UFSCar realiza VI Encontro Regional de Gestão do Conhecimento
O VI Encontro Regional de Gestão do Conhecimento (VI ERGC) tem o objetivo de discutir as interfaces entre a Gestão do Conhecimento e áreas correlatas tais como Inovação, Gestão da Informação e Inteligência Competitiva, proporcionando o intercâmbio e a troca de informações e experiências entre a comunidade acadêmica e a população local, regional ou nacional. Em 2018, o VI ERGC pretende discutir os desafios e perspectivas da Gestão do Conhecimento e da Inteligência Competitiva por meio de palestras pertinentes e relevantes e a exposição de pôsteres acadêmico-científicos sobre o assunto. O evento acontecerá no dia 05 de junho no Anfiteatro Bento Prado Júnior, UFSCar, São Carlos/SP e é aberto aos setores acadêmico, empresarial e governamental. As vagas são limitadas! Os Encontros Regionais de Gestão do Conhecimento acontecem anualmente na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), são organizados pelo Núcleo de Informação em Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (NICTIS), têm apoio da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC), parceria com os Programas de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) e em Ciência da Informação (PPGCI). Para saber mais, acesse o site oficial do evento.
4º Congresso Internacional em Tecnologia e Organização da Informação
O 4º Congresso Internacional em Tecnologia e Organização da Informação (TOI) é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa “Observatório do Mercado de Trabalho em Informação e Documentação (OMTID) CNPq”, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração acadêmica e científica com o 15º CONTECSI FEA/USP. O Congresso tem como principal foco reunir pesquisadores, estudantes e profissionais da área da Ciência da Informação: Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia, e afins, com objetivo de promover a reflexão e o diálogo em torno de temas relevantes para a sociedade da informação: Gestão da Informação, Tecnologia e Sistemas de Informação, Biblioteca Digital, Conservação e Preservação da Informação, Curadoria Digital, Ética da Informação, Tecnologia e Organização da Informação, Mercado de Trabalho do Profissional da Informação. Entre os principais objetivos temos: promover a discussão sobre os temas centrais do Congresso e contribuir para a integração entre o meio acadêmico e as comunidades profissionais, ampliando o interesse pela pesquisa, pelo compartilhamento de informação, e sobre as práticas mais inovadoras no campo da Informação. No contexto da Ciência da Informação, Biblioteconomia, Museologia, Arquivologia e áreas afins, os avanços impostos pela tecnologia da informação e das comunicações estão a provocar profundas mudanças nos entendimentos sobre as técnicas e procedimentos da organização e gestão da informação e dos recursos de tecnologia da informação em Repositórios e Bibliotecas Digitais. Para muitas Bibliotecas Digitais, a crescente disponibilização das tecnologias tem demonstrado uma ambiguidade em seu gerenciamento. Estas novas tecnologias têm permitido aumentar a produtividade dos profissionais da informação, aprimorar o processo de tomada de decisão e focar nas demandas por busca, acesso e apropriação da informação na Era Digital. A gestão e o suporte destes ambientes heterogêneos e complexos, repletos de recursos computacionais, dispositivos móveis, redes, e diferentes aplicativos, comprovadamente têm se revelado de gestão complexa e fortemente impactado pelo fenômeno do Big Data, pela Ciência de Dados e pela Inteligência Artificial. Neste contexto torna-se relevante avaliar os principais desafios que as Bibliotecas Digitais terão que enfrentar com relação ao gerenciamento do ciclo de vida de suas tecnologias, consolidação e simplificação de seus processos dentro de seus ambientes computacionais, com objetivo de aumentar a produtividade e construir ambientes ágeis que permitam às Bibliotecas responder as demandas relacionadas à organização e gestão da informação digital. A crescente disponibilização das tecnologias e o fluxo cada vez maior e mais rápido do acesso à informação têm desafiado a Biblioteconomia e consequentemente os Profissionais da Informação no entendimento de novas práticas de apropriação e uso da informação na produção de conhecimento. Aumentar a produtividade e construir ambientes ágeis que permitam às Bibliotecas responder as demandas da gestão da informação é fator fundamental para a construção de um portfólio adequado de Serviços de Informação propostos pela Biblioteca que proporcione atender as demandas do Usuário cada vez mais conectado e independente no uso de ferramentas WEB de busca, acesso, apropriação e uso da informação. No âmbito do IV Congresso Internacional em Tecnologia e Organização da Informação TOI, ocorre a quarta edição do SBEI – Simpósio Brasileiro de Ética da Informação, organizado pela Profa. Isa Maria Freire, UFPB e Prof. Francisco Carlos Paletta, USP. O 4º Congresso Internacional em Tecnologia e Organização da Informação tem por missão promover e desenvolver, por meio do compartilhamento e troca de experiências profissionais e resultados de pesquisas, os instrumentos para a reflexão e compreensão de questões e conflitos induzidos pela rápida transformação tecnológica no ambiente das Bibliotecas e Unidades de Informação, e as novas formas de busca, acesso, organização, apropriação, uso e preservação da informação. O evento acontece de 21 a 25 de maio, em São Paulo. Saia mais neste endereço.
