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Rio Grande do Sul realiza Semana Estadual do Livro 2018

As secretarias de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer e a de Educação do Rio Grande do Sul e a Câmara Rio-Grandense do Livro promovem, de 18 a 24 de abril, a “Semana Estadual do Livro e do Incentivo à Leitura“, instituída pela Lei 14.673/2015, que estabelece que todas as escolas da Rede Estadual de Ensino e as bibliotecas públicas estaduais devem promover ações que coloquem o livro, a leitura e a literatura em destaque. Também podem aderir ao evento – que marca a passagem do Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril, nascimento de Monteiro Lobato) e do Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor (23 de abril, falecimento de Cervantes e de Shakespeare) – escolas de outras redes de ensino, bibliotecas em geral, livrarias, empresas, autores e quaisquer outros interessados. Saiba mais sobre o evento neste endereço.

Capas novas para velhos clássicos da literatura

“Todo grande livre merece uma grande capa.” É assim que o projeto “Recovering The Classics” (“Recuperando os clássicos”, em tradução livre), defende seu objetivo: criar novas capas para clássicos da literatura. O projeto, criado pela Biblioteca Pública de Nova York, em parceria com a Casa Branca e a Biblioteca Pública Digital, abriu um chamado em 2013 para que leitores e fãs fizessem suas próprias versões de seus livros favoritos. O projeto é voltado a livros que estão em domínio público, ou seja, cujos direitos autorais já expiraram. Qualquer artista pode enviar seu trabalho. As artes ainda estão sendo transformadas em cartazes, estampas de camisetas e canecas e são vendidas (https://shop.thecreativeactionnetwork.com/) por preços em torno de R$ 100 (e são entregues ao Brasil). As ilustrações são licenciadas em Creative Commons, o que permite a qualquer um reproduzir as artes para fins não comerciais, desde que dê crédito aos autores. “Infelizmente, muitos dos maiores clássicos em domínio público são deixados com capas má desenhadas e autogeradas que falham ao capturar o que faz deses livros algo empolgante e inspirador a nós. Juntos, podemos fazer esses clássicos continuarem frescos e acessíveis para uma nova geração de leitores”, dizem os criadores. O site Nexo Jornal compilou algumas capas. Veja aqui.   Com informações do Nexo Jornal.

Editora UFPR lança seu primeiro concurso literário

Com o objetivo de incentivar a criação artística e literária, colocando novos autores em circulação, a Editora da Universidade Federal do Paraná lançou seu I Concurso Literário. O gênero literário escolhido para a primeira edição do concurso foi a poesia. Rodrigo Gonçalves, diretor da Editora UFPR, explica que a iniciativa visa mostrar o envolvimento que a editora possui com a cultura e, também, destacar novos talentos. O concurso tem abrangência nacional e a comissão julgadora será formada por especialistas em literatura, poesia e mercado editorial. Como prêmio, o vencedor terá seu livro publicado pela Editora UFPR e lançado na XVI Feira do Livro da UFPR e 37ª Semana Literária do Sesc, que acontecem entre 17 e 22 de setembro. As inscrições vão até dia 16 de abril.  Acesse o edital do I Concurso Literário da Editora UFPR.   Fonte: Editora UFPR

