A Biblioteca e a BNCC: 12 Motivos que geram maior engajamento dos estudantes à Biblioteca Escolar
Desde o nascimento até sua vida adulta, os campos do conhecimento que experimentamos perpassam pelas formas da escuta, da fala, do pensamento e da imaginação. A biblioteca, enquanto local de acesso à ciência e ao lúdico, oferece inúmeras oportunidades para o exercício da autonomia e acesso ao conhecimento. Veja abaixo 12 Motivos que listamos para um melhor engajamento dos estudantes à Biblioteca Escolar! 1. Fazer parte de Fazer parte de um espaço Fazer parte de virtual divertido e interativo O mundo está cada vez mais digital e as pessoas estão cada vez mais conectadas! Uma biblioteca com pensamento contemporâneo tem de prever formas de atender às demandas tecnológico/educacionais do estudante, criando serviços para que ele participe de forma interativa da vida da escola e da biblioteca! Assim, interagir, indicar, avaliar, favoritar e também resenhar obras já lidas entre os grupos é uma boa pedida! Leitura de livros físicos e virtuais são parte de uma mesma história porque a plataforma da biblioteca deve ter recursos tecnológicos para deixar todos seus usuários a par das publicações de informações, notícias, eventos, citações, enquetes e notificações em tempo real. 2. Ler pode ser cada vez mais divertido e prazeroso! Novos tempos pedem que a biblioteca esteja cada vez mais integrada aos processos pedagógicos da escola! Por isso, as publicações do acervo da biblioteca devem ficar dispostos de maneira diferenciada na área de pesquisa do estudante. De preferência individualizada com recomendações de livros, aquisições recentes da biblioteca, sugestões de fóruns, listas, amigos e muito mais! 3. Quando estudamos em grupos aprendemos mais! A A biblioteca deve oferecer serviços diferenciados para que qualquer usuário possa criar grupos, listas ou fóruns de discussão. Criar espaços virtuais e locais para que grupos de leitura literária ou de pesquisa se reúnam, oportunizando a todos interagir de forma didática. Uma boa plataforma de Rede Social de Leitores pode proporcionar isso! 4. Quando lemos algo de que gostamos queremos compartilhar a experiência! O que é bom a gente indica, correto? A partir dos serviços da biblioteca o estudante deve poder consultar obras (livros, áudios, vídeos, revistas, etc.) e indicá-las a um amigo específico ou a um grupo de amigos. Com projetos de interação via plataforma da biblioteca, o estudante deve ter acesso a ferramentas para avaliar cada publicação do acervo e ter, a partir de um ranking, acesso aos resultados das médias das avaliações globais dos demais colegas da escola para compartilhar a experiência! 5. Porque é muito bom ter amigos! Escola é espaçotempo de múltiplas aprendizagens! E poder convidar amigos para fazer parte da sua rede de leitura é uma ótima oportunidade para o estudante compartilhar conhecimentos. Via serviços da biblioteca, o estudante pode convidar colegas e professores para fazer parte da sua rede pessoal de amigos. É um momento especial em que é possível ver o que o amigo curtiu, avaliou, que livros leu, suas listas de leitura e muito mais! Mas como nem tudo no mundo é para compartilhar com o público em geral, a biblioteca deve prever a privacidade do estudante para que ele se sinta a vontade para partilhar ou não com os colegas suas atividades leitoras. 6. A produção escrita faz parte do dia a dia de um mundo conectado! Às vezes, somente as informações técnicas de uma obra não são suficientes para convencer alguém a lê-la! Aí, o recurso de resenhar obras entra em ação! A biblioteca pode usar recursos para que o estudante tenha a oportunidade de ler uma obra e produzir uma resenha de modo a ajudar outro leitor a decidir sua leitura. É um momento especial pois, além da contribuição escrita do leitor, há a interação entre leitores, obras e opiniões! 7. Quero Ler! Quero ler! Imagine se você vê um livro na estante mas não pode lê-lo naquele momento? Isso é frustrante e, às vezes, causa uma certa ansiedade. Que tal se o estudante marcar o livro para ler depois? Então, via recursos tecnológicos a biblioteca deve possibilitar ao estudante que ele marque uma a obra para lê-la depois,seria como montar uma prateleira virtual dos livros que a biblioteca possui e ele tem interesse de ler. Assim o usuário cria sua lista individual de obras para ler no futuro. 