Universidade Federal Fluminense realiza V Seminário de Estudos da Informação
A ciência da informação e a organização da informação e do conhecimento têm na avaliação, tratamento e recuperação de acervos suas atividades básicas, meios para viabilizar a criação de recursos informacionais úteis para a pesquisa, educação e cultura, conforme cada vez mais são os requisitos da assim chamada “sociedade do conhecimento”. O “V Seminário de Estudos da Informação: Produção, tratamento, disseminação e uso de recursos informacionais heterogêneos : Diálogos interdisciplinares” propõe contribuir para a construção desses espaços, onde será possível reunir a comunidade científica em torno de discussões, que possam apontar similaridades e especificidades, dos processos teóricos e metodológicos que interligam os acervos de unidades de informação como arquivos, bibliotecas e museus. Considera-se, assim, fundamental possibilitar um locus de discussão onde o diálogo interdisciplinar tem seu assento. O “V Seminário de Estudos da Informação” apoia-se em três eixos temáticos que viabilizarão a elaboração das mesas, assim como a apresentação de trabalhos de pesquisa: Aquisição, seleção e avaliação de acervos Produção, organização e descrição de acervos Recuperação e acesso A conferência de abertura fica a cargo de Hagar Espanha Gomes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Carlos Guardado da Silva, da Universidade de Lisboa, na manhã do dia 14 de junho. Já no dia 15, o evento inicia com o tema “Representação, Recuperação e Acesso em ambientes heterogêneos”, com a participação de Gercina Ângela de Lima, pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nair Yumiko Kobashi, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Renato Rocha Souza, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e moderação de Lucia Maria Velloso de Oliveira, da UFF. No horário da tarde do mesmo dia, a temática será “Controle terminológico e interoperabilidade semântica, que contará com a participação de Maurício de Almeida, da UFMG, Mariângela Spotti Lopes Fujita, da Universidade do Estado de São Paulo (UNESP Marília), Renato Tarcísio Barbosa de Sousa, da Universidade de Brasília (UnB), e moderação de Joice Cleide Cardoso Ennes de Souza da UFF. Também estão previstos debates e apresentação de trabalhos. Para saber mais, acesse este endereço. O público alvo é formado por pesquisadores e estudantes que atuam no campo informacional sendo na construção teórica do campo, nas atividades de ensino e profissionais. O evento acontece no Auditório do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF), localizado à Avenida Gal. Milton Tavares de Souza, no bairro São Domingos, em Niterói (RJ).
VIII Conferência Internacional BIREDIAL-ISTEC 2018 será no Peru
A “VIII Conferência Internacional BIREDIAL-ISTEC 2018” acontecerá na Pontifícia Universidade Católica do Peru, na cidade de Lima, de 22 a 25 de outubro de 2018. O evento tem o objetivo de promover as iniciativas institucionais, nacionais e regionais relacionadas com: o acesso aberto ao conhecimento a gestão de dados de pesquisa os direitos de autor a reprodutibilidade da ciência o marketing científico Acesse o site para informações sobre submissão de trabalhos e mais informações sobre o evento.
Curso “Coleções Especiais em Bibliotecas Jurídicas: Gestão, Desafios e Reflexões” será ministrado no Rio de Janeiro
O Grupo de Profissionais em Informação e Documentação Jurídica do Rio de Janeiro (GIDJ/RJ) organizará o curso “Coleções Especiais em Bibliotecas Jurídicas: Gestão, Desafios e Reflexões“, com apoio do Centro Cultural Justiça Federal e da Data Coop, que tem como objetivo analisar tópicos como segurança, descrição e processamento de obras que, ao longo do tempo, exercem a função de testemunhos materiais em unidades de informação de caráter público ou privado. O palestrante será Thiago Cirne, bibliotecário da PGE-RJ, mestre em Biblioteconomia pela UNIRIO. Integrante da diretoria do GIDJ/RJ e coordena o Grupo de Discussão em Coleções Especiais Jurídicas (GDCEJ). É autor do blog “Incunábulos”. O evento acontece dias 3, 10, 17 e 24 de abril, das 17h às 20h, no Centro Cultural Justiça Federal, localizado à Av. Rio Branco, 241, no Centro do Rio de Janeiro. O investimento é de R$ 240,00 (para estudantes de graduação), R$ 300,00 (para associados ao GIDJ/RJ), R$ 360,00 (para não associados) e R$ 480,00 (para pagamento por empenho). As vagas são limitadas! Os interessados devem enviar nome completo, telefone, RG ou CPF e nome da instituição para o e-mail: gidjrj@gmail.com. Ao receber o e-mail de inscrição, será encaminhado os dados bancários para efetuar o pagamento. Para mais informações, acesse: https://goo.gl/fH8btK.