Vem ai o Flipoços – Festival Literário de Poços de Caldas

O Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços 2018), consolidado como um dos mais importantes festivais de literatura do Brasil, tem como missão principal oportunizar o acesso facilitado ao mundo dos livros e contato com os escritores, de forma gratuita, e acontece de 28 de abril a 06 de maio, na cidade mineira de Poços de Caldas. Assim, o Flipoços se torna o único festival temático no Brasil que aborda temas variados e diversificados, misturando profissionais e assuntos de áreas as mais diferentes, tendo como pano de fundo a literatura e os autores. O Festival é um festival especial que busca cada vez mais, atrair um número maior de pessoas ao universo transformador do livro e da leitura, e busca trazer para Poços de Caldas, não só escritores ilustres e reconhecidos nacional e internacionalmente, como também os expoentes que têm conteúdo agregador e que precisam de oportunidade para apresentar seus trabalhos. O Flipoços é o ninho certo para quem quer pousar nas águas mansas e luminosas da literatura, sem distinção alguma. Um evento eclético, diverso, aberto a todas as formas de pensamento, conhecimento e aprendizado. Acesse aqui a programação completa. Flipoços 2018 A curadoria do Flipoços 2018 definiu a temática do festival baseada em outras formas de conhecimento que tem como pano de fundo, a literatura. Nesse sentido, o tema “A literatura e os outros saberes” vai dialogar com as várias áreas de saberes como filosofia, culturas milenares, saúde e bem-estar, artes plásticas, ciência e tecnologia, diversidades tendo como alicerce a literatura como formador de todas as expressões universais. O saber não é uma verdade absoluta. Ele se encontra de diversas formas, estilos, jeitos e pensamentos do cotidiano da gente. Será um despertar para o diferente. A busca pelo conhecimento sempre foi uma constante para o ser humano em todas as épocas e tudo começa pela escrita. A curadoria do Festival em 2018, pensando na amplitude do tema, vai promover encontros os mais diversos e profundos, no intuito de celebrar a literatura em sua forma mais plena, a de promover a liberdade de expressão. Assim, autores, convidados e profissionais farão parte da programação oficial onde o objetivo é promover reflexão, a troca de experiências e a integração das pessoas fazendo despertar o interesse cada vez maior das pessoas ao fantástico mundo dos livros e da literatura. A feira A Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas, lançada em 2006, já conquistou efetivamente seu lugar no calendário nacional das principais feiras de livros do Brasil. A Feira é um importante complemento ao Flipoços, pois o visitante encontra no local todos os livros dos autores convidados do Festival. Clique aqui para conhecer os Expositores 2018.   Com informações do site oficial Flipoços.

Menina paquistanesa de 13 anos cria projeto para ler um livro de cada país

Tudo começou em março de 2016. “Eu olhei para minha prateleira e notei que algo estava faltando”, conta Aisha Esbhani, paquistanesa de 13 anos, da cidade de Karachi. Depois disso, a menina decidiu ler uma obra de cada país do mundo, para conhecer autores e culturas diferentes, já que a maioria de seus livros vinham dos Estados Unidos ou do Reino Unido. A garota se inspirou em Ann Morgan, que também fez esse desafio, mas, diferente de Morgan, Aisha não estipulou um tempo limite para o desafio: “Quero explorar cada país, não apenas ler o livro”, afirma ela em entrevista à revista Galileu. Para escolher as obras, Aisha criou uma página no Facebook, onde busca dicas de leitores de todo o mundo. Além disso, os pais dela sempre se certificam de que o livro é apropriado para sua idade. “Se eu posso escolher, opto por ficções de guerra e não ficções, já que esse é meu gênero preferido”, diz a paquistanesa. Entretanto, não é tão fácil encontrar livros de todos os países no Paquistão. “Conheço apenas duas livrarias que têm livros de outros países (mas apenas de alguns), e, agora, depois de completar 80 nações, não consigo achar mais nada”, revela a leitora. Além disso, não é fácil comprar pela internet, já que muitas lojas não entregam ou cobram um frete muito alto para entregar as encomendas em seu país. Por isso, Aisha desenvolveu um esquema: “Encomendo os livros e peço para entregarem na casa de algum parente ou amigo que virá para o Paquistão em breve”. A “turnê” de Aisha já passou pelo Brasil. Daqui, ela leu O alquimista, de Paulo Coelho: “Sempre me disseram que ele é um ótimo escritor, mas eu nunca tinha tido a oportunidade de ler. (…) Confie em mim, é um dos melhores livros já escritos!”, afirma a garota. Ela também diz que pretende ler mais livros brasileiros, mas só depois que completar seu desafio. Além disso, Aisha quer ler autores não tão populares: “Quero apreciar todos aqueles autores que merecem mais atenção do que recebem!” A garota já leu muitos clássicos, como O sol é para todos, da americana Harper Lee, e Cem anos de solidão, do colombiano Gabriel García Márquez. Agora ela está lendo o grego Seven lives and one love: memoirs of a cat (Sete vidas e um amor: memórias de um gato, em tradução livre), de Lena Divani. Sua indicação para o público brasileiro é um livro do Paquistão: The Wandering Falcon (O falcão errante, em tradução livre), de Jamil Ahmad. Para Aisha completar o desafio ainda faltam 117 livros. “Sei que esse é um número muito alto, mas estou determinada a alcançar minha meta”, conclui a paquistanesa.   Fonte: Revista Galileu

