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Mais três acervos brasileiros vão integrar Memória do Mundo

O Brasil passa a ter mais três acervos no registro internacional do Programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). “Antonio Carlos Gomes: compositor de dois mundos”, o “arquivo pessoal de Nise da Silveira” e a “coleção educador Paulo Freire” serão certificados nesta quinta-feira, a partir das 18h, em cerimônia realizada na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. Criado em 1992, o Programa Memória do Mundo da Unesco reconhece como patrimônio da humanidade documentos, arquivos e bibliotecas de grande valor internacional, regional e nacional, inscrevendo-os nos registros e conferindo-lhes certificados que os identificam. Os critérios de seleção para a inscrição de um acervo documental na lista do Registro da Memória do Mundo estão relacionados à sua importância mundial e ao seu destacado valor universal. Submetido à Unesco por Brasil e Itália, o acervo de Carlos Gomes é custodiado por oito instituições, entre elas o Museu Histórico Nacional e o Museu Imperial – ambos integrantes da rede de museus do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entidade vinculada ao Ministério da Cultura. No acervo, constam documentos produzidos pelo compositor, que nunca foram apresentados por completo. Entre as mais famosas obras dele, está a ópera O Guarani. O arquivo pessoal de Nise da Silveira é custodiado pela Sociedade de Amigos do Museu do Inconsciente. Consiste em uma coleção com aproximadamente 8 mil itens, incluindo documentos textuais, iconográficos, bibliográficos e de mídia. É pioneira no Brasil no uso de terapia ocupacional e de atividades de expressão artística no tratamento de distúrbios psiquiátricos no Centro Psiquiátrico Nacional, na década de 1950. Já a coleção educador Paulo Freire, custodiada pela sua viúva, Nita Freire, e pelo Instituto Paulo Freire, é composta por uma vasta coleção de documentos ligados a áreas de educação popular, alfabetização de jovens e adultos, movimentos sociais, educação em política e ecopedagogia. O educador brasileiro atuou como professor e ativista social. Seus pensamentos influenciaram diversas áreas do conhecimento e introduziram o conceito de educação popular dentro e fora do Brasil. Outros acervos brasileiros Além dos três, há outros seis acervos brasileiros registrados no Programa. São eles: apresentações iconográficas e cartográficas da Guerra da Tríplice Aliança (submetido pelo Brasil e o Uruguai e recomendado para inscrição em 2015); arquivo arquitetônico de Oscar Niemeyer (submetido pelo Brasil e recomendado para inclusão em 2013); documentos relativos às viagens do Imperador Dom Pedro II no Brasil e no exterior (submetido pelo Brasil e recomendado para inclusão em 2013); arquivos da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (Westindische Compagnie – WC, submetido por oito países, incluindo o Brasil, e recomendado para inclusão em 2011); rede de informação e contrainformação do regime militar no Brasil (1964-1985) (submetido pelo Brasil e recomendado para inclusão em 2011); e coleção do Imperador: fotografia estrangeira e brasileira do século XIX (submetido pelo Brasil e recomendado para inclusão em 2003). Fonte: Ministério da Cultura, com informações do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)

Biblioteca Nacional divulga edital para programa de apoio à pesquisa

O edital prevê a seleção de pesquisadores para concessão de bolsas, visando incentivar a produção de trabalhos originais, desenvolvidos a partir de pesquisas no acervo da Fundação Biblioteca Nacional, em qualquer uma de suas áreas. Pelos termos do programa, a Fundação Biblioteca Nacional poderá conceder bolsas de pesquisa a doutores, com desembolso mensal, por um período de 1 (um) ano para pesquisadores brasileiros, natos ou naturalizados, ou estrangeiros com residência e visto permanentes no Brasil. Atenção: os projetos de pesquisa, cujas fontes estão no acervo da Divisão de Música e Arquivo Sonoro (DIMAS) e não foram ainda digitalizadas, não serão aceitos, pois o acesso ao acervo da DIMAS está suspenso em virtude das obras em curso no Palácio Gustavo Capanema. A seguir, confira o cronograma com os prazos e etapas do edital. Data Evento 23 de março Publicação do Edital no Diário Oficial da União. 23 de março Primeiro dia para o envio de inscrição. 11 de maio Último dia para o envio de inscrição, conforme indicações dos itens 5 e 6 deste edital. 25 de maio Publicação, no Portal da FBN, da lista de habilitação e abertura de prazo recursal. 30 de maio Último dia para a apresentação de recursos contra a decisão de inabilitação. 06 de junho Publicação, no Portal da FBN, do resultado da avaliação dos recursos apresentados. 29 de junho Divulgação no Portal da FBN, do resultado final, com os projetos aprovados e abertura de prazo para pedidos de reconsideração. 04 de julho Último dia para apresentação de pedidos de reconsideração. 12 de julho Divulgação da avaliação dos pedidos de reconsideração apresentados e publicação do resultado no Diário Oficial da União. >> Acesse o Edital do Programa de Apoio à Pesquisa 2018 (4161)   Fonte: Fundação Biblioteca Nacional

