Uma biblioteca que muda sua comunidade
A alfabetização na idade certa é indispensável para uma vida plena e integrada à cultura do escrito. Mas esse direito nem sempre é garantido no Brasil. De acordo com a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016, na Educação Pública, 55% dos alunos com 8 anos não conseguem ler suficientemente. Para promover o aprendizado na hora certa, a estratégia 33 da meta 7 do Plano Nacional de Educação (PNE) visa formar novos leitores. Mas o caminho a ser percorrido é longo, pois ler como hábito ainda é um desafio. De acordo com a Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2016), 44% dos brasileiros não leem e 30% nunca compraram um livro. Entre a população das classes D e E, os não-leitores são 60% (considerando leitor quem leu inteiro ou em parte um livro nos últimos 3 meses). Como um mergulho em um mundo de narrativas, a leitura aperfeiçoa desde o senso crítico sobre si mesmo e representações do mundo, como também impacta no desempenho escolar. Nesse sentido, uma biblioteca pode fazer uma grande diferença. Como fez na vida dos filhos de Glaucimar Soares de Assis – Iarley (11), Ana Íris (9) e Mirela (4). Todos eles moram na comunidade carioca Chácara do Céu, na Tijuca; e fazem parte da primeira leva de frequentantes da Biblioteca Comunitária que leva o nome da escritora negra Carolina Maria de Jesus, ela mesma um marco no acesso à literatura. Para a Glaucimar, a convivência dos filhos com os livros foi uma virada de página, pois as crianças penetraram em um universo novo. “Ana Íris já tinha passado por duas escolas diferentes e não tinha sido alfabetizada. Depois que passou a frequentar o espaço, a leitura se desenvolveu, os estudos e as notas melhoraram”, afirma. No meio da noite tinha uma biblioteca A ideia da biblioteca comunitária Carolina Maria de Jesus partiu da geógrafa e moradora da favela, Ana Beatriz Cunha. Ela integrou a equipe de projetos sociais na criação da Associação de Moradores do local e, junto da historiadora Lili Rose, passou a arrecadar os materiais para a abertura do espaço. O nome do lugar já mostra ao que a biblioteca veio. Victor Figueiredo Cunha, que trabalha com as mídias sociais e na administração do espaço, explica que Carolina é uma inspiração para os moradores da comunidade. “Ela foi uma pessoa pobre, que passou por muitos problemas que as pessoas da Chácara do Céu enfrentam; mas que, mesmo assim, teve uma obra literária publicada em vários países”, explica. O principal desafio no começo do projeto foi ganhar a confiança dos moradores. Para isso, a estratégia foi engajar as pessoas via Facebook, conta Victor. “As postagens serviram e ainda servem para ganharmos credibilidade, que é o mais difícil. As pessoas de fora geralmente veem com mais esperança, mas quem está aqui já viu tanta coisa dar errado que fica desconfiado.” A rotina das crianças está entre as maiores preocupações dos pais e dos organizadores. Antes da iniciativa, explica Glaucimar, faltavam atividades para os pequenos durante a noite. Tomando conhecimento disso, os responsáveis pelo espaço decidiram abrir às 19h30 de terça e quinta-feira. “O horário foi importante porque as crianças que ficam até tarde fora de casa não ficam mais na rua. Agora elas vêm para biblioteca”, explica Victor. Glaucimar experimenta essa mudança com Iarley. “Toda terça e quinta, quando ele chega da escola, sabe para onde ir. E isso não foi apenas com ele, mas com várias crianças”. Muitas crianças frequentam as três escolas em torno da comunidade, mas, mesmo assim, chegam à biblioteca sem saber ler. Por isso, o espaço tem como filosofia contribuir com a relação entre pais e gestores escolares. “Fazemos reuniões com pais para reivindicarmos bibliotecas nas escolas. Aqui, nós podemos facilitar esse diálogo”, explica. Mobilização para transformar vidas A missão da biblioteca não é ser apenas um paliativo, pontua Victor. “Estamos aqui para transformar vidas