8. A biblioteca é parceira da direção nos processos pedagógicos da escola! O Brasil está em um momento muito especial na Educação. Com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as escolas tem mais clareza de onde se querem chegar no momento da criação e elaboração de seus currículos. E a biblioteca é o espaço onde várias proposições podem se consolidar. Mas não basta apenas ter o espaço, elas tem de se modernizar para acompanhar as novas formas como se ensina ou se aprende na sociedade! A Biblioteca pode ser uma grande parceira da escola nesse momento e deve trazer à direção propostas diferenciadas de serviços utilizando tecnologias educacionais, de preferência que tenham aderência às propostas da BNCC. 9. Pelo direito ao desenvolvimento e à aprendizagem A Biblioteca da escola é um espaço de múltiplas experiências. Espaço de produção e compartilhamento do conhecimento e também de convivência, trocas e lazer. É importante que esteja em consonância com o projeto pedagógico escolar e que comungue de seus valores. Isso também vale para os ambientes virtuais que atendem o estudante. Estes ambientes virtuais devem refletir o que a escola pensa, planeja e age, e devem ser lugar de aprendizagem, usabilidade, interação e confiabilidade. 10. O estudante crítico e reflexivo De acordo com Willian Glasser, “a boa educação é aquela em que o professor pede para que seus alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento dos estudantes”. Assim, o estudante precisa de espaços, tanto físicos quanto virtuais, para exercer seu direito de aprendizagem e conhecimento. Nesse momento, a biblioteca da escola é de suma importância para o exercício desse direito e as tecnologias educacionais são ótimas parceiras para atingir esse objetivo. Dessa forma, dialogar, interpretar, comunicar, argumentar, elaborar etc., são competências essenciais que podem ser
Inclusão digital: sua Biblioteca no futuro!
Por que investir em modernização da Biblioteca será sua grande oportunidade de crescimento? A Biblioteca é uma inesgotável fonte de conhecimento e, uma forte aliada das instituições de ensino, propiciando um ambiente acolhedor de aprendizado, estudos, reflexão, discussão e desenvolvimento para quem a utiliza. A constante evolução tecnológica e a internet já estimulam a modificação do modelo da antiga biblioteca e, cada dia mais, é necessário à modernização. Existe uma diversidade de livros digitais e softwares, entre muitas outras inovações que a tecnologia proporciona ao segmento. Investir na modernização da Biblioteca é um grande diferencial para sua instituição A Biblioteca é suporte aos profissionais de educação na construção de material rico para estudo e desenvolvimento dos estudantes. Os professores também contam com um apoio extra para produzir aulas incríveis. A tecnologia permite aperfeiçoar os processos de uma Biblioteca, como a organização, acesso e, principalmente, aumentar a disseminação das informações, melhorando a comunicação. As Bibliotecas podem apresentar um serviço cada vez mais qualificado. Grande parte das Bibliotecas brasileiras ainda não está avançando na utilização das novas tecnologias. É fundamental incentivar a modernização para que esses ambientes sejam mais democratizados e disseminadores do conhecimento. A inclusão digital melhora a metodologia de ensino A modernização das Bibliotecas propicia aos estudantes adquirirem novos conhecimentos a partir de uma nova metodologia de ensino em que o digital ajuda na imersão no universo literário, despertando a imaginação, aprimorando a escrita e a compreensão da língua portuguesa com descoberta de novas culturas e ciências, trabalhando mais a concentração, entre muitos outros aspectos. A sua Biblioteca já está na era digital? Conheça o i10 Bibliotecas e modernize sua Biblioteca: clique aqui para saber mais. Cadastre-se e tenha nossa. Clique aqui e solicite uma visita técnica para conferir todos os recursos disponíveis em nossas soluções. Em casos de dúvidas entre contato conosco pelo e-mail: atendimento@praxis.com
Inclusão digital: sua Biblioteca no futuro!