CDD deixará de ser impressa em inglês

A Classificação Decimal de Dewey (CDD) deixará de ser impressa em inglês. A informação disponibilizada na página da Online Computer Library Center (OCLC) aponta ainda que serão comercializados exemplares impressos somente até junho de 2018 ou até o fim da tiragem impressa. Veja a nota na íntegra: A Classificação Decimal de Dewey (CDD) é frequentemente atualizada pela equipe editorial da Dewey. Essas alterações estão disponíveis na plataforma WebDewey sempre até o dia seguinte. Consequentemente, as edições impressas, com ciclos de publicação de vários anos, tornam-se obsoletas muito rapidamente. Em um esforço para fornecer às bibliotecas as informações mais atualizadas disponíveis, a OCLC decidiu descontinuar a publicação de edições impressas em inglês da CDD. Isso significa que:   Todas as cópias restantes da edição impressa CDD23 foram vendidas e continuaremos vendendo as edições Abridged 15 e 200 Religion Class até junho de 2018 ou até que as cópias atuais sejam esgotadas. As atualizações continuarão a ser publicadas via WebDewey, mas não serão mais publicadas na página de atualização dos Serviços Dewey após junho de 2018. As edições impressas não inglesas existentes da Dewey continuarão disponíveis a partir de nossos parceiros de tradução. A CDD continuará a ser atualizada e expandida para atender às necessidades da comunidade de bibliotecas. A WebDewey continuará a se beneficiar dessas mudanças e essa decisão não afetará nem alterará as importantes contribuições da equipe editorial da Dewey. Para saber mais, acesse esta página.