V Workshop Interinstitucional: Desenho e Aplicações de Ontologias será em Belo Horizonte
O “V Workshop Interinstitucional: Desenho e Aplicações de Ontologias” visa promover o conhecimento e a reflexão sobre as ontologias digitais e seu potencial de implementação em sistemas interativos homem-máquina. O evento é uma iniciativa do Laboratório Experimental de Tradução do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, da Faculdade de Letras (FALE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Gestão, Educação e Avaliação em Saúde da Escola de Enfermagem e do Departamento de Estatística do Instituto de Ciências Exatas (ICEX) da UFMG. Conta com a colaboração do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Organização do Conhecimento da Escola de Ciência da Informação (ECI) da UFMG e o apoio da PROEXT/UFMG e FAPEMIG. O Workshop acontece nos dia 22 e 23 de março na UFMG. Programação Palestra “Aquisição de conhecimento clínico para processamento automático em ontologias” Professor Dr. Mauricio B. Almeida (prof. permanente PPG-GOC/UFMG) 9h30 a 10h30 | Auditório 2003 da FALE/UFMG Palestra “Construção de ontologia na prática: Um estudo de caso no domínio obstétrico” Professora Dra. Fernanda Farinelli (pesquisadora egressa PPG-GOC) 11h às 12h30 | Auditório 2003 da FALE/UFMG Palestra “Raciocínio automático: Importância da ontologia aplicada na sociedade da informação” Professor Eduardo R. Felipe (pesquisador em formação PPG-GOC) 9:30 a 10:30hs Auditório 2003 da FALE/UFMG Haverá curso de utilização da ferramenta Protegé por professor da UNB. Os interessados encontrarão maiores informações no site do evento: http://www.letras.ufmg.br/ontologias/.
Participe do evento “Atuação dos bibliotecários em institutos e centros de pesquisa: Uma troca de experiências”
A Comissão de Bibliotecas da Coordenadoria dos Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (Cocen), em parceria com o Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) e com o Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS), promove o evento “Atuação dos Bibliotecários em Institutos e Centros de Pesquisa: uma troca de experiências”. O objetivo é refletir sobre a atuação do bibliotecário em institutos e centros de pesquisa no apoio aos pesquisadores. O evento, coordenado por Glaucia dos Santos Marcondes (NEPO) e Karina Gama Cubas Silva (PAGU), é gratuito e acontece no dia 21 de março, a partir das 9h, no Auditório da Biblioteca Central. As inscrições podem sem feitas pelo link: http://bit.ly/2HF9jR5. Confira a programação oficial: Programação 9h: Recepção dos participantes 9h30: Mesa de Abertura Coordenadora da Cocen, Ana Carolina de Moura Delfim Maciel Coordenadora Associada do Sistema de Bibliotecas da Unicamp, Valéria dos Santos Gouveia Martins Coordenadora da Comissão de Bibliotecas da Cocen, Glaucia dos Santos Marcondes 10h: “O que as bibliotecas dos centros e núcleos complementam no SBU?” Regiane Alcantara Bracchi, coordenadora do Sistema de Bibliotecas da Unicamp 11h: “Gestão de dados na Unicamp” Oscar Eliel, representante da Diretoria de Tratamento da Informação do SBU Benilton de Sá Carvalho, líder do Projeto Gestão de Dados de Pesquisa do GR Planes GCU 12h às 14h: Almoço 14h: “Atuação do bibliotecário junto ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares” Mery Piedad Zamudio Igami, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) 14h45: “Atuação do bibliotecário na Biblioteca do Hospital Universitário da USP” Rubenildo Oliveira da Costa, chefe do Serviço de Biblioteca e Documentação Científica do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo 15h15: “Atuação do bibliotecário junto aos docentes e pesquisadores na documentação audiovisual, na organização de coleções de filmes, imagens fixas e documentos musicais” Marina Macambyra, chefe do Serviço de Atendimento e Circulação da Biblioteca da Escola de Comunicação e Artes da USP 15h45: Pausa para o café 16h: Debate com participação dos convidados e presentes Serviço Data: 21 de março de 2018 Horário: 9h às 17h Local: Auditório da Biblioteca Central Inscrições gratuitas: http://bit.ly/2HF9jR5 Fonte: UNICAMP/Cocen
Concurso Literário Bram Stoker de Contos de Terror