Por que investir em modernização da Biblioteca será sua grande oportunidade de crescimento? A Biblioteca é uma inesgotável fonte de conhecimento e, uma forte aliada das instituições de ensino, propiciando um ambiente acolhedor de aprendizado, estudos, reflexão, discussão e desenvolvimento para quem a utiliza. A constante evolução tecnológica e a internet já estimulam a modificação do modelo da antiga biblioteca e, cada dia mais, é necessário à modernização. Existe uma diversidade de livros digitais e softwares, entre muitas outras inovações que a tecnologia proporciona ao segmento. Investir na modernização da Biblioteca é um grande diferencial para sua instituição A Biblioteca é suporte aos profissionais de educação na construção de material rico para estudo e desenvolvimento dos estudantes. Os professores também contam com um apoio extra para produzir aulas incríveis. A tecnologia permite aperfeiçoar os processos de uma Biblioteca, como a organização, acesso e, principalmente, aumentar a disseminação das informações, melhorando a comunicação. As Bibliotecas podem apresentar um serviço cada vez mais qualificado. Grande parte das Bibliotecas brasileiras ainda não está avançando na utilização das novas tecnologias. É fundamental incentivar a modernização para que esses ambientes sejam mais democratizados e disseminadores do conhecimento. A inclusão digital melhora a metodologia de ensino A modernização das Bibliotecas propicia aos estudantes adquirirem novos conhecimentos a partir de uma nova metodologia de ensino em que o digital ajuda na imersão no universo literário, despertando a imaginação, aprimorando a escrita e a compreensão da língua portuguesa com descoberta de novas culturas e ciências, trabalhando mais a concentração, entre muitos outros aspectos. A sua Biblioteca já está na era digital? Conheça o i10 Bibliotecas e modernize sua Biblioteca: clique aqui para saber mais. Cadastre-se e tenha nossa. Clique aqui e solicite uma visita técnica para conferir todos os recursos disponíveis em nossas soluções. Em casos de dúvidas entre contato conosco pelo e-mail: atendimento@praxis.com
Participe do “Circuito i10 Bibliotecas Download de Conhecimento”, em Vila Velha
Com o intuito de trazer em pauta a discussão sobre tecnologia e inovação no âmbito educacional, a Praxis Softwares Gerenciais promove o Circuito i10 Bibliotecas Download do Conhecimento, em Vila Velha (ES) Um circuito gratuito, com palestrantes renomados em seus segmentos em assuntos variados. Haverá emissão de certificado. Faça sua inscrição! Em setembro também teremos a palestrante Rosana Mont’Alverne falando sobre leitura e contação de histórias. Aguarde em breve mais informações!
Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprova proposta para incentivar construção e ampliação de bibliotecas públicas
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta para que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios sejam obrigados a destinar verbas orçamentárias para a manutenção e aquisição de acervo para bibliotecas públicas, inclusive as de instituições de ensino públicas. A proposta altera a Lei do Livro (10.753/03). O texto também inclui obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma de bibliotecas no Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), previsto na Lei 12.462/11 para agilizar as licitações públicas. O relator, deputado Diego Garcia (Pode-PR), recomendou a aprovação da matéria. “Em um país em que a leitura não faz parte do cotidiano da maior parte das famílias, as bibliotecas públicas e escolares devem assumir o papel estratégico de promover o encontro entre o livro e o leitor”, disse. O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Cultura para o Projeto de Lei 3231/15, do deputado Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), com duas alterações feitas por Diego Garcia. A primeira subemenda do relator altera trecho do substitutivo para estabelecer que o uso de incentivos previstos na Lei Rouanet (8.313/91) para construção, manutenção e ampliação predial de bibliotecas, museus, arquivos e cinematecas se restringirá a instituições que sejam não apenas públicas, mas também abertas ao público. A segunda subemenda suprime artigo do substitutivo que reduzia a zero as alíquotas de PIS/Cofins nos equipamentos e materiais de construção a serem utilizados diretamente na construção, manutenção e ampliação predial de bibliotecas públicas. Segundo Diego Garcia, a isenção de PIS/Cofins não surtirá efeitos. “Tais tributos são devidos em razão das receitas auferidas pelos responsáveis pela venda do equipamento ou do material de construção, e o dever de pagar o tributo é do vendedor”, explicou. “Mas o vendedor, que se beneficiará da isenção, nada influi na decisão de construir ou não nova biblioteca pública.” Tramitação O projeto, que tramita em caráter conclusivo e já havia sido aprovado pela Comissão de Cultura, ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. >> Leia a íntegra da proposta PL-3231/2015 Fonte: Agência Câmara Notícias Reportagem: Ralph Machado Edição: Marcelo Oliveira