Biblioteca Brasiliana da USP começa a publicar livros

Uma biblioteca que publica livros. Essa é a mais nova empreitada da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP. Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a instituição inaugurou em 2017 a Publicações BBM, selo sob coordenação editorial do professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP Plinio Martins Filho. Desde o ano passado, a biblioteca traz a público obras concebidas a partir do seu acervo e de atividades ligadas à instituição. É um índice, ainda em gestação, da polivalência e efervescência de suas atividades culturais. “Toda grande biblioteca tem acervos e atividades que, de alguma forma, terminam se transformando em livros”, comenta Plinio Martins. O projeto começou com Arquivo Zila Mamede – Inventário. Uma obra de referência, elenca o acervo documental da bibliotecária, pesquisadora e poetisa Zila Mamede, hoje sob custódia da BBM. Elaborado pelo ex-coordenador da Seção de Arquivo da biblioteca, José Francisco Guelfi Campos, o livro cataloga a documentação de Zila, cuja maior parte se refere às suas pesquisas sobre a obra do poeta João Cabral de Melo Neto, incluindo correspondências, notícias, resenhas e reportagens. Nomes como Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e o próprio João Cabral fazem parte dos destinatários das questões e análises da pesquisadora. Segundo Martins, a publicação é o início de uma série que pretende divulgar os arquivos pessoais guardados na BBM. “As pessoas precisam saber que esses acervos existem, porque a Brasiliana não é uma biblioteca de consulta. Você precisa fazer com que esse acervo seja conhecido para que os pesquisadores tenham interesse.” Diferente de uma instituição convencional, a BBM disponibiliza seu acervo apenas para pesquisa, sem empréstimos de livros ou consultas espontâneas. Também de caráter mais técnico é o Glossário Visual de Conservação – Um Guia de Danos Comuns em Papéis e Livros, de Camila Zanon Paglione. Produzido originalmente como material de apoio para estagiários do Laboratório de Conservação Preventiva Guita Mindlin, o livreto ilustrado é uma introdução didática e sintética para quem deseja explorar o ramo da conservação. Mais abrangente é o livro As Bibliotecas de Maria Bonomi, da colunista do Jornal da USP e professora da ECA Marisa Midori Deaecto. A docente apresenta um breve histórico de 23 bibliotecas ao redor do mundo, tendo como base as gravuras feitas por Maria Bonomi para o sexto número da revista Livro, do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição (Nele) da USP, e que estiveram expostas na biblioteca em 2017. Pareando os textos, o volume elenca reproduções das matrizes e das impressões de cada gravura. Dois dos volumes lançados são dedicados ao bibliotecário e bibliófilo Rubens Borba de Moraes, cuja biblioteca brasiliana, dedicada principalmente aos autores coloniais, também faz parte da BBM. A primeira obra, Cartas de Rubens Borba de Moraes ao Livreiro Português António Tavares de Carvalho, foi organizada pelo próprio Martins. Trata-se da reunião da correspondência enviada pelo brasileiro ao livreiro de além-mar, desde 1961 até 1985. Nas linhas e na passagem do tempo, é possível compreender não só o pensamento e os interesses intelectuais de Moraes, como também entrever os aspectos políticos e sociais e as transformações pelas quais o País passava. Leia mais aqui. A outra obra reúne os comentários que Moraes registrou nos livros de sua própria biblioteca. Rubens Borba de Moraes – Anotações de um Bibliófilo, da curadora da BBM Cristina Antunes, faz um exaustivo catálogo da marginália produzida pelo bibliotecário ao longo das 1.752 obras de sua coleção. Junto com a relação das notas, a edição reproduz diversas capas e folhas de rosto dos títulos da biblioteca. Leia mais aqui. “Rubens Borba de Moraes, junto com José Mindlin, possibilitou a existência de uma biblioteca como esta”, pontua Martin, referindo-se à BBM. “Se não fossem eles, onde estaria esse acervo? Essas pessoas precisam ser conhecidas.” Exatamente por isso Moraes continua no horizonte dos próximos lançamentos do selo. Segundo Martins, uma edição de luxo de sua principal obra, O Bibliófilo Aprendiz, será publicada em parceria com o Sesi. Além dela, um inventário similar ao de Zila também está sendo preparado. Outro projeto para o selo inclui uma série sobre a iconografia presente nos livros da BBM. De acordo com Martins, o primeiro volume será sobre aves retratadas por viajantes em terras brasileiras. Um segundo livro, sobre o Rio de Janeiro, também está sendo preparado. Ainda estão nos planos do selo uma revista, trazendo textos oriundos de seminários, cursos e eventos realizadas na biblioteca e edições fac-símile de obras de sua coleção. As publicações contam com a distribuição da Editora da USP (Edusp) e podem ser encontradas em suas livrarias. Também estão disponíveis gratuitamente e na íntegra no site da BBM (https://www.bbm.usp.br/publicacoes).   Fonte: USP, Luiz Prado

Brasileiros estão na lista de finalistas do Excellence Award 2018 da Feira do Livro de Londres

A Feira do Livro de Londres (10 a 12 de abril) anunciou esse mês, os finalistas do Excellence Award 2018. Neste ano, o Brasil é o líder com cinco indicações entre os finalistas, à frente de países como EUA (4), Canadá (2) e Austrália (2). A Editora Atheneu concorre na categoria Editores Acadêmicos e Profissionais, ao lado da holandesa Brill Publishers e a suíça International Labour Organization (ILO) Publications. Clique aqui e confira a matéria na íntegra. Fonte: Câmara Brasileira do Livro

