Vem ai o Flipoços – Festival Literário de Poços de Caldas
O Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços 2018), consolidado como um dos mais importantes festivais de literatura do Brasil, tem como missão principal oportunizar o acesso facilitado ao mundo dos livros e contato com os escritores, de forma gratuita, e acontece de 28 de abril a 06 de maio, na cidade mineira de Poços de Caldas. Assim, o Flipoços se torna o único festival temático no Brasil que aborda temas variados e diversificados, misturando profissionais e assuntos de áreas as mais diferentes, tendo como pano de fundo a literatura e os autores. O Festival é um festival especial que busca cada vez mais, atrair um número maior de pessoas ao universo transformador do livro e da leitura, e busca trazer para Poços de Caldas, não só escritores ilustres e reconhecidos nacional e internacionalmente, como também os expoentes que têm conteúdo agregador e que precisam de oportunidade para apresentar seus trabalhos. O Flipoços é o ninho certo para quem quer pousar nas águas mansas e luminosas da literatura, sem distinção alguma. Um evento eclético, diverso, aberto a todas as formas de pensamento, conhecimento e aprendizado. Acesse aqui a programação completa. Flipoços 2018 A curadoria do Flipoços 2018 definiu a temática do festival baseada em outras formas de conhecimento que tem como pano de fundo, a literatura. Nesse sentido, o tema “A literatura e os outros saberes” vai dialogar com as várias áreas de saberes como filosofia, culturas milenares, saúde e bem-estar, artes plásticas, ciência e tecnologia, diversidades tendo como alicerce a literatura como formador de todas as expressões universais. O saber não é uma verdade absoluta. Ele se encontra de diversas formas, estilos, jeitos e pensamentos do cotidiano da gente. Será um despertar para o diferente. A busca pelo conhecimento sempre foi uma constante para o ser humano em todas as épocas e tudo começa pela escrita. A curadoria do Festival em 2018, pensando na amplitude do tema, vai promover encontros os mais diversos e profundos, no intuito de celebrar a literatura em sua forma mais plena, a de promover a liberdade de expressão. Assim, autores, convidados e profissionais farão parte da programação oficial onde o objetivo é promover reflexão, a troca de experiências e a integração das pessoas fazendo despertar o interesse cada vez maior das pessoas ao fantástico mundo dos livros e da literatura. A feira A Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas, lançada em 2006, já conquistou efetivamente seu lugar no calendário nacional das principais feiras de livros do Brasil. A Feira é um importante complemento ao Flipoços, pois o visitante encontra no local todos os livros dos autores convidados do Festival. Clique aqui para conhecer os Expositores 2018. Com informações do site oficial Flipoços.
Participe do “Encontro CBL de Negócios”
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) realiza o “Encontro CBL de Negócios”, um evento gratuito, no dia 18 de abril, em São Paulo. Acompanhe as informações no convite a seguir:
Professora da UFRGS cria site de literatura infantil em libras
Docente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e uma das responsáveis pela disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) na Faculdade de Educação, Carolina Hessel criou o www.ufrgs.br/maosaventureiras onde conta histórias de literatura infantil em Libras. O site é atualizado todas as semanas com a contação de novos livros. “Meu desejo é atingir o público de escolas de surdos/ouvintes, para que essas boas histórias sejam conhecidas. A internet é uma maneira barata e fácil de dar acesso para todos. Quero preencher esta lacuna para as crianças surdas e também enriquecer o acervo de histórias sinalizadas na internet”, prospecta. Carolina detalha que é amante de literatura Infantil, de artes e filmes e conta com auxílio dos amigos Liliane Giordani, Marcelo Bertoluci, Rosa Maria Hessel e Claudio Mourão, e do bolsista de Extensão Gabriel Cianeto. “Minha inspiração veio porque sempre gostei contar histórias em Libras com livros, desde que trabalhava nas escolas de surdos. Também quero dar acesso das crianças surdas à literatura infantil variada e de qualidade”, destaca a professora, ao lembrar que, segundo ela, não há no Brasil outro site que apresente literatura infantil variada em Libras. “Outros sites brasileiros (bem poucos) mostram apenas contos clássicos como Contos de Fadas, dos irmãos Grimm”. Conforme a professora, o processo de escolha varia muito, pois depende da época do mês, do lançamento de livros conhecidos. “Algumas das obras que já contei no site são: Adelia, de Jean-Claude Alphen (Prêmio Jabuti), Carona na Vassoura, de Julia Donaldson, Axel Scheffler, O presente do Saci, de Lalau & Laurabeatriz. Também conto histórias clássicas como “O sanduíche da Maricota”, de Avelino Guedes muito trabalhado na Educação Infantil”, revela Fonte: UFRGS