Participe do “Encontro CBL de Negócios”

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) realiza o “Encontro CBL de Negócios”, um evento gratuito, no dia 18 de abril, em São Paulo. Acompanhe as informações no convite a seguir:

Professora da UFRGS cria site de literatura infantil em libras

Docente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e uma das responsáveis pela disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) na Faculdade de Educação, Carolina Hessel criou o www.ufrgs.br/maosaventureiras onde conta histórias de literatura infantil em Libras. O site é atualizado todas as semanas com a contação de novos livros. “Meu desejo é atingir o público de escolas de surdos/ouvintes, para que essas boas histórias sejam conhecidas. A internet é uma maneira barata e fácil de dar acesso para todos. Quero preencher esta lacuna para as crianças surdas e também enriquecer o acervo de histórias sinalizadas na internet”, prospecta. Carolina detalha que é amante de literatura Infantil, de artes e filmes e conta com auxílio dos amigos Liliane Giordani, Marcelo Bertoluci, Rosa Maria Hessel e Claudio Mourão, e do bolsista de Extensão Gabriel Cianeto. “Minha inspiração veio porque sempre gostei contar histórias em Libras com livros, desde que trabalhava nas escolas de surdos. Também quero dar acesso das crianças surdas à literatura infantil variada e de qualidade”, destaca a professora, ao lembrar que, segundo ela, não há no Brasil outro site que apresente literatura infantil variada em Libras. “Outros sites brasileiros (bem poucos) mostram apenas contos clássicos como Contos de Fadas, dos irmãos Grimm”. Conforme a professora, o processo de escolha varia muito, pois depende da época do mês, do lançamento de livros conhecidos. “Algumas das obras que já contei no site são: Adelia, de Jean-Claude Alphen (Prêmio Jabuti), Carona na Vassoura, de Julia Donaldson, Axel Scheffler, O presente do Saci, de Lalau & Laurabeatriz. Também conto histórias clássicas como “O sanduíche da Maricota”, de Avelino Guedes muito trabalhado na Educação Infantil”, revela   Fonte: UFRGS

Clássico de Agatha Christie vira filme

O “melhor detetive do mundo”, Hercule Poirot ganhou um toque a mais de protagonismo e sensibilidade na nova produção do Assassinato no Expresso Oriente, que estreou nos cinemas em 2017. Este é o segundo filme baseado no livro homônimo, publicado por Agatha Christie nos anos 1930, que narra a viagem de um grupo de passageiros e um assassinato durante uma tempestade de neve. A primeira produção é de 1974, e segue o texto original ao priorizar a investigação e não a excentricidade do detetive. Nas várias histórias do detetive belga, ele é descrito como um senhor vaidoso, atento, meticuloso e cheio de manias. Nesta nova produção, o “senhorzinho” está imbatível, e ganhou até um tom filosófico, romântico e nostálgico – lembra a surpresa em 007 – Cassino Royale, quando James Bond se apaixona e até quase morre. Personalidade Interpretado por Kenneth Branagh, quem também dirige o filme após trabalhar em Thor, em 2011, e Cinderela, em 2015, Poirot aparece educado, com voz mansa e olhar sensível, em um retrato fiel ao “lorde belga” que se vê no texto de Agatha Christie – uma das poucas fidelidades, adianta-se. É uma abordagem diferente da vista em 1974: ali o detetive gritava, era arrogante e grosseiro. Na primeira produção, dirigida por Sidney Lumet (12 Homens e Uma Sentença, 1957), Poirot é o protagonista, mas “empresta sua importância” para os 12 passageiros suspeitos de terem cometido um dos crimes da trama. O telespectador se envolve com a história e o comportamento de cada um, assim como o leitor de Agatha acompanha a sequência dos relatos e procura um nexo entre os fatos. Já no novo filme, a inteligência de Poirot é o cerne do roteiro, assinado por Michael Green (Logan, 2017). E para honrá-la, a solução do crime é revelada aos poucos, e não apenas no final, como ocorre no livro e na produção de Lumet. As associações são apresentadas ao telespectador no mesmo ritmo em que são feitas por Poirot, estratégia de roteiro que nos prende ao detetive e não à história como um todo. É o oposto do que acontece no texto e do primeiro filme: trama, suspeitos e detetive formam uma única história. Surpresa A produção surpreendeu ao abordar questões de raça, classe social e preconceito entre nacionalidades. Para isso foi preciso mudar a identidade de dois personagens, e valeu a pena. Como se esperava, dado o avanço das técnicas cinematográficas, Branagh acertou no cenário: as comidas são apetitosas e envolventes, compreende-se a situação dramática em que o trem está e as cabines são mesmo de primeira classe. Ao jornal The Guardian o diretor disse que o objetivo era fazer o telespectador “sentir o cheiro do trem e da neve”. Deu certo. O suspense Quanto às cenas de suspense e ação, são tensas e boas, apesar de não constarem no livro. Características das grandes produções, elas tomaram o lugar das situações surpreendentes, como quando “provas” do crime são deixadas na cabine de Poirot – um susto a mais para o leitor. Já a produção de 1974 optou por manter as surpresas, ainda que em momentos diferentes da obra original. Mas uma das alterações parece descaso com o texto de Agatha: alguns vínculos entre os personagens estão diferentes, embora sem razão aparente para isso. De forma geral, o novo filme, produzido pela Fox, é mais sobre Poirot do que sobre o caso e a investigação. É bom para o admirador do detetive, mas os leitores de Agatha ou seguidores de Lumet esperavam algo a mais.   Fonte: IstoÉ