Professores e bibliotecários também sonham com os clubes de leitura

Seis em cada dez professores e bibliotecários brasileiros gostariam de poder participar de algum clube de leitura em que pudessem falar sobre os livros que acabaram de ler – e outros três afirmam se tivessem tempo e oportunidade talvez também participassem. Esse é um dos resultados da pesquisa Clubes de Leitura Entre Professores e Bibliotecários no Brasil, realizada pela Fundação Observatório do Livro e da Leitura. O estudo mostra que mais de dois terços dos professores e bibliotecários, que são os principais formadores de novos leitores, nunca estiveram, pessoalmente, em algum clube de leitura. No entanto, 98% deles adorariam poder conversar sobre suas próprias leituras com outras pessoas. Contudo, apenas 34,6% deles afirmam que raramente têm oportunidade de fazer isso. A pesquisa, que ouviu 355 profissionais ligados à área da leitura em todos os estados (69,9% são mulheres, com presença mais acentuada entre 30 e 60 anos de idade), constatou, ainda, que 48,9% dos entrevistados leem entre uma e duas horas por dia, e que 34,2% permanecem com os livros abertos nas mãos entre duas e três horas diárias. Os romances são os preferidos, seguidos pelos Contos e os títulos relacionados às suas atividades profissionais. As livrarias físicas continuam a ser a principal fonte de abastecimento para professores e bibliotecários: 84,8% compram seus livros por esse canal. Mas pelo menos sete em cada deles já fazem suas compras de livros pela internet. Também chama a atenção a quantidade de profissionais da área (47,6%) que baixam, gratuitamente, livros digitais pela web, em formatos que vão do ePub ao tradicional PDF, sejam obras em domínio público ou não. “Os resultados indicam que profissionais que atuam com a questão da leitura no Brasil, e são poderosos influenciadores, também têm suas próprias necessidades enquanto leitores que também são”, observa o presidente do Observatório, Galeno Amorim, que coordenou o estudo. Outro traço de comportamento que também chamou sua atenção é a maior presença desses profissionais, das várias gerações, com as mídias sociais e que o meio digital, ao contrário do que os pessimistas esperavam, tem complementado o físico e não meramente o substituído. As livrarias físicas continuam a ser a principal fonte de abastecimento para professores e bibliotecários: 84,8% compram seus livros por esse canal. Mas pelo menos sete em cada deles já fazem suas compras de livros pela internet. Também chama a atenção a quantidade de profissionais da área (47,6%) que baixam, gratuitamente, livros digitais pela web, em formatos que vão do ePub ao tradicional PDF, sejam obras em domínio público ou não. “Os resultados indicam que profissionais que atuam com a questão da leitura no Brasil, e são poderosos influenciadores, também têm suas próprias necessidades enquanto leitores que também são”, observa o presidente do Observatório, Galeno Amorim, que coordenou o estudo. Outro traço de comportamento que também chamou sua atenção é a maior presença desses profissionais, das várias gerações, com as mídias sociais e que o meio digital, ao contrário do que os pessimistas esperavam, tem complementado o físico e não meramente o substituído. Fonte: Blog do Galeno

É preciso questionar as regras que me fizeram ser reconhecida apenas aos 71 anos, diz escritora Conceição Evaristo

A escritora Conceição Evaristo mal se lembra de ter referências masculinas ao seu redor em seus anos de formação, crescendo cercada de mulheres negras que trabalhavam como cozinheiras, lavadeiras e empregadas, profissões tão humildes como a casa pobre em que vivia com a mãe e os nove irmãos e irmãs na favela do Pendura Saia, em Belo Horizonte. Foi com essas mulheres, que completaram a alfabetização junto com a nova geração de filhos e sobrinhos que chegava, que ela teve sua formação – e aprendeu a lição de fortaleza. Não a fortaleza folclórica que por vezes se atribui a “um povo negro que não sente dor, que está sempre a cantar, que tem uma alegria já por herança”, critica, e sim a fortaleza da resiliência “que nos agrega” e “que nos salva”. A escritora mineira, que hoje vive em Macaé (RJ), está prestes e embarcar para Paris, onde vai lançar a edição francesa do livro Insubmissas Lágrimas de Mulheres e participar de mesas literárias no Salão do Livro de Paris. Em conversa com a BBC Brasil, Conceição questiona as dinâmicas que tornam a ascensão social e profissional tão difícil para mulheres e para negros no Brasil. Leia os principais trechos da entrevista dada à BBC Brasil   Fonte: BBC Brasil, Júlia Dias Carneiro

Plano Nacional de Educação prevê que até 2020 todas as escolas públicas tenham biblioteca

O Plano Nacional de Educação aprovado em 2010 prevê que todas as escolas públicas do país tenham biblioteca até 2020. Mas de acordo com o Censo Escolar de 2017, metade das escolas dos anos iniciais do ensino fundamental ainda não contam uma biblioteca. Um projeto em discussão no Senado (PLC 28/2012) quer garantir parâmetros mínimos para as bibliotecas escolares. A senadora Ângela Portela (PDT-RR), ressalta que muitos estudantes só tem contato com livros na biblioteca escolar e, por isso, o espaço deve ser atraente. Você pode ouvir a reportagem de Rodrigo Resende, na Rádio Senado.   (Com informações do Senado Notícias)