Clássico de Agatha Christie vira filme
O “melhor detetive do mundo”, Hercule Poirot ganhou um toque a mais de protagonismo e sensibilidade na nova produção do Assassinato no Expresso Oriente, que estreou nos cinemas em 2017. Este é o segundo filme baseado no livro homônimo, publicado por Agatha Christie nos anos 1930, que narra a viagem de um grupo de passageiros e um assassinato durante uma tempestade de neve. A primeira produção é de 1974, e segue o texto original ao priorizar a investigação e não a excentricidade do detetive. Nas várias histórias do detetive belga, ele é descrito como um senhor vaidoso, atento, meticuloso e cheio de manias. Nesta nova produção, o “senhorzinho” está imbatível, e ganhou até um tom filosófico, romântico e nostálgico – lembra a surpresa em 007 – Cassino Royale, quando James Bond se apaixona e até quase morre. Personalidade Interpretado por Kenneth Branagh, quem também dirige o filme após trabalhar em Thor, em 2011, e Cinderela, em 2015, Poirot aparece educado, com voz mansa e olhar sensível, em um retrato fiel ao “lorde belga” que se vê no texto de Agatha Christie – uma das poucas fidelidades, adianta-se. É uma abordagem diferente da vista em 1974: ali o detetive gritava, era arrogante e grosseiro. Na primeira produção, dirigida por Sidney Lumet (12 Homens e Uma Sentença, 1957), Poirot é o protagonista, mas “empresta sua importância” para os 12 passageiros suspeitos de terem cometido um dos crimes da trama. O telespectador se envolve com a história e o comportamento de cada um, assim como o leitor de Agatha acompanha a sequência dos relatos e procura um nexo entre os fatos. Já no novo filme, a inteligência de Poirot é o cerne do roteiro, assinado por Michael Green (Logan, 2017). E para honrá-la, a solução do crime é revelada aos poucos, e não apenas no final, como ocorre no livro e na produção de Lumet. As associações são apresentadas ao telespectador no mesmo ritmo em que são feitas por Poirot, estratégia de roteiro que nos prende ao detetive e não à história como um todo. É o oposto do que acontece no texto e do primeiro filme: trama, suspeitos e detetive formam uma única história. Surpresa A produção surpreendeu ao abordar questões de raça, classe social e preconceito entre nacionalidades. Para isso foi preciso mudar a identidade de dois personagens, e valeu a pena. Como se esperava, dado o avanço das técnicas cinematográficas, Branagh acertou no cenário: as comidas são apetitosas e envolventes, compreende-se a situação dramática em que o trem está e as cabines são mesmo de primeira classe. Ao jornal The Guardian o diretor disse que o objetivo era fazer o telespectador “sentir o cheiro do trem e da neve”. Deu certo. O suspense Quanto às cenas de suspense e ação, são tensas e boas, apesar de não constarem no livro. Características das grandes produções, elas tomaram o lugar das situações surpreendentes, como quando “provas” do crime são deixadas na cabine de Poirot – um susto a mais para o leitor. Já a produção de 1974 optou por manter as surpresas, ainda que em momentos diferentes da obra original. Mas uma das alterações parece descaso com o texto de Agatha: alguns vínculos entre os personagens estão diferentes, embora sem razão aparente para isso. De forma geral, o novo filme, produzido pela Fox, é mais sobre Poirot do que sobre o caso e a investigação. É bom para o admirador do detetive, mas os leitores de Agatha ou seguidores de Lumet esperavam algo a mais. Fonte: IstoÉ
Vem aí o Festival Literário de Leopoldina
Entre os dias 19 e 26 de maio, a cidade de Leopoldina (MG), estará envolvida com sua primeira festa literária. O Festival Literário de Leopoldina (FLILEO) é organizado por uma equipe comprometida com o desenvolvimento de atividades culturais na cidade, composta pela Academia Leopoldinense de Letras e Artes, Academia Jovem de Letras e Artes de Leopoldina, Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, CEFET-MG Unidade Leopoldina, Conhecer Educação e Cultura, Superintendência Regional de Ensino, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Cultura. Serão realizadas palestras, oficinas de leitura e desenvolvimento de práticas docentes, sarau literário, feira de troca de livros, exposições, encontro com autores leopoldinenses, lançamentos de livros, apresentação teatral e encontro de fanfarras. Os eventos acontecem em diversos locais, mas, principalmente, na Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, no Museu Espaço dos Anjos, no Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira, no auditório do CEFET e na Praça Félix Martins. Acesse a programação completa neste endereço.
