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Biblioteca construída em terreno do Carandiru está entre as melhores do mundo

Na próxima terça-feira, 10 de abril, vai ser anunciado o resultado do prêmio para a melhor biblioteca do mundo. O certame, promovido pela London Book Fair (Feira do Livro de Londres), em parceria com a associação de editores do Reino Unido escolherá entre quatro bibliotecas no mundo. Uma delas é brasileira. A Biblioteca São Paulo (BSP) é uma das finalistas. O projeto foi criado com o objetivo de se tornar modelo de equipamento público e oferece uma estrutura que apresenta um ambicioso design de acessibilidade e mídias complementares. São quatro mil metros quadrados onde acontecem as mais diversas atividades culturais, esportivas e de lazer. Quem assina o espaço é o escritório DM/AM Arquitetura e o terreno escolhido para a implantação não poderia ser dos mais emblemáticos: o antigo Complexo Penitenciário do Carandiru. A Casa de Detenção que abrigou mais de nove mil presos ficou marcada pelo massacre de 111 detentos em 1992. Os pavilhões foram implodidos dez anos depois. No local foi implantado o Parque da Juventude e a Biblioteca de São Paulo faz parte desse complexo. que foi planejada com o objetivo de promover inclusão social por meio da leitura. As outras três bibliotecas que disputam o título estão na Dinamarca, Noruega e Letônia. De acordo com o governo do Estado de São Paulo, responsável pela biblioteca, o espaço brasileiro chamou atenção por renovar o conceito de biblioteca, investindo em outras atividades que não somente a leitura. Fonte: Gazeta do Povo

Capas novas para velhos clássicos da literatura

“Todo grande livre merece uma grande capa.” É assim que o projeto “Recovering The Classics” (“Recuperando os clássicos”, em tradução livre), defende seu objetivo: criar novas capas para clássicos da literatura. O projeto, criado pela Biblioteca Pública de Nova York, em parceria com a Casa Branca e a Biblioteca Pública Digital, abriu um chamado em 2013 para que leitores e fãs fizessem suas próprias versões de seus livros favoritos. O projeto é voltado a livros que estão em domínio público, ou seja, cujos direitos autorais já expiraram. Qualquer artista pode enviar seu trabalho. As artes ainda estão sendo transformadas em cartazes, estampas de camisetas e canecas e são vendidas (https://shop.thecreativeactionnetwork.com/) por preços em torno de R$ 100 (e são entregues ao Brasil). As ilustrações são licenciadas em Creative Commons, o que permite a qualquer um reproduzir as artes para fins não comerciais, desde que dê crédito aos autores. “Infelizmente, muitos dos maiores clássicos em domínio público são deixados com capas má desenhadas e autogeradas que falham ao capturar o que faz deses livros algo empolgante e inspirador a nós. Juntos, podemos fazer esses clássicos continuarem frescos e acessíveis para uma nova geração de leitores”, dizem os criadores. O site Nexo Jornal compilou algumas capas. Veja aqui.   Com informações do Nexo Jornal.

Editora UFPR lança seu primeiro concurso literário

Com o objetivo de incentivar a criação artística e literária, colocando novos autores em circulação, a Editora da Universidade Federal do Paraná lançou seu I Concurso Literário. O gênero literário escolhido para a primeira edição do concurso foi a poesia. Rodrigo Gonçalves, diretor da Editora UFPR, explica que a iniciativa visa mostrar o envolvimento que a editora possui com a cultura e, também, destacar novos talentos. O concurso tem abrangência nacional e a comissão julgadora será formada por especialistas em literatura, poesia e mercado editorial. Como prêmio, o vencedor terá seu livro publicado pela Editora UFPR e lançado na XVI Feira do Livro da UFPR e 37ª Semana Literária do Sesc, que acontecem entre 17 e 22 de setembro. As inscrições vão até dia 16 de abril.  Acesse o edital do I Concurso Literário da Editora UFPR.   Fonte: Editora UFPR