Livro “Altmetria para bibliotecários” está disponível para compra

O livro “Altmetria para bibliotecários: guia prático de métricas alternativas para a avaliação da produção científica” é um guia que explica de forma didática os principais conceitos e ferramentas de altmetria, com exercícios práticos para sua aplicação na avaliação da produção científica. A obra apresenta os conceitos básicos e principais aplicações das métricas alternativas, elucidando questões gerais e específicas a sua compreensão tendo como foco principal seu uso prático pelos profissionais bibliotecários. Editado pela Scortecci, a publicação tem autoria de Andréa Gonçalves do Nascimento e prefácio de Moreno Barros. Ronaldo Ferreira de Araújo produziu uma resenha sobre o livro na revista Em Questão. Clique aqui para ler. Você pode comprar a versão impressa neste endereço, ou baixar a o PDF gratuitamente neste site. Serviço: Livro: Altmetria para bibliotecários Autoria:  Andréa Gonçalves do Nascimento Scortecci Editora ISBN: 978-85-366-5254-2 Formato 14 x 21 cm 148 páginas 1ª edição 2017 Valor: R$ 35,00 + frete grátis (entrega em 12 dias úteis)

Amantes dos livros tomam iniciativa de disseminar conhecimento abrindo os próprios centros de leitura

O amor pelos livros e, principalmente, pela história de Minas fez com que o historiador e professor Amilcar Vianna Martins Filho reunisse ao longo da vida um acervo bibliográfico de peso. Em 2001, quando criou o Icam, instituto cultural que homenageia seu pai, o parasitologista e pesquisador Amilcar Vianna Martins (1907-1990), ele decidiu levar a sua coleção para lá. “Inicialmente, o Icam funcionou no Edifício Acaiaca, no Centro, e desde 2010, temos uma sede própria na Rua Ceará, no Funcionários. O instituto promove uma série de atividades, mas o carro-chefe é a biblioteca”, comenta Amílcar. Além de se caracterizar como uma biblioteca de referência e pesquisa, o espaço é um importante centro de preservação do patrimônio cultural bibliográfico do estado. A Coleção Mineiriana do Icam reúne hoje cerca de 14 mil títulos, entre livros, opúsculos e periódicos, sobre a história e a cultura mineiras. Ali é possível encontrar volumes sobre história, cultura, política, arquitetura, culinária, biografias de mineiros ou escritas por mineiros, além de romances. O acervo é aberto à comunidade, mas as consultas devem ser feitas in loco. “Geralmente, quem vem são historiadores, professores, estudantes ou pessoas que estão desenvolvendo pesquisas sobre algum aspecto da história de Minas. Mas a biblioteca é aberta a qualquer um”, frisa. O espaço é dividido em duas partes – uma com as obras correntes, que vão de 1940 até hoje (a maior parte do acervo) e a outra com obras raras, que ele chama de “a joia da coroa” (1,8 mil exemplares), incluindo publicações dos séculos 18, 19 e 20 (até 1940). “Temos obras raríssimas aqui. Até livros conhecidos como ‘cabeça de bacalhau’, aqueles que todo mundo sabe que existe, mas ninguém nunca viu”, diz o historiador. Entre as raridades está Triunfo eucarístico, publicada em 1734, sobre a festa realizada em Vila Rica no ano anterior para a inauguração da Matriz do Pilar. Outro tesouro é o livro Áureo trono episcopal, publicado em 1749, sobre a chegada do primeiro bispo a Mariana. “São dois livros raríssimos e fundamentais para o estudo da história de Minas Gerais dos