Movimento Recode: indique uma biblioteca para reprogramar o futuro dos jovens
O Movimento Recode é um chamado a pessoas de todo o Brasil que queiram fazer parte de uma grande rede para ampliar as oportunidades de jovens de 14 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social. Como parceira, a biblioteca pública municipal ou comunitária poderá oferecer gratuitamente os cursos Recode com metodologia própria voltados ao uso consciente, ético e cidadão da tecnologia. A Recode é uma organização social voltada ao empoderamento digital, que busca formar jovens autônomos, conscientes e conectados a partir do uso da tecnologia. Com mais de 20 anos de atuação em tecnologia, formação de redes e cidadania, a organização atua em parceria com bibliotecas, escolas públicas e instituições comunitárias visando formar uma grande rede que promova uma nova consciência e gere oportunidades aos jovens brasileiros em situação de vulnerabilidade social. A organização faz parte de uma rede presente em 7 países e já impactou até hoje mais de 1,7 milhão de vidas. A biblioteca deve possuir no mínimo 3 computadores com acesso à Internet para uso do público. Mais informações sobre o Movimento Recode e a ficha de inscrição podem ser acessadas no site: www.recode.org.br/movimentorecode. Ao participar do Movimento Recode, bibliotecas públicas e comunitárias de todo o Brasil terão a chance de oferecer os cursos online para a comunidade do entorno da biblioteca, especialmente para o público jovem (14 a 29 anos), e contribuir para o empoderamento digital desse público. A ação com bibliotecas é realizada pela ONG Recode com o apoio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB). Benefícios • Incremento na programação das bibliotecas, possibilitando atração de novos frequentadores. • Acesso e certificação ao curso online “Biblioteca como Agente de Transformação” na plataforma Recode para profissionais de bibliotecas. O curso foi elaborado pela Recode em parceria com a Caravan Studios e patrocínio da Fundação Bill & Melinda Gates e capacita o profissional de biblioteca a realizar uma programação com base na pesquisa da comunidade. • Envio de Mídia Kit pela Recode para apoiar as bibliotecas participantes na divulgação e mobilização de jovens para a realização dos cursos na comunidade (posts, release, etc). Informações complementares: As bibliotecas que participam do programa Conecta Biblioteca podem participar do Movimento Recode. Para isso, basta preencher a ficha de inscrição no site www.recode.org.br/movimentorecode. • Para o Movimento Recode não há critérios de seleção por número máximo de habitantes ou IDH dos municípios, apenas será necessário que a biblioteca tenha 3 computadores e internet para uso do público que frequenta a biblioteca. • Para o Movimento Recode não estão previstos encontros presenciais. • As bibliotecas inscritas, dentro dos critérios estabelecidos, receberão material de orientação para cadastro da biblioteca e do aluno na plataforma. • Os jovens inscritos terão o prazo máximo até o dia 31.12.2018 para concluir os cursos oferecidos na biblioteca. Essa é uma ação realizada pela ONG Recode. Informações: contato@recode.org.br e (21) 2558-5695
O que a arquitetura das bibliotecas públicas diz sobre os países
Este mês, livros serão retirados de suas abarrotadas e empoeiradas áreas de reclusão na antiga Biblioteca Nacional da Grécia e cuidadosamente colocados em carrinhos de mão. Mais de 2 milhões de itens, incluindo uma coleção de 4.500 manuscritos datados do século 9 ao 19, farão a viagem pelas movimentadas ruas do venerável edifício neoclássico no coração de Atenas para sua nova casa no Centro Cultural Fundação Stavros Niarchos. A jornada desses livros mapeia cuidadosamente o que aconteceu com a arquitetura das bibliotecas nacionais em todo o mundo. A antiga casa dos livros, concluída em 1903, foi projetada como um templo do conhecimento a ser usado por uma elite acadêmica limitada. Ao contrário da antiga biblioteca, o novo local tem poucas referências à linguagem arquitetônica da Grécia antiga. Procura transmitir a ideia de uma nação moderna, em paz com a sua história, mas também capaz