Comemore o Dia Mundial da Poesia

O Dia Mundial da Poesia foi criada pela UNESCO em 1999 estimular a produção e celebrar a poesia como forma de arte em todo o mundo. Diversas atividades acontecem em centros culturais, casas de culturas, bibliotecas, livrarias e escolas pelo mundo. É comum a organização de saraus literários para incentivar a leitura de poemas e a produção de textos poéticos. Além disso, são realizadas visitas às bibliotecas onde os estudantes escolhem e leem livros de grandes poetas. Para atividades dentro da escola, é possível organizar eventos literários, produção de cartazes ou mesmo de poemas pelos alunos. Alguns desses eventos podem incluir um concurso literários, onde seja eleita a melhor produção. A leitura de poemas na sala de aula pode ser uma boa opção para despertar nos alunos o gosto pela poesia. Poesia x Poema Você sabe a diferença entre poesia e poema? De acordo com o dicionário Aurélio, poesia é a “Arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados”, enquanto poema é “Obra em verso ou não em que há poesia”. No Brasil O “Dia da Poesia” foi oficializado através da Lei n° 13.131 de 03 de junho de 2015. “Art. 1º É instituído o Dia Nacional da Poesia a ser celebrado, anualmente, no dia 31 de outubro, em homenagem à data de nascimento de Carlos Drummond de Andrade.” A data faz referência ao dia do nascimento do escritor modernista Carlos Drummond de Andrade. Drummond é um dos nomes mais destacados da literatura brasileira. Até então, o Dia da Poesia era celebrado em 14 de março, nascimento do poeta romântico Castro Alves. O site Listas Literárias relacionou dez dos melhores poetas brasileiros. São eles: Castro Alves, Mário Quintana, Cecília Meireles, Mário de Andrade, Olavo Bilac, Ferreira Gullar, Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Augusto dos Anjos e Raul Bopp. E ai? Você concorda com a lista?  

Bibliotecário defende adoção de e-books em tese de doutorado

O bibliotecário Charles Rodrigues, servidor da Biblioteca Pública Municipal e Escolar Norberto Cândido Silveira Júnior, defendeu tese de doutorado em Ciência da Informação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), recentemente. A pesquisa intitulada “Critério para adoção de e-book em bibliotecas diante do Paradigma da Computação nas Nuvens”, recebeu a orientação do professor Angel Freddy Godoy Viera. A pesquisa propõe critérios e indicadores para a adoção de e-book em bibliotecas. “Tornou-se emergentes as pesquisas nos ambientes de bibliotecas sobre as necessidades de alterações das políticas de avaliação e de desenvolvimento de acervo no contexto de uso intensivo de dispositivos eletrônicos, conteúdos digitais e computação nas nuvens. Especialmente, tornou-se salutar a proposição de critérios e indicadores que possam orientar os gestores das bibliotecas no processo de adoção de e-books”, explica Charles Rodrigues. Segundo o bibliotecário, a diversidade de questões que envolvem o ambiente digital é o principal desafio para as bibliotecas, as editoras e os fornecedores. “Assim, busca-se encontrar modelos de licenciamento viáveis que conciliem a necessidade de cobrir os custos das editoras, as recompensas aos autores e o respeito aos direitos de propriedade intelectual com a necessidade de fornecer acesso rápido, fácil e barato ao conteúdo digital”, ressalta. Para Rodrigues, os e-books têm aumentado a complexidade do trabalho dos bibliotecários, os quais necessitam estar a par das mudanças nas plataformas tecnológicas e das questões contratuais complicadas que envolvem a propriedade e o acesso aos conteúdos digitais e a gestão das coleções. “Da mesma forma, os fornecedores têm buscado uma ampla gama de abordagens para continuar a oferecer e-books para as bibliotecas, da mesma forma que oferecem livros impressos”, comenta. É importante destacar que as bibliotecas desempenham um papel fundamental na promoção continuada da cultura de leitura e na formação do hábito de leitura na sociedade atual. “Dessa forma, esta pesquisa contribui com a sociedade ao apresentar uma proposta que possibilita subsidiar políticas de avaliação e desenvolvimento de acervos, projetos, programas e ações em torno da adoção de e-books em diferentes tipos de bibliotecas”, finaliza. Mais informações sobre o estudo podem ser obtidas pelo e-mail falecomcharles@yahoo.com.br. Fonte: Prefeitura de Itajaí