O Blog Contos de Terror e a Free Books Editora Virtual, por ocasião do no 170º ano de nascimento do escritor irlandês Bram Stoker, convidam os autores interessados a participar do Concurso Literário Bram Stoker de Contos de Terror. A obra concorrente deverá ser original e inédita em quaisquer meios, sejam impressos, eletrônicos ou em outros formatos e deve enquadrar-se no gênero conto de terror/horror e versar sobre vampiros, lobisomens ou outros entes monstruosos. Cada autor poderá participar com somente uma obra literária no gênero conto, escrita em língua portuguesa. Serão selecionados e classificados 10 dez contos entre os inscritos e habilitados no certame. Haverá emissão de certificado para autores de conto vencedor. Entre os prêmios, estão a publicação das obras vencedoras na internet, livros, entre outros. Todos os vencedores do concurso terão as suas obras reunidas em uma antologia de contos, a ser publicada em e-book (não haverá publicação em livro físico) pela Free Books Editora Virtual e publicadas, individualmente, no Blog Contos de Terror. O prazo para inscrever o texto vai até 31 janeiro de 2018. Para participar e saber mais, acesse o regulamento do concurso. Conheça as soluções que a Praxis desenvolveu para você A Praxis é uma empresa baseada em Minas Gerais especializada na criação de soluções tecnológicas para bibliotecas, escolas, museus, escritórios jurídicos, empresas, órgãos públicos e instituições de ensino. Você pode conhecer os nossos softwares i10 Bibliotecas, i10 Jurídico, i10 Didático e i10 Corporativo agendando uma videoconferência ou nos dando o prazer de uma visita em nossa sede, localizada no Centro de Belo Horizonte (MG). Para saber como, clique aqui.
XXI EREBD acontece em Recife
O Encontro Regional de Estudantes de Biblioteconomia e Documentação – XXI EREBD 2018 acontece de 21 a 27 de janeiro, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, capital pernambucana. O evento traz a temática “Interdisciplinaridade nos estudos informacionais: Academia, mercado e cultura”, e irá abordar as discussões pertinentes à atuação social e profissional de bibliotecários, arquivologistas, museólogos, documentaristas, cientistas e gestores da informação. A atual edição tem a missão de ensejar a troca de conhecimentos e de experiencias entre os participantes. A organização do EREBD 2018 está a cargo dos alunos de Biblioteconomia e Gestão da Informação da UFPE. Mais informações podem ser obtidas no site do EREBD e na fan page criada no Facebook.
A utopia das bibliotecas ideais
Um artigo publicado pelo jornal El País, assinado por Jordi Llovet, catedrático de Literatura Comparada na Universidade de Barcelona, passeia pela histórias das bibliotecas antigas, indo desde a Grécia, Egito e Roma até o período moderno para refletir sobre a chamada “biblioteca ideal”. Llovet busca nos períodos helenístico, na Idade Média, no Iluminismo e mesmo na atual contemporaneidade as diversas tentativas de criar uma biblioteca ideal, mas, segundo ele, essas listas “pecam sempre por alguma arbitrariedade e costumam ter um valor de época”. Ele demonstra que o conceito de biblioteca ideal varia de acordo com quem estipula os critérios para que se chegue a um modelo, com o período de tempo, com a região e mesmo com a subjetividade das pessoas envolvidas. Sobre as obras que devem compor um acervo ideal, ele pergunta: o que seria uma “boa literatura”? Leia abaixo um trecho do artigo: É possível que na Grécia do século V tenha existido algo assim como uma “biblioteca ideal”, como atesta a coleção, perdida em boa parte, mas documentada, da biblioteca de Alexandria. Salvo em casos de perda irremissível de muitas obras da antiguidade, aquela biblioteca helenística deve ter abrigado o que a tradição chegou a considerar a grande literatura em língua grega. Aconteceu o mesmo em Roma, cujos “rolos” de escritos, mesmo quando fossem de qualidade literária menos homogênea que a grega, demonstrariam que os retores, os gramáticos e os filósofos tinham clareza sobre o que poderia ser considerado ideal – de acordo com parâmetros religiosos, estéticos, políticos e didáticos – e o que deveria ser considerado non classicus, ou seja, de pouca categoria. Também na Idade Média estiveram em vigor vários critérios, além do concebido por Aquino, tão aristotélico — ad pulchritudinem tria requirintur: integritas, consonantia, claritas —, para considerar o que era bom, ou o ideal, e o que era secundário, graças à autoridade da