setecentos”, pontua. “Recentemente, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura) divulgou que a coleção de obras raras da nossa biblioteca foi contemplada com o título Memória do Mundo. É o primeiro acervo bibliográfico brasileiro a receber tal honraria. Ela virou um patrimônio do mundo”, celebra. Mercearioteca Em 2014, o geógrafo João Alves da Silva Filho comprou uma mercearia no Padre Eustáquio, na Região Noroeste de BH. Os livros sempre fizeram parte da sua rotina e da mulher, a jornalista e escritora Leida Reis, e foi então que os decidiram levar uma parte do acervo para o estabelecimento. Nascia assim a Mercearioteca. “A gente acabou vendendo a mercearia, e o novo dono não levou o projeto adiante. Mas a ideia proliferou. Começamos a levar os livros para outros pontos comerciais”, conta Leida. Hoje, há três unidades de Mercearioteca no Padre Eustáquio (Auto Escola Padre Eustáquio, Bar Tudo no Ponto e Alonsos’Burguer), além do São Lucas (Cantina do Sorriso), e outra em Patrocínio, no interior de Minas. “Acredito que o livro de papel ainda tem muita vida, é um objeto que instiga o leitor. O empréstimo é meio informal, mas tudo que é feito para estimular a leitura é sempre positivo”, afirma Leida, que se prepara para lançar seu primeiro livro infantil em abril, As árvores invisíveis. Universidades permitem consultas a seus acervos As 25 bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) são abertas à visitação da comunidade, que pode usar os espaços de estudo, visitar as exposições e participar de outros eventos abertos ao público. No entanto, o empréstimo domiciliar de livros pode ser feito apenas por pessoas com vínculo com a universidade, mediante apresentação da carteirinha institucional. As pessoas sem vínculo com a UFMG têm a opção de fazer o empréstimo rápido, que permite a retirada do material da biblioteca por duas horas, e é realizado mediante preenchimento de formulário e retenção de documento de identidade durante o período de empréstimo. As bibliotecas da PUC Minas também são abertas ao cidadão para uso interno do espaço físico e dos conteúdos. O empréstimo não é liberado à comunidade, mas é disponibilizado todo o suporte na localização e acesso à informação, assim como a possibilidade de cópia do material, respeitada a Lei de Direitos Autorais. Já a Biblioteca da Academia Mineira de Letras, que possui aproximadamente 35 mil livros, ainda não está aberta à comunidade. Está em desenvolvimento o projeto de organização da Biblioteca da AML, com o objetivo de disponibilizar parcialmente o acervo, a partir de 2019, a pesquisadores das áreas de literatura, história e política social de Minas Gerais e do Brasil. Fora da prateleira Veja onde encontrar as bibliotecas não convencionais: » MERCEARIOTECAS – Auto Escola Padre Eustáquio. Praça do Nino, Padre Eustáquio, (31) 3462-0339. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h. – Bar Tudo no Ponto. Rua Curral Del Rey, 142, Padre Eustáquio, sem telefone. Funciona diariamente, das 12h às 23h. – Alonsos’Burguer. Rua Curral Del Rey, 331, Padre Eustáquio, (31) 3412-1342. Funciona diariamente, das 17h às 2h. – Cantina do Sorriso. Rua Visconde de Taunay, 263, São Lucas, (31) 2515-3559. Aberto de segunda-feira a sábado, das 10h às 15h. » BIBLIOTECA DO INSTITUTO CULTURAL AMILCAR MARTINS Rua Ceará, 2.037, Funcionários, (31) 3274-6666. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h   Fonte: UAI