de se expressar numa linguagem contemporânea. Em vez de um edifício quase religioso, situado dentro de um parque ornamental de 20 hectares, esse parque é apoiado sobre a estrutura angular: para entrar na biblioteca, os visitantes devem passar por uma espécie de caverna de fachada de vidro emoldurada por plantas. Ao fazer isso, serão recebidos por um paredão repleto de livros, de cinco andares de altura. A literatura – e a literatura moderna, em particular – é apresentada como sendo o suporte estrutural do imóvel, como os livros o são para o parque aberto acima. A nova biblioteca nacional no Catar também se alimenta de ideias em evolução sobre modernidade e democracia no país. Quando o prédio, que custou no mínimo US$ 300 milhões, foi encomendado pela primeira vez em 2006, era simplesmente uma instalação para a expansão do bairro universitário em Doha. Uma das arquitetas, Ellen van Loon, do OMA, diz que eles tentaram relacionar o edifício ao ambiente construtivo em rápida mutação do Catar. “O projeto emergiu de uma visita ao Catar e do raciocínio sobre as condições do local e a percepção de que a socialização no país acontece em shoppings ou hotéis. Uma biblioteca, no entanto, é um prédio público – um prédio muito bom para a vida social da população local.” O conceito comoveu as aspirações da liderança do Catar de ser vista como formada por líderes esclarecidos. O edifício é um espetáculo em transparência e abertura: enormes treliças de aço e colunas de concreto criam um vasto espaço no qual a maioria dos 1,5 milhão de livros da biblioteca é exibida. Salas especializadas para conservação e estudo tranquilo ficam ocultas sob as rampas inclinadas, e o espaço principal é essencialmente uma praça pública com ar condicionado revestida de mármore. E está sendo tratado como tal. Com palestras, concertos e eventos para crianças, a biblioteca é popular e tudo, menos um lugar de quietude. De acordo com Ellen van Loon, “o cliente percebeu assim que viu o prédio, que ele deveria ser um edifício público”, e nacional, principalmente. A biblioteca também consegue articular a tradição de uma maneira engenhosa. Uma seção subterrânea de mármore iraniano estriado armazena e exibe publicações do patrimônio. Em um país que é sensível à acusação de ter uma limitada riqueza cultural antes da descoberta do petróleo, esse embasamento de tesouros textuais é uma clara refutação. O item mais importante da coleção é a Tabula Asiae VI (também conhecida como o Sexto Mapa da Ásia), impressa em Roma em 1478, que foi o primeiro mapa impresso a mencionar o Catar. O patrimônio cultural é novamente retratado como um alicerce sobre o qual se fundamenta o Estado árabe e sua relação evolutiva com a democracia. No entanto, nenhuma tentativa tão ousada de transmitir o significado de uma biblioteca nacional por meio de analogia geológica foi feita do que em Riga, na Letônia. Gunnar Birkert, o arquiteto, deixou claro que seu projeto era uma referência ao conto popular A Princesa na Montanha de Vidro, que foi adaptado no início do século 20 como uma metáfora para o despertar nacional. Sua grande montanha de vidro que agora domina a margem oeste do rio Daugava e talvez seja a expressão arquitetônica chave da independência da Letônia em relação ao domínio soviético. Essas tradições folclóricas alimentaram a identidade nacional durante a ocupação, apesar de serem frequentemente banidas por apparatchiks (funcionários do Partido Comunista) leais a Moscou. Ao contrário das torres em blocos retilíneos da era comunista, a biblioteca, embora se equipare a eles em altura, é suave e chanfrada. Não foi barata. O estado pagou mais de US$ 194 milhões pelo prédio desde que começou a construção em 2004. Se eles forem bem-sucedidos, isso significaria que cada letão terá pago pouco mais de US$ 100 pelo prédio. O que eles receberam por esse dinheiro é surpreendente na intensidade e na escala de seu simbolismo. O átrio é dominado por outra alegoria familiar às bibliotecas modernas: um paredão de livros de cinco andares, chamado “A estante do povo”. Os cidadãos da Letônia doaram dezenas de milhares de livros, transmitindo tanto o significado emocional da literatura quanto seu poder intelectual. À medida que mais e mais livros são produzidos e as bibliotecas nacionais aumentam de tamanho, os arquitetos terão maior potencial para fazer declarações emotivas sobre a literatura sustentando a identidade nacional. Em O Corcunda de Notre Dame (1831), Victor Hugo observou que, no final da Idade Média, a impressão ameaçava a arquitetura como o meio dominante de a igreja transmitir um significado cultural. “O livro de pedra, tão sólido e tão duradouro, daria lugar ao livro de papel, mais sólido e mais duradouro ainda.” Coloque o livro e o edifício juntos, e você tem um potencial para estruturas de significação quase esmagadora. Fonte: Estadão | The Economist | Tradução de Claudia Bozzo