Paulo Werneck mostra as novas abordagens da produção editorial
O trabalho do editor na atualidade não se resume apenas ao processo de produção do livro. Ele está integrado no relacionamento com outros setores de uma editora, como marketing, design, comunicação e comercial. O editor, jornalista e tradutor Paulo Werneck aborda, de maneira ampla, o processo editorial no curso presencial inédito Produção editorial: novas abordagens, que acontece de 10 a 13 de abril na Universidade do Livro. Durante os encontros, Paulo Werneck trata de assuntos como a identidade do catálogo e os processos de aquisição de títulos, o projeto editorial, manuais de referência e estratégias de divulgação. As aulas são destinadas a editores, assistentes editoriais, preparadores, revisores, estudantes de comunicação, editoração e jornalismo, jornalistas, empreendedores e futuros empreendedores, outros profissionais e futuros profissionais de editoras, bibliotecários e demais interessados. O investimento é de R$ 524,00 (R$ 419,00 para estudantes em geral, profissionais da Unesp e do mercado editorial) com inscrições até 10 de abril de 2018. O valor pode ser parcelado em até seis vezes no cartão de crédito (para inscrições até 10 de abril) ou em até quatro vezes no boleto bancário (para inscrições até 3 de abril). Serviço: Carga horária: 12 horas Presencial 10 a 13 de abril de 2018 Inscrições até: 10/04/2018 15h >> Saiba mais
I Feira do Livro da Unesp tem desconto mínimo de 50%
A Universidade Estadual Paulista, por meio da Fundação Editora da Unesp, promove sua I Feira do Livro. O evento, que terá acesso gratuito ao público em geral, acontece no período de 11 a 14 de abril de 2018, das 9h às 21h, no campus da Unesp de São Paulo, próximo à estação Barra Funda do metrô, em São Paulo (SP).
Biblioteca Brasiliana da USP começa a publicar livros
Uma biblioteca que publica livros. Essa é a mais nova empreitada da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP. Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a instituição inaugurou em 2017 a Publicações BBM, selo sob coordenação editorial do professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP Plinio Martins Filho. Desde o ano passado, a biblioteca traz a público obras concebidas a partir do seu acervo e de atividades ligadas à instituição. É um índice, ainda em gestação, da polivalência e efervescência de suas atividades culturais. “Toda grande biblioteca tem acervos e atividades que, de alguma forma, terminam se transformando em livros”, comenta Plinio Martins. O projeto começou com Arquivo Zila Mamede – Inventário. Uma obra de referência, elenca o acervo documental da bibliotecária, pesquisadora e poetisa Zila Mamede, hoje sob custódia da BBM. Elaborado pelo ex-coordenador da Seção de Arquivo da biblioteca, José Francisco Guelfi Campos, o livro cataloga a documentação de Zila, cuja maior parte se refere às suas pesquisas sobre a obra do poeta João Cabral de Melo Neto, incluindo correspondências, notícias, resenhas e reportagens. Nomes como Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e o próprio João Cabral fazem parte dos destinatários das questões e análises da pesquisadora. Segundo Martins, a publicação é o início de uma série que pretende divulgar os arquivos pessoais guardados na BBM. “As pessoas precisam saber que esses acervos existem, porque a Brasiliana não é uma biblioteca de consulta. Você precisa fazer com que esse acervo seja conhecido para que os pesquisadores tenham interesse.” Diferente de uma instituição convencional, a BBM disponibiliza seu acervo apenas para pesquisa, sem empréstimos de livros ou consultas espontâneas. Também de caráter mais técnico é o Glossário Visual de Conservação – Um Guia de Danos Comuns em Papéis e Livros, de Camila Zanon Paglione. Produzido originalmente como material de apoio para estagiários do Laboratório de Conservação Preventiva Guita Mindlin, o livreto ilustrado é uma introdução didática e sintética para quem deseja explorar o ramo da conservação. Mais abrangente é o livro As Bibliotecas de Maria Bonomi, da colunista do Jornal da USP e professora da ECA Marisa Midori Deaecto. A docente apresenta um breve histórico de 23 bibliotecas ao redor do mundo, tendo como base as gravuras feitas por Maria Bonomi para o sexto número da revista Livro, do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição (Nele) da USP, e que estiveram expostas na biblioteca em 2017. Pareando os textos, o volume elenca reproduções das matrizes e das impressões de cada gravura. Dois dos volumes lançados são dedicados ao bibliotecário e bibliófilo Rubens Borba de Moraes, cuja biblioteca brasiliana, dedicada principalmente aos autores coloniais, também faz parte da BBM. A primeira obra, Cartas de Rubens Borba de Moraes ao Livreiro Português António Tavares de Carvalho, foi organizada pelo próprio Martins. Trata-se da reunião da correspondência enviada pelo brasileiro ao livreiro de além-mar, desde 1961 até 1985. Nas linhas e na passagem do tempo, é possível compreender não só o pensamento e os interesses intelectuais de Moraes, como também entrever os aspectos políticos e sociais e as transformações pelas quais o País passava. Leia mais aqui. A outra obra reúne os comentários que Moraes registrou nos livros de sua própria biblioteca. Rubens Borba de Moraes – Anotações de um Bibliófilo, da curadora da BBM Cristina Antunes, faz um exaustivo catálogo da marginália produzida pelo bibliotecário ao longo das 1.752 obras de sua coleção. Junto com a relação das notas, a edição reproduz diversas capas e folhas de rosto dos títulos da biblioteca. Leia mais aqui. “Rubens Borba de Moraes, junto com José Mindlin, possibilitou a existência de uma biblioteca como esta”, pontua Martin, referindo-se à BBM. “Se não fossem eles, onde estaria esse acervo? Essas pessoas precisam ser conhecidas.” Exatamente por isso Moraes continua no horizonte dos próximos lançamentos do selo. Segundo Martins, uma edição de luxo de sua principal obra, O Bibliófilo Aprendiz, será publicada em parceria com o Sesi. Além dela, um inventário similar ao de Zila também está sendo preparado. Outro projeto para o selo inclui uma série sobre a iconografia presente nos livros da BBM. De acordo com Martins, o primeiro volume será sobre aves retratadas por viajantes em terras brasileiras. Um segundo livro, sobre o Rio de Janeiro, também está sendo preparado. Ainda estão nos planos do selo uma revista, trazendo textos oriundos de seminários, cursos e eventos realizadas na biblioteca e edições fac-símile de obras de sua coleção. As publicações contam com a distribuição da Editora da USP (Edusp) e podem ser encontradas em suas livrarias. Também estão disponíveis gratuitamente e na íntegra no site da BBM (https://www.bbm.usp.br/publicacoes). Fonte: USP, Luiz Prado
Brasileiros estão na lista de finalistas do Excellence Award 2018 da Feira do Livro de Londres
A Feira do Livro de Londres (10 a 12 de abril) anunciou esse mês, os finalistas do Excellence Award 2018. Neste ano, o Brasil é o líder com cinco indicações entre os finalistas, à frente de países como EUA (4), Canadá (2) e Austrália (2). A Editora Atheneu concorre na categoria Editores Acadêmicos e Profissionais, ao lado da holandesa Brill Publishers e a suíça International Labour Organization (ILO) Publications. Clique aqui e confira a matéria na íntegra. Fonte: Câmara Brasileira do Livro
É preciso questionar as regras que me fizeram ser reconhecida apenas aos 71 anos, diz escritora Conceição Evaristo
A escritora Conceição Evaristo mal se lembra de ter referências masculinas ao seu redor em seus anos de formação, crescendo cercada de mulheres negras que trabalhavam como cozinheiras, lavadeiras e empregadas, profissões tão humildes como a casa pobre em que vivia com a mãe e os nove irmãos e irmãs na favela do Pendura Saia, em Belo Horizonte. Foi com essas mulheres, que completaram a alfabetização junto com a nova geração de filhos e sobrinhos que chegava, que ela teve sua formação – e aprendeu a lição de fortaleza. Não a fortaleza folclórica que por vezes se atribui a “um povo negro que não sente dor, que está sempre a cantar, que tem uma alegria já por herança”, critica, e sim a fortaleza da resiliência “que nos agrega” e “que nos salva”. A escritora mineira, que hoje vive em Macaé (RJ), está prestes e embarcar para Paris, onde vai lançar a edição francesa do livro Insubmissas Lágrimas de Mulheres e participar de mesas literárias no Salão do Livro de Paris. Em conversa com a BBC Brasil, Conceição questiona as dinâmicas que tornam a ascensão social e profissional tão difícil para mulheres e para negros no Brasil. Leia os principais trechos da entrevista dada à BBC Brasil Fonte: BBC Brasil, Júlia Dias Carneiro