e, para isso, precisamos ser efetivos em trazer as crianças para dentro da biblioteca.” Um dos passos nessa direção é que os pais também incorporem a leitura como valor. No que depender de Glaucimar, a biblioteca será um sucesso. Ela tenta convencer seus vizinhos comentando, sempre que possível, sobre a importância do espaço e falando do exemplo da sua filha. “Eu não fui incentivada, mas acabei aprendendo a ler porque estudei até a 1ª série do Ensino Médio”, explica. “Os pais que não sabem ler precisam estimular os filhos também, pois os que não foram alfabetizados sabem o quanto isso é importante para a vida. É justamente por isso que os responsáveis têm que incentivar. Eles precisam pensar que ‘eu não sei ler, mas quero que meus filhos tenham incentivo e saibam sim’”, afirma. Para contribuição com a biblioteca com doações, basta entrar em contato com a biblioteca pela página no Facebook. Fonte: Estadão
Biblioteca Parque Marielle Franco retoma suas atividades culturais, no Rio
Em uma área de 2.300 m², com um acervo de 25 mil livros e 900 filmes em DVDs, foi reaberta, nesta quinta-feira (29 de março), a Biblioteca Parque de Manguinhos, batizada com o nome de Marielle Franco, em homenagem à vereadora que lutou em defesa dos direitos humanos e viveu no Complexo da Maré. Inspirada em experiências bem sucedidas de bibliotecas similares na Colômbia, a Biblioteca Parque foi inaugurada, em Manguinhos, em 29 de abril de 2010, como a primeira biblioteca parque do país. A biblioteca é também um espaço cultural e de convivência, que oferece à população ampla acessibilidade, dispondo, ainda, do Cine Teatro Eduardo Coutinho, com capacidade para 200 lugares. Participaram da cerimônia de reabertura o governador Luiz Fernando Pezão, a primeira dama do Estado, Maria Lúcia Horta Jardim, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, o secretário estadual de Cultura, Leandro Sampaio Monteiro, o deputado estadual e ex-secretário de Cultura, André Lazaroni, o vereador Tarcísio Motta e a família de Marielle Franco – os pais Marinete e Antônio Francisco da Silva e a viúva Monica Tereza Benício. Muito emocionada, Marinete da Silva, agradeceu o carinho de todos e ressaltou que Marielle sempre acreditou em seus ideais e projetos sociais. – Era uma gigante em tudo que fazia. Sempre trabalhou muito em todos os setores da sociedade. E que todos vocês continuem a preservar a memória de Marielle – concluiu Marinete. O governador declarou que a homenagem a Marielle Franco é simbólica e reafirma a convicção de combate à violência. – Ter o seu nome na Biblioteca Parque possui um simbolismo: o da resistência, o da luta pela igualdade das pessoas. Nós vamos reabrir as bibliotecas. Tenho ampla convicção de que vamos combater a violência através da educação e da cultura. – afirmou o governador. A reabertura da rede de bibliotecas-parque é um dos compromissos prioritários do governo do estado. No dia 19 de fevereiro, o governador e o secretário de Cultura reabriram a Biblioteca Parque da Rocinha. Nos dois equipamentos, servidores da Superintendência da Leitura e do Conhecimento e de outras áreas da secretaria são os responsáveis pela gestão até que seja realizada uma licitação para contratar pessoal de apoio técnico. – Esse esforço conjunto de reabertura das bibliotecas fortalece a importância da leitura, do livro e do conhecimento. A Biblioteca Parque de Manguinhos voltará a proporcionar, principalmente a crianças e adolescentes, um ambiente de cultura e conhecimento seguro e agradável. Ela foi a origem de grupos locais de teatro e dança e tem potencial para muito mais. Com o apoio da população, vamos torná-la referência de equipamento cultural do estado. – declarou o secretário Leandro Monteiro. A Biblioteca Parque Marielle Franco tem como madrinha a Academia Brasileira de Letras, que oferece apoio com a doação de livros e consultoria sobre a aquisição de novos títulos e programação de seminários. O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Fonte: Jornal do Brasil