USP raliza seminário para discutir a informação pública no Brasil
O Departamento de Informação e Cultura da Escola de Comunicação e Arte (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) realizará, no próximo dia 17 de maio, entre 8h45 e 12h30, no Auditório da Biblioteca Brasiliana da USP, um seminário para discutir os rumos da informação pública no ambiente brasileiro. A organização do evento tem como prioridade estudar e debater os rumos possíveis desse campo de atividades culturais e conhecer as propostas governamentais para a área. O Seminário busca expor duas propostas para a informação pública no ambiente brasileiro: a primeira é o plano do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) que está sendo executado pelo Ministério da Cultura (MinC) e a segunda é o projeto que está sendo desenvolvido pela ECA/USP. As duas exposições permitirão oferecer um panorama amplo desse tema de alta relevância para os bibliotecários e para outras categorias do campo cultural. Programação (Sujeita a alterações) 08h00 – Credenciamento 08h45 – Abertura 09h00 – Palestra: A Biblioteca Pós Gutemberg: um projeto para as bibliotecas municipais. Luiz Milanesi, professor da ECA/USP Relatora: Claudinéli Moreira Ramos – Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo 10h00 – Ministério da Cultura: A política de Governo para o Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. Guilherme Relvas, Diretor do DLLLB (Departamento do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura (DLLLB) 10h30 – Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) Jaqueline Ferreira dos Santos Gomes, Coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (MinC) 11h00 – Intervalo 11h15 – Painel: Políticas de Informação Pública Guilherme Relvas, Ministério da Cultura Jaqueline Ferreira dos Santos Gomes, Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas Cristian Brayner, bibliotecário, Doutor em Literatura pela UnB Alessandra Atti, Vice-presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia 8º Região (CRB-8) Maria Cristina Barbosa de Almeida, bibliotecária, ex-docente e Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Moderador: Francisco Paletta, docente doutor do Departamento de Informação e Cultura USP/eca. 12h30 – Encerramento Inscrição Faça sua sua inscrição neste endereço.
Você sabia que existe uma biblioteca só de desenhos?
A página BuzzFeed Brasil divulgou um vídeo da Biblioteca de Artes do Brooklyn, totalmente dedicada a cadernos de esboços. A publicação já tem mais de 5.200 curtidas e mais de 5.592 compartilhamentos nas redes sociais até o momento. “Que incrível! Um lugar perfeito para pegar inspirações!”, postou a usuária Cecilia Ramos. “É isso que dá sentido à vida”, escreveu o usuário Dan Lemos. Em geral, as postagens dos usuários são elogios à ideia da biblioteca, no qual amigos marcam amigos que desenham ou que atuam na área para que vejam a novidade. Segundo o vídeo, desenhos de grupos de estudantes do Sudão podem ser encontradas na mesma estante onde estão as obras de ilustradores profissionais de Nova York. Além disso, a gravação informa que qualquer um pode fazer um caderno de esboços e depositá-lo na biblioteca. Do melhor ao pior artista, todos são bem-vindos. “Não se trata de ser artista, mas de ter pensamentos criativos”, diz o narrador do vídeo. “Esta é uma experiência física análoga”, completa. Assista a publicação a seguir:
Acesse a publicação “Retrato das Bibliotecas Públicas Municipais (Dados 2015)”
A Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais, cumprindo com a sua obrigação legal de “manter atualizado e centralizado um cadastro das bibliotecas públicas municipais de Minas Gerais”, é responsável pelo levantamento de dados dos municípios para identificar as principais características das bibliotecas públicas mineiras. Periodicamente, um novo diagnóstico é elaborado e novas diretrizes e prioridades são estabelecidas, baseadas nas informações extraídas do formulário que é enviado pela Superintendência ao prefeito municipal. Dessa forma, os dados coletados resultaram no documento “Retrato das Bibliotecas Públicas Municipais (Dados 2015)”, cujo resultado você confere acessando a Biblioteca Digital da Praxis. Você também pode fazer download da publicação neste endereço. Boa leitura! Fonte: Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais