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Biblioteca construída em terreno do Carandiru está entre as melhores do mundo

Na próxima terça-feira, 10 de abril, vai ser anunciado o resultado do prêmio para a melhor biblioteca do mundo. O certame, promovido pela London Book Fair (Feira do Livro de Londres), em parceria com a associação de editores do Reino Unido escolherá entre quatro bibliotecas no mundo. Uma delas é brasileira. A Biblioteca São Paulo (BSP) é uma das finalistas. O projeto foi criado com o objetivo de se tornar modelo de equipamento público e oferece uma estrutura que apresenta um ambicioso design de acessibilidade e mídias complementares. São quatro mil metros quadrados onde acontecem as mais diversas atividades culturais, esportivas e de lazer. Quem assina o espaço é o escritório DM/AM Arquitetura e o terreno escolhido para a implantação não poderia ser dos mais emblemáticos: o antigo Complexo Penitenciário do Carandiru. A Casa de Detenção que abrigou mais de nove mil presos ficou marcada pelo massacre de 111 detentos em 1992. Os pavilhões foram implodidos dez anos depois. No local foi implantado o Parque da Juventude e a Biblioteca de São Paulo faz parte desse complexo. que foi planejada com o objetivo de promover inclusão social por meio da leitura. As outras três bibliotecas que disputam o título estão na Dinamarca, Noruega e Letônia. De acordo com o governo do Estado de São Paulo, responsável pela biblioteca, o espaço brasileiro chamou atenção por renovar o conceito de biblioteca, investindo em outras atividades que não somente a leitura. Fonte: Gazeta do Povo

Rio Grande do Sul realiza Semana Estadual do Livro 2018

As secretarias de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer e a de Educação do Rio Grande do Sul e a Câmara Rio-Grandense do Livro promovem, de 18 a 24 de abril, a “Semana Estadual do Livro e do Incentivo à Leitura“, instituída pela Lei 14.673/2015, que estabelece que todas as escolas da Rede Estadual de Ensino e as bibliotecas públicas estaduais devem promover ações que coloquem o livro, a leitura e a literatura em destaque. Também podem aderir ao evento – que marca a passagem do Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril, nascimento de Monteiro Lobato) e do Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor (23 de abril, falecimento de Cervantes e de Shakespeare) – escolas de outras redes de ensino, bibliotecas em geral, livrarias, empresas, autores e quaisquer outros interessados. Saiba mais sobre o evento neste endereço.

Capas novas para velhos clássicos da literatura

“Todo grande livre merece uma grande capa.” É assim que o projeto “Recovering The Classics” (“Recuperando os clássicos”, em tradução livre), defende seu objetivo: criar novas capas para clássicos da literatura. O projeto, criado pela Biblioteca Pública de Nova York, em parceria com a Casa Branca e a Biblioteca Pública Digital, abriu um chamado em 2013 para que leitores e fãs fizessem suas próprias versões de seus livros favoritos. O projeto é voltado a livros que estão em domínio público, ou seja, cujos direitos autorais já expiraram. Qualquer artista pode enviar seu trabalho. As artes ainda estão sendo transformadas em cartazes, estampas de camisetas e canecas e são vendidas (https://shop.thecreativeactionnetwork.com/) por preços em torno de R$ 100 (e são entregues ao Brasil). As ilustrações são licenciadas em Creative Commons, o que permite a qualquer um reproduzir as artes para fins não comerciais, desde que dê crédito aos autores. “Infelizmente, muitos dos maiores clássicos em domínio público são deixados com capas má desenhadas e autogeradas que falham ao capturar o que faz deses livros algo empolgante e inspirador a nós. Juntos, podemos fazer esses clássicos continuarem frescos e acessíveis para uma nova geração de leitores”, dizem os criadores. O site Nexo Jornal compilou algumas capas. Veja aqui.   Com informações do Nexo Jornal.

Biblioteca tem programação especial para o Dia Internacional do Livro em Vitória

Para celebrar o Dia Internacional do Livro, comemorado em 2 de abril, o projeto Viagem pela Literatura, idealizado pela Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim, desembarca neste sábado (7), a partir das 15 horas, no bairro Comdusa, ao lado da quadra poliesportiva. Haverá contação de histórias, com a participação das contadoras Marta Samor e Tiana Magalhães, do Grupo Chão de Letras. Entre as histórias que serão contadas, estão: “O Patinho Feio” e “A Roupa Nova do Rei”, de Hans Christian Andersen; “As Três Bruxinhas” e “Dois Grandes Amigos”, de Marta Samor; e “A Baleia Jubarte”, de Rodrigo Campaneli. Caixa-Estante O local também irá receber uma das unidades da Caixa-Estante, que pode ser classificada como uma minibiblioteca móvel que circula por locais de pouco acesso ao livro e à leitura, com acervo que contempla obras infantis, juvenis e adultas. Cada caixa permanece em uma comunidade por um período médio de 60 dias, ficando sob a responsabilidade do local os serviços de empréstimo e leitura. Data O Dia Internacional do Livro Infantil é uma homenagem ao nascimento do escritor dinamarquês Hans Christie Andersen, autor de clássicos mundiais da literatura infantil, como “Soldadinho de Chumbo”, “Patinho Feio”, “A Pequena Sereia” e “A Roupa Nova do Rei”. Hans nasceu em Odense, Dinamarca, no dia 2 de abril de 1805, e faleceu em Copenhague, Dinamarca, no dia 4 de agosto de 1865. Filho de um humilde sapateiro, ele precisou abandonar os estudos e começou a escrever contos e pequenas peças teatrais. A medalha Hans Christian Andersen é entregue anualmente aos melhores escritores desse gênero. No Brasil, a primeira escritora a receber a premiação foi Lygia Bojunga. Serviço: Viagem pela Literatura, com contação de histórias e Caixa-Estante Quando: sábado (7), às 15 horas Onde: Comdusa- ao lado da quadra poliesportiva do bairro Aberto ao público   Fonte: Folha Vitória

Biblioteca pública em São Paulo está entre as melhores do mundo

O Brasil tem uma representante entre as três finalistas de um concurso internacional que vai escolher a melhor biblioteca do mundo. A brasileira é pública e fica numa área que foi revitalizada em São Paulo. Um grande prédio de vidro, colorido e agitado; é a Biblioteca de São Paulo. Veja a matéria completa publicada pelo G1.

Para atender leitores, BH conta com circuito de bibliotecas municipais e iniciativas comunitárias

Carlos Henrique Ferreira tem 5 anos e ainda não sabe ler, mas não titubeia quando alguém lhe pergunta qual é seu livro preferido. “Este aqui das cobras e dos jacarés. Ah, e eu adoro lobo mau, tia. Não tenho medo dele.” O garoto é um dos frequentadores da Biblioteca Comunitária Livro Aberto, que funciona há 12 anos no Bairro Goiânia, Região Nordeste de Belo Horizonte. O espaço integra a rede de leitura Sou de Minas, Uai, coletivo de bibliotecas comunitárias que atua pela democratização do acesso ao livro, leitura e literatura. “Nossa rede conta com sete bibliotecas no estado, mas faz parte de um projeto nacional, o Programa Prazer em Ler do Instituto C&A. Biblioteca comunitária é aquela mantida pela sociedade civil, voltada para o enraizamento na comunidade e que tenta sempre aproximar o leitor das nossas atividades”, diz Rafael Mussolini, um dos coordenadores da Sou de Minas, Uai. No mesmo edifício em que fica a Livro Aberto funciona a creche em que Carlos Henrique e mais 130 crianças de 1 a 5 anos são atendidas. A cada dia, uma turma se esbalda no espaço, que tem área específica para os pequenos e realiza atividades como contação e mediação de histórias, brincadeiras com fantoches e o “desafio” invente a sua história. “Temos essa área maior para a literatura infantojuvenil justamente porque é o público em formação. Mas há cerca de 3 mil livros para todas as idades – biografias, poesia, cordel, literatura brasileira, africana, conto, biografia, folclore. Manter uma biblioteca é complicado, imagina uma comunitária. Mas é prazeroso ver que dá resultado. A biblioteca tem enorme importância na vida de muita gente daqui”, diz o mediador de leitura Túlio Damascena. A coordenadora da creche é Pollyanna Natália (cujo nome é uma homenagem ao clássico infantojuvenil de Eleanor H. Porter), que também enfatiza o papel da Livro Aberto na comunidade do Bairro Goiânia e região. “A biblioteca é o nosso xodó. Conhecimento não é para ficar guardado.” Municipais A Biblioteca Pública Infantil e Juvenil (BPIJBH), criada em 1991, durante muitos anos teve como sede o antigo prédio da Fafich, na Rua Carangola, no Santo Antônio. Há dois anos, ela se mudou para o prédio que abriga o Centro de Referência da Juventude, na Praça da Estação. A BPIJBH é uma das 21 bibliotecas mantidas pela Fundação Municipal de Cultura (FMC). Elas estão localizadas em centros culturais, museus e centros de referência em todas as regionais da cidade. Todas oferecem serviços de empréstimo e apoio à pesquisa, atividades de promoção da leitura (oficinas, rodas de leitura, narração de histórias, saraus, visitas guiadas, palestras etc.) e encontros de profissionais que trabalham com a formação de leitores (oficinas, cursos e palestras). Quem se cadastra em qualquer unidade tem direito de tomar empréstimos em qualquer uma das 21 bibliotecas da prefeitura. Fabíola Farias, coordenadora da rede de bibliotecas da FMC, informa que o acervo é praticamente idêntico em todas as unidades, mas algumas contam com coleções específicas, como é o caso da unidade do Cine Santa Tereza (audiovisual), do Centro de Referência da Moda (moda) e do Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado (cultura popular). “As bibliotecas são uma oportunidade para que a população possa participar da cultura escrita. Tudo que é importante está escrito, seja um documento, um pensamento, uma narrativa. É papel da biblioteca permitir esse acesso à cultura escrita”, afirma. Fabíola diz notar que há no Brasil a imagem, sobretudo entre as classes média e alta, que associa as bibliotecas a algo menor e “de pobre”. “É uma visão completamente errada. Aqui temos livros que você vai encontrar em qualquer livraria, dos clássicos aos lançamentos. É um preconceito, infelizmente.” O bibliotecário Wander Ferreira, que é deficiente visual, salienta o papel inclusivo das bibliotecas. “Elas atendem todo tipo de leitor, seja com livros em braile ou audiolivros, de todas as idades e classes. A BPIJBH, por exemplo, por sua localização central, recebe muitos moradores de rua. É bem interessante e democrático.Todo muito tem acesso ao bem cultural”, avalia. O morador de rua Bruno Fortunato, de 26 anos, frequenta a Biblioteca Infantil e Juvenil sempre que pode e se interessa sobretudo por histórias em quadrinhos. “É para passar o tempo. Gosto muito de super-herói. Quero saber mais coisas sobre a história do Brasil, sobre economia. O livro deixa a gente mais inteligente”, opina. Itinerância A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais foi criada em 1954. O espaço foi construído a pedido do então governador Juscelino Kubitschek, que encomendou o projeto ao arquiteto Oscar Niemeyer. “A Biblioteca não só tem a função básica de empréstimos e consultas de livros e periódicos, como promove cerca de 300 ações por ano. Ela vai além dos seus muros”, afirma a diretora Alessandra Gino. Entre os projetos, destaca dois que promovem a democratização do acesso: o Caixa-Estante, serviço que envia acervos selecionados a instituições como hospitais, creches, asilos e centros de detenção, e o carro-biblioteca, que leva leitura e informação a quem está distante do centro da capital mineira. A biblioteca itinerante está presente de segunda a sexta em bairros da região metropolitana de BH. “O público que vem aqui é de 0 a 90 anos. Nosso acervo abrange 570 mil exemplares, incluindo livros, jornais, revistas, coleções de obras raras. Mas o que circula mesmo são cerca de 160 mil, incluindo a biblioteca infantojuvenil. As pessoas gostam de ler, se interessam. Mesmo com esses avanços tecnológicos, temos frequentadores assíduos”, assegura Alessandra. Um desses frequentadores é o músico aposentado José Vicente Santos, de 66. Morador do São Gabriel, ele não se importa de pegar ônibus e metrô para ir até a biblioteca, que fica na Praça da Liberdade. “Nem sei quantas vezes fui lá. Virei piolho da biblioteca. Sempre gostei de ler, mas, depois que parei de trabalhar, esse lugar virou minha segunda casa. Se deixar, não saio de lá. Não tem coisa melhor do que uma biblioteca”, afirma. Na prateleira Confira endereços de bibliotecas em BH » Biblioteca Infantil e Juvenil de BH.

As bibliotecas precisam evoluir digitalmente

Quase 90% dos usuários das bibliotecas da Austrália acreditam que os serviços de biblioteca online são importantes, mas apenas 61% estão satisfeitos com essa experiência. Isso se compara com 85% dos usuários que estão felizes com a experiência presencial numa biblioteca. Esses dados vêm em do relatório “Changing Landscap Report: The intrinsic value of libraries as public spaces“, produzido pela Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS). Aproximadamente 600 usuários de bibliotecas na Austrália, Nova Zelândia, Cingapura e Reino Unido foram consultados. Os entrevistados indicaram que a usabilidade (86%), a disponibilidade gratuita (75%) e a compatibilidade de equipamentos (63%) foram os recursos mais valiosos do site da biblioteca. Quer saber mais sobre a pesquisa? Baixe o PDF do documento, em inglês, neste link. Texto com tradução de Murilo Cunha, professor da Universidade de Brasília (UnB).

Bibliotecas de São Paulo viram pontos de troca de figurinhas da Copa do Mundo

Quem mora em São Paulo terá um motivo a mais para poder colecionar o álbum de figurinhas da Copa do Mundo de 2018. A Prefeitura Municipal paulistana anunciou que as bibliotecas municipais servirão de pontos de troca para figurinhas a partir de abril. O projeto faz parte do programa ‘Biblioteca Viva’, promovido pela prefeitura de São Paulo. As 54 bibliotecas da rede municipal virarão a partir de 7 de abril postos de troca para os colecionadores do Álbum do Mundial da Rússia. As trocas acontecerão durante os sábados, das 11h às 15h. A entrada é gratuita. Quem doar um livro usado em boas condições para uma das bibliotecas, terá direito a dez figurinhas. André Sturm, secretário de Cultura de São Paulo, explicou como a ação não só irá promover encontros entre colecionadores, mas também abrir as bibliotecas a um novo público. “A ação tem como objetivo romper a barreira da primeira visita à biblioteca. Ou seja, jovens e adultos que forem trocar figurinhas podem conhecer a biblioteca e retornar futuramente. Assim, os encontros fazem com que as bibliotecas sejam cada vez mais próximas da rotina de uma pessoa de forma prazerosa, como espaços de convivência e troca de saberes”, afirmou. A lista de bibliotecas municipais de São Paulo que trocarão figurinhas da Copa do Mundo está disponível neste endereço. Fonte: Torcedores.com.br