complexa rede de valores própria dos longos séculos do Baixo Império Romano, e depois neolatinos, com base primeiro na teologia cristã e depois no não menos poderoso código – a partir do século XII – da sociedade de cavalaria e feudal. A produção de literatura era então tão escassa, e se encontrava tão calcada em modelos que, direta ou indiretamente, procediam do dogma cristão, que era pouco concebível a criação de poesia, teatro ou épica contrários a uma ideologia e mitos que, como a realeza, se achavam por força impregnados de símbolos e argumentos predeterminados e inescapáveis. As bibliotecas medievais – deixando de lado os clássicos conservados pelas ordens monásticas e as casas nobres – foram quase sempre representações de um mundo simbólico no qual tinham um papel muito pouco significativo as amostras “heréticas”, pagãs ou não canônicas de expressão literária. Somente a partir do humanismo, ou de fenômenos como a invenção da imprensa, a redescoberta da grandeza das literaturas grega e latina, a consolidação das línguas vulgares, o trabalho dos tradutores e o contato frequente entre homens de letras de países muito diferentes, só então, e de um modo progressivo, a literatura proliferou de maneira extraordinária; e os marcos conceituais, ou os “campos” do literário se tornaram tão distintos que surgiu pela primeira vez, em nossa civilização escrita, uma enorme disparidade de critérios, de gêneros literários, de assuntos e de públicos leitores ou ouvintes do que começou a constituir, com muita importância e cada vez maior autonomia, o âmbito universal do literário. A partir dos primeiros séculos modernos o panorama literário apresentou tal variedade de formas, de recursos e de regulação estética que já então poderia ter começado a disputa – tão poderosa durante o século XVIII – sobre o clássico e o moderno, o bom e o ruim, o ideal e o reprovável. Cada vez mais, escrever se tornou um trabalho independente de nossa herança clássica, e os livros, quando já eram propriamente os códices acessíveis que continuamos usando, atenderam a critérios despojados de todo dogmatismo, propensos a satisfazer diferentes gostos, amigos da novidade e da singularidade. […] O panorama mudou ainda mais quando, na época posterior ao Iluminismo, as literaturas experimentaram uma exibição de ousadia fabulosa – caso das literaturas do Romantismo –, os índices de alfabetização se multiplicaram de modo exponencial e a leitura se tornou um hábito cada vez mais difundido, mais “democrático” e menos sujeito a qualquer forma de mitologia coletiva ou de dogmatismo teológico. Se ainda nos séculos renascentistas ou no Grand Siècle francês se pôde falar de uma “biblioteca ideal” ou do que podia ser idealmente a “boa literatura”, parece claro que, entre o século XIX e nossos dias, a literatura extravasou por completo as margens da tradição do “canônico”, de modo que atualmente não há quase nenhuma instância que possa arrogar-se o direito de estabelecer a lista do que chamaríamos “biblioteca ideal”. Leia o artigo na íntegra aqui. Faça da sua uma “Biblioteca ideal” A Praxis Softwares Gerenciais pode ajudar você a transformar a biblioteca da sua escola ou da sua instituição. Há mais de 15 anos, a Praxis vem desenvolvendo soluções pedagógicas e ferramentas educacionais para mudar a forma como as bibliotecas em todo Brasil interagem com alunos e pais de alunos, professores, pedagogos e a comunidade em geral. Atualmente, a Praxis oferece para as bibliotecas, empresas e instituições de ensino e pesquisa os softwares da linha i10. São eles: i10 Bibliotecas, i10 Jurídico, i10 Didático e i10 Corporativo. A Praxis também desenvolveu uma Rede Social de Leitores para que as pessoas possam interagir. O sistema permite o diálogo e a interação entre seus usuários, sejam eles, clientes, estudantes, professores, profissionais ou mesmo pessoas da comunidade. Permite, ainda, a criação de grupos, de listas de sugestões, indicações de livros para amigos, produção de resenhas, além de sugerir obras para quem gosta de ler. É possível dar notas aos livros e aos autores constantes no acervo da biblioteca. Então? Gostou da ideia? Entre em contato conosco para mais informações. Basta acessar nosso site para falar conosco. Revolucione a forma como as pessoas leem, consomem informações e interagem entre si na sua biblioteca!