Menina paquistanesa de 13 anos cria projeto para ler um livro de cada país

Tudo começou em março de 2016. “Eu olhei para minha prateleira e notei que algo estava faltando”, conta Aisha Esbhani, paquistanesa de 13 anos, da cidade de Karachi. Depois disso, a menina decidiu ler uma obra de cada país do mundo, para conhecer autores e culturas diferentes, já que a maioria de seus livros vinham dos Estados Unidos ou do Reino Unido. A garota se inspirou em Ann Morgan, que também fez esse desafio, mas, diferente de Morgan, Aisha não estipulou um tempo limite para o desafio: “Quero explorar cada país, não apenas ler o livro”, afirma ela em entrevista à revista Galileu. Para escolher as obras, Aisha criou uma página no Facebook, onde busca dicas de leitores de todo o mundo. Além disso, os pais dela sempre se certificam de que o livro é apropriado para sua idade. “Se eu posso escolher, opto por ficções de guerra e não ficções, já que esse é meu gênero preferido”, diz a paquistanesa. Entretanto, não é tão fácil encontrar livros de todos os países no Paquistão. “Conheço apenas duas livrarias que têm livros de outros países (mas apenas de alguns), e, agora, depois de completar 80 nações, não consigo achar mais nada”, revela a leitora. Além disso, não é fácil comprar pela internet, já que muitas lojas não entregam ou cobram um frete muito alto para entregar as encomendas em seu país. Por isso, Aisha desenvolveu um esquema: “Encomendo os livros e peço para entregarem na casa de algum parente ou amigo que virá para o Paquistão em breve”. A “turnê” de Aisha já passou pelo Brasil. Daqui, ela leu O alquimista, de Paulo Coelho: “Sempre me disseram que ele é um ótimo escritor, mas eu nunca tinha tido a oportunidade de ler. (…) Confie em mim, é um dos melhores livros já escritos!”, afirma a garota. Ela também diz que pretende ler mais livros brasileiros, mas só depois que completar seu desafio. Além disso, Aisha quer ler autores não tão populares: “Quero apreciar todos aqueles autores que merecem mais atenção do que recebem!” A garota já leu muitos clássicos, como O sol é para todos, da americana Harper Lee, e Cem anos de solidão, do colombiano Gabriel García Márquez. Agora ela está lendo o grego Seven lives and one love: memoirs of a cat (Sete vidas e um amor: memórias de um gato, em tradução livre), de Lena Divani. Sua indicação para o público brasileiro é um livro do Paquistão: The Wandering Falcon (O falcão errante, em tradução livre), de Jamil Ahmad. Para Aisha completar o desafio ainda faltam 117 livros. “Sei que esse é um número muito alto, mas estou determinada a alcançar minha meta”, conclui a paquistanesa.   Fonte: Revista Galileu

Biblioteca pública em São Paulo está entre as melhores do mundo

O Brasil tem uma representante entre as três finalistas de um concurso internacional que vai escolher a melhor biblioteca do mundo. A brasileira é pública e fica numa área que foi revitalizada em São Paulo. Um grande prédio de vidro, colorido e agitado; é a Biblioteca de São Paulo. Veja a matéria completa publicada pelo G1.

Juliano Spyer: ““Classe C não usa Facebook para mobilização política, mas a rede motiva o jovem pobre a ler e escrever”

O antropólogo Juliano Spyer mergulhou no cotidiano de um povoado no norte da Bahia por 15 meses. Instalou-se, criou laços, adicionou e foi adicionado em centenas de contatos no Facebook e em seus grupos de WhatsApp. Passou a compartilhar os dramas sociais, enredos amorosos e memes da paisagem real e virtual, tanto pública quanto privada, da comunidade de cerca de 15.000 habitantes cujo nome ele preferiu preservar. O resultado da incursão, seu doutorado na University College London (UCL), no Reino Unido, se transformou no recém-lançado Social Media in Emergent Brazil, um dos estudos qualitativos mais completos disponíveis (o download é livre e uma versão em português deve sair em 2018) de como as classes populares no Brasil usam e incorporam a Internet e as redes sociais. A obra faz parte de uma série da universidade britânica que compara o panorama em nove países. Na entrevista abaixo, Spyer aponta um abismo que separa o tipo de uso político das redes nas classes mais abastadas e nos estratos mais pobres do país e fala do impacto dos evangélicos nessas comunidades. O grupo impressionou tanto o autor que ele já prepara novo livro sobre o tema que, por ora, leva o título Crentes, uma revolução popular brasileira. Leia a entrevista completa no site do El País.   Fonte: El País

Clássico de Agatha Christie vira filme

O “melhor detetive do mundo”, Hercule Poirot ganhou um toque a mais de protagonismo e sensibilidade na nova produção do Assassinato no Expresso Oriente, que estreou nos cinemas em 2017. Este é o segundo filme baseado no livro homônimo, publicado por Agatha Christie nos anos 1930, que narra a viagem de um grupo de passageiros e um assassinato durante uma tempestade de neve. A primeira produção é de 1974, e segue o texto original ao priorizar a investigação e não a excentricidade do detetive. Nas várias histórias do detetive belga, ele é descrito como um senhor vaidoso, atento, meticuloso e cheio de manias. Nesta nova produção, o “senhorzinho” está imbatível, e ganhou até um tom filosófico, romântico e nostálgico – lembra a surpresa em 007 – Cassino Royale, quando James Bond se apaixona e até quase morre. Personalidade Interpretado por Kenneth Branagh, quem também dirige o filme após trabalhar em Thor, em 2011, e Cinderela, em 2015, Poirot aparece educado, com voz mansa e olhar sensível, em um retrato fiel ao “lorde belga” que se vê no texto de Agatha Christie – uma das poucas fidelidades, adianta-se. É uma abordagem diferente da vista em 1974: ali o detetive gritava, era arrogante e grosseiro. Na primeira produção, dirigida por Sidney Lumet (12 Homens e Uma Sentença, 1957), Poirot é o protagonista, mas “empresta sua importância” para os 12 passageiros suspeitos de terem cometido um dos crimes da trama. O telespectador se envolve com a história e o comportamento de cada um, assim como o leitor de Agatha acompanha a sequência dos relatos e procura um nexo entre os fatos. Já no novo filme, a inteligência de Poirot é o cerne do roteiro, assinado por Michael Green (Logan, 2017). E para honrá-la, a solução do crime é revelada aos poucos, e não apenas no final, como ocorre no livro e na produção de Lumet. As associações são apresentadas ao telespectador no mesmo ritmo em que são feitas por Poirot, estratégia de roteiro que nos prende ao detetive e não à história como um todo. É o oposto do que acontece no texto e do primeiro filme: trama, suspeitos e detetive formam uma única história. Surpresa A produção surpreendeu ao abordar questões de raça, classe social e preconceito entre nacionalidades. Para isso foi preciso mudar a identidade de dois personagens, e valeu a pena. Como se esperava, dado o avanço das técnicas cinematográficas, Branagh acertou no cenário: as comidas são apetitosas e envolventes, compreende-se a situação dramática em que o trem está e as cabines são mesmo de primeira classe. Ao jornal The Guardian o diretor disse que o objetivo era fazer o telespectador “sentir o cheiro do trem e da neve”. Deu certo. O suspense Quanto às cenas de suspense e ação, são tensas e boas, apesar de não constarem no livro. Características das grandes produções, elas tomaram o lugar das situações surpreendentes, como quando “provas” do crime são deixadas na cabine de Poirot – um susto a mais para o leitor. Já a produção de 1974 optou por manter as surpresas, ainda que em momentos diferentes da obra original. Mas uma das alterações parece descaso com o texto de Agatha: alguns vínculos entre os personagens estão diferentes, embora sem razão aparente para isso. De forma geral, o novo filme, produzido pela Fox, é mais sobre Poirot do que sobre o caso e a investigação. É bom para o admirador do detetive, mas os leitores de Agatha ou seguidores de Lumet esperavam algo a mais.   Fonte: IstoÉ

Livro “Altmetria para bibliotecários” está disponível para compra

O livro “Altmetria para bibliotecários: guia prático de métricas alternativas para a avaliação da produção científica” é um guia que explica de forma didática os principais conceitos e ferramentas de altmetria, com exercícios práticos para sua aplicação na avaliação da produção científica. A obra apresenta os conceitos básicos e principais aplicações das métricas alternativas, elucidando questões gerais e específicas a sua compreensão tendo como foco principal seu uso prático pelos profissionais bibliotecários. Editado pela Scortecci, a publicação tem autoria de Andréa Gonçalves do Nascimento e prefácio de Moreno Barros. Ronaldo Ferreira de Araújo produziu uma resenha sobre o livro na revista Em Questão. Clique aqui para ler. Você pode comprar a versão impressa neste endereço, ou baixar a o PDF gratuitamente neste site. Serviço: Livro: Altmetria para bibliotecários Autoria:  Andréa Gonçalves do Nascimento Scortecci Editora ISBN: 978-85-366-5254-2 Formato 14 x 21 cm 148 páginas 1ª edição 2017 Valor: R$ 35,00 + frete grátis (entrega em 12 dias úteis)

7ª edição do relatório “De Olho nas Metas” já está disponível

O relatório “De Olho nas Metas” é uma publicação bienal que traz o monitoramento dos indicadores das cinco mtas estabelecidas pelo movimento em 2006: 1) Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; 2) Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; 3) Todo aluno com aprendizado adequado ao seu ano; 4) Todo jovem de 19 anos com Ensino Médio concluído; 5) Investimento em Educação ampliado e bem gerido. O objetivo do relatório é mensurar e analisar a evolução de municípios, estados e da federação no que tange a acesso/atendimento, alfabetização, aprendizagem, fluxo escolar e investimento/gestão da educação pública brasileira. A sétima edição do “De Olho nas Metas” ainda conta com artigos inéditos e exclusivos sobre temas fundamentais para as políticas educacionais brasileiras como acesso, tecnologia, formação docente, protagonismo juvenil e financiamento. O Todos Pela Educação, fundado em 2006, é um movimento da sociedade civil brasileira que tem como missão contribuir para que até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, o país assegure a todas as crianças e jovens Educação Básica de qualidade. Apartidário e plural, congrega representantes de diferentes setores da sociedade, como gestores públicos, educadores, pais, alunos, pesquisadores, profissionais de imprensa, empresários e todas as pessoas ou organizações que são comprometidos com a garantia do direito a uma Educação de qualidade. Para baixar a publicação acesse esta página.