Biblioteca comemora 106 anos com lançamento de projeto social no Mato Grosso
A Biblioteca Estadual Estevão de Mendonça, que completou 106 anos nesta segunda-feira (26 de março), deverá promover ações para ajudar as pessoas no combate a depressão e ao suicídio em Mato Grosso. O projeto, chamado ‘Todos pela Vida’, acontece em parceria com o grupo Clichês na Rua e foi lançado nesta segunda-feira, no Palácio da Instrução, em Cuiabá. Com o slogan “Depressão e Suicídio, Falar é a Melhor Opção”, o projeto desenvolve ações de conscientização por meio da biblioterapia, com palestras, exposição de cartazes e direcionamento de atividades para o público-alvo. Segundo com a coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Mato Grosso (SEBPMT), Waldineia Almeida, o projeto conta com profissionais na área de psicologia, psiquiatria, nutrição e educação física, que estarão à disposição da população. De acordo com ela, as palestras e atividades na biblioteca estadual devem ocorrer de 3 a 5 de abril. Depois, o projeto irá se estender para as escolas estaduais e municipais de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. “Queremos mostrar e conscientizar toda a população, jovens e adultos, que têm pessoas que sofrem de depressão e têm vergonha de falar. Isso existe, não é frescura e precisamos falar”, disse a coordenadora. Uma marcha com o intuito de chamar a atenção da sociedade sobre depressão e suicídio também está sendo organizada e deverá ocorrer em junho deste ano, com início na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e término na Praça Alencastro, no Centro de Cuiabá. Fonte: G1
Conheça as bibliotecas públicas selecionadas no Programa Conecta Biblioteca
Realização da ONG Recode e da Caravan Studios, o Conecta Biblioteca é um programa nacional de estímulo à transformação social por meio de bibliotecas públicas, recursos vitais para o desenvolvimento de comunidades. O programa tem o objetivo de aproximar a comunidade da biblioteca e atrair novos usuários para esses equipamentos culturais, especialmente jovens em situação de vulnerabilidade social. Para isso, promove apoio e formação continuada a uma rede de profissionais de bibliotecas, estimulando-os a aprofundarem sua atuação como agentes de transformação. Adicionalmente, o Conecta Biblioteca visa contribuir com o fortalecimento e a sustentabilidade da rede nacional de bibliotecas. Sintonizado com as políticas públicas para o setor, o Programa está orientado pelas metas estabelecidas no Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), Plano Nacional de Cultura (PNC) e também pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). O Conecta Biblioteca tem apoio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e patrocínio da Fundação Bill & Melinda Gates. Assista ao vídeo institucional a seguir: O Prêmio Para concorrer no projeto, puderam se inscrever instituições em municípios com até 400 mil habitantes e Distrito Federal, que tenham no mínimo três computadores disponíveis para o público com conexão à Internet banda larga, além de ter cadastro atualizado junto ao sistema nacional de bibliotecas públicas e sistemas estaduais. O programa oferece aos bibliotecários e profissionais desses espaços formação, com módulos presenciais e à distância, em temas como pesquisa da comunidade, gestão participativa, estratégias de comunicação e articulação, visando a implementação de uma programação para atrair novos usuários para esses equipamentos culturais, especialmente jovens. As bibliotecas vencedoras participarão do II Encontro Nacional do Conecta Biblioteca que acontecerá em maio de 2018 no Estado do Rio de Janeiro. O programa Conecta Biblioteca reunirá cerca de 200 participantes das duas fases do programa. A etapa inicial tem o objetivo de formar profissionais em pesquisas de comunidade a fim de coletar dados para identificar as demandas da