especificamente no livro, não há formação de novos leitores, e leitor se forma em casa. A familiarização do livro com a criança é em casa. A escola pode ajudar, mas é em casa que isso se define. E os casais estão tendo menos filhos. Qual seria uma receita sua para fazer um leitor? Eu digo: se você não ler, como quer fazer seu filho ler? Essa é a frase que deveríamos repetir para todos os pais. Se eles não dão o exemplo de ficarem confortavelmente sentados, em silêncio, porque ler é, na maioria das vezes, uma atividade solitária, se ele não consegue fazer isso, não vai convencer seus filhos de que aquilo é importante. Leia a entrevista completa de Pedro Herz à Gaúcha ZH.   Fonte: Gaúcha ZH

IV Encontro Paranaense de Bibliotecários será em maio

O “IV Encontro Paranaense de Bibliotecários” é um resgaste das antigas atividades de biblioteconomia no Paraná. A atual edição, que acontece na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UFPG), na cidade de Ponta Grossa (PR), tem como finalidade reunir profissionais, professores, alunos e pesquisadores da biblioteconomia e áreas afins para discutir os mais variados temas de pesquisa e das práticas profissionais no Brasil. Peter Burke fará a abertura do evento, com a palestra “The idea of the library: The last 500 years” Além disso, servirá para a troca de experiências de pesquisa, ensino, extensão e prática profissional, retomando e debatendo os mais variados perfis da Biblioteconomia. Na programação há palestras, visita técnica, workshops, apresentação de artigos e muito mais. Acompanhe: Programação 08 de maio 18h: Credenciamento e entrega do material 19h: Palestra de abertura com Dr. Peter Burke: The Idea of the Library: The last 500 years 09 de maio 8h: Credenciamento e entrega do material 8h15: Palestra: “A Biblioteca Universitária como Âmbito da Educação Social e da Pedagogia Social” com Érico Ribas Machado e Maria Lúcia Madruga (diretora da BICEN) 9h15: Coffee Break 9h30: Palestra “Biblioteca Prisional: promovendo cidadania, oportunizando a inclusão e atuando como laboratório na remição de pena” com Catia Rejane Lindemann 10h30: Palestra “Enfoque de gênero em unidade de informação e na pratica da/o profissional bibliotecário/a” com Carlos Wellington Martins 13h: Palestra “Administrando potencialidades e gerando resultados” com Helena Elaine Völz Bier 14h: Visita técnica no projeto “Hospital de Livros” na penitenciaria de Ponta Grossa com Rauli Gross Junior 10 de maio 8h30: Palestra com Henrique Oliveira da Silva: Recursos Educacionais Abertos: Uma proposta de democratização do conhecimento. 9h30: Coffee Break 9h45: Fala dos patrocinadotes 10h30: Palestra “Bibliotecários entre a inovação e os leitores” com Ursula Blattmann 13h30 às 17h: Apresentação de Trabalhos Científicos 14h: Workshop sobre a Lei Rouanet com Paola Oliveira do Nascimento 19h: Palestra “Cultura de Paz, Direitos Humanos e desenvolvimento Sustentável em Bibliotecas” com Nei Alberto Salles Filho 11 de maio Manhã: Visita ao Parque Estadual de Vila Velha, Buraco do Padre, Mosteiro de Ressurreição   A inscrição custa R$ 25,00 para acadêmicos e R$ 50,00 para profissionais. Confira todas as informações sobre inscrições neste endereço.