Biblioteca Parque Marielle Franco retoma suas atividades culturais, no Rio

Em uma área de 2.300 m², com um acervo de 25 mil livros e 900 filmes em DVDs, foi reaberta, nesta quinta-feira (29 de março), a Biblioteca Parque de Manguinhos, batizada com o nome de Marielle Franco, em homenagem à vereadora que lutou em defesa dos direitos humanos e viveu no Complexo da Maré. Inspirada em experiências bem sucedidas de bibliotecas similares na Colômbia, a Biblioteca Parque foi inaugurada, em Manguinhos, em 29 de abril de 2010, como a primeira biblioteca parque do país. A biblioteca é também um espaço cultural e de convivência, que oferece à população ampla acessibilidade, dispondo, ainda, do Cine Teatro Eduardo Coutinho, com capacidade para 200 lugares. Participaram da cerimônia de reabertura o governador Luiz Fernando Pezão, a primeira dama do Estado, Maria Lúcia Horta Jardim, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, o secretário estadual de Cultura, Leandro Sampaio Monteiro, o deputado estadual e ex-secretário de Cultura, André Lazaroni, o vereador Tarcísio Motta e a família de Marielle Franco – os pais Marinete e Antônio Francisco da Silva e a viúva Monica Tereza Benício. Muito emocionada, Marinete da Silva, agradeceu o carinho de todos e ressaltou que Marielle sempre acreditou em seus ideais e projetos sociais. – Era uma gigante em tudo que fazia. Sempre trabalhou muito em todos os setores da sociedade. E que todos vocês continuem a preservar a memória de Marielle – concluiu Marinete. O governador declarou que a homenagem a Marielle Franco é simbólica e reafirma a convicção de combate à violência. – Ter o seu nome na Biblioteca Parque possui um simbolismo: o da resistência, o da luta pela igualdade das pessoas. Nós vamos reabrir as bibliotecas. Tenho ampla convicção de que vamos combater a violência através da educação e da cultura. – afirmou o governador. A reabertura da rede de bibliotecas-parque é um dos compromissos prioritários do governo do estado. No dia 19 de fevereiro, o governador e o secretário de Cultura reabriram a Biblioteca Parque da Rocinha. Nos dois equipamentos, servidores da Superintendência da Leitura e do Conhecimento e de outras áreas da secretaria são os responsáveis pela gestão até que seja realizada uma licitação para contratar pessoal de apoio técnico. – Esse esforço conjunto de reabertura das bibliotecas fortalece a importância da leitura, do livro e do conhecimento. A Biblioteca Parque de Manguinhos voltará a proporcionar, principalmente a crianças e adolescentes, um ambiente de cultura e conhecimento seguro e agradável. Ela foi a origem de grupos locais de teatro e dança e tem potencial para muito mais. Com o apoio da população, vamos torná-la referência de equipamento cultural do estado. – declarou o secretário Leandro Monteiro. A Biblioteca Parque Marielle Franco tem como madrinha a Academia Brasileira de Letras, que oferece apoio com a doação de livros e consultoria sobre a aquisição de novos títulos e programação de seminários. O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.   Fonte: Jornal do Brasil

Biblioteca de São Paulo debate livro que deu origem à série The Handmaid’s Tale

A aclamada série The Handmaid’s Tale, vencedora do Globo de Ouro 2018 e do Emmy 2017, começou a ser transmitida no Brasil há pouco tempo, na TV paga, no Paramount Channel. A segunda temporada chega em 25 de abril, no serviço de streaming Hulu, mas ainda não disponível por aqui. Baseada no livro O Conto da Aia, de Margaret Atwood, mostra a história de uma sociedade totalitária, em uma distópica Gilead – o antigo Estados Unidos; no livro, é uma espécie de Nova Inglaterra. Desastres ambientais, taxas de natalidade baixíssimas, um regime fundamentalista cristão, uma guerra civil ainda em curso são os ingredientes da trama. Em meio ao caos, as mulheres são consideradas de uma casta inferior, absolutamente subjugadas, violentadas e reféns do Estado: não podem sequer ler. Aliás, na obra de Atwood, livros e jornais não existem: tudo foi queimado, assim como a inexistência de universidades. O livro foi publicado em 1987, e também já virou filme, mas ganhou novo fôlego com a série estrelada pela incrível (e também vencedora dos prêmios) Elisabeth Moss, no papel da protagonista June Osborne – ou Offred, como são chamadas as mulheres propriedades de homens daquele lugar. Um futuro, certamente, absurdo, mas que guarda relações com muitas situações que mulheres no mundo inteiro vivem. Para discutir a obra de Margaret Atwood, a Biblioteca de São Paulo promove nesta quinta-feira (29/3), às 15h, o Clube da Leitura. O debate vai levantar questões sobre liberdade, direitos civis, poder, o frágil mundo que habitamos, o futuro e, sobretudo, o presente. O encontro é gratuito e não é necessário fazer inscrição. A Biblioteca de São Paulo está localizada na Av. Cruzeiro do Sul, 2.630. Fonte: Jornal SP Norte, Bruno Viterbo