população para o equipamento cultural e desenvolvimento educacional. Em entrevista ao A Crítica, Melly Senna, coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Estado de Mato Grosso do Sul disse que a importância do projeto é o seu caráter de valorização das bibliotecas. “Os bibliotecários vão passar por uma formação sobre o estudo das comunidades, uma capacitação para desenvolver nas bibliotecas um modelo de gestão participativa. A partir desse encontro nacional, os municípios participantes receberão cursos de formação presenciais e a distância. O Sistema vai estar diretamente envolvido em todo o processo”. Foram selecionadas 108 bibliotecas de todo o Brasil. Diversas cidades do Brasil foram contempladas com o prêmio. O Estado com maior número de cidades foi o Pará, com doze municípios ganhadores: Oriximiná, Baião, Augusto Corrêa, Cachoeira do Piriá, Breves, Aurora do Pará, Primavera, Tailândia, Juruti, Barcarena, Tucuruí e Marabá. Em 2017, o programa impactou 79 mil pessoas direta e indiretamente nos 86 municípios participantes de 24 Estados e DF, por meio de 92 bibliotecas e 550 jovens voluntários. Confira aqui a lista de bibliotecas selecionadas em 2018 ou acompanhe a seguir: BIBLIOTECA MUNICÍPIO ESTADO Biblioteca Pública Elomar de Souza Braga Epitaciolândia AC Biblioteca Pública Euclides da Cunha Feijó Biblioteca Pública de Sena Madureira Sena Madureira Biblioteca Pública Maestro Sandoval dos Anjos Rio Branco Biblioteca Pública Estadual Luiz Galvez Rodrigues de Árias Porto Acre Biblioteca Municipal Padre Julio de Albuquerque Campo Alegre AL Biblioteca Municipal Graciliano Ramos Quebrangulo Biblioteca Pública Municipal Dr. Luiz Ramalho dos Reis Coruripe Biblioteca Agnelo Rodrigues de Melo Lagoa da Canoa Biblioteca Pública Municipal Breno Accioly Santana do Ipanema Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda Macapá AP Biblioteca Pública Municipal Herberto Sales Andaraí BA Biblioteca Municipal Conêgo Francisco Reis Catu Biblioteca Municipal Desembargador Ricardo Borges Itapicuru Biblioteca Pública Professora Eulina Assunção Novaes Iguaí Biblioteca Pública Municipal Neuraci Dourado Pereira. América Dourada Biblioteca Municipal Dermeval Araújo Bento Teofilândia Biblioteca Municipal Fabiane Campos Santos Gama Banzaê Biblioteca Pública Jurenilva Maria Santiago Fahning Cairu Biblioteca Pública Municipal Dr. Matos Peixoto Iguatu CE Biblioteca Municipal Lustosa da Costa Sobral Biblioteca Pública Municipal Professor Almino Gabriel Viana Várzea Alegre Biblioteca Pública Municipal Poeta Manoel Nicodemos Araújo Acaraú Biblioteca Pública Municipal Padre Agostinho Mascarenhas Barbalha Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim Vitória ES Biblioteca Municipal Maria Geaquinto Jerônimo Monteiro Biblioteca Pública Municipal Júlia Colnago Miranda Viana Biblioteca Pública Antonio Azevedo Lima Linhares Biblioteca Zeca Batista Anápolis GO Biblioteca Pública Municipal Professor Josino Bretas Caldas Novas Biblioteca Pública Municipal Dona Agnes Chagas Cocalzinho de Goiás Biblioteca Municipal Jerônimo Martins Marquez Acreúna Biblioteca Pública Frei Mateus Rocha Abadiânia Biblioteca Pública de Icatu Icatu MA Biblioteca Pública Municipal Carlos Alberto de Sá Barros Penalva Biblioteca Pública de São Francisco do Brejão São Francisco do Brejão Biblioteca Pública Municipal Josué Montello João Lisboa Biblioteca Pública Gonçalves Dias Lago do Junco Biblioteca Pública Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco Unaí MG Biblioteca Pública Municipal René Lepesqueur Paracatu Biblioteca Pública Municipal Aurélio Camilo Nova Serrana Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade Congonhas Biblioteca Municipal de Chapadão do Sul Chapadão do Sul MS Biblioteca Pública Municipal de Terenos Terenos Biblioteca Pública Cristóvão Ferreira Corguinho Biblioteca Rubem Alves Peixoto de Azevedo MT Biblioteca Publica Érico Veríssimo Água Boa Biblioteca Pública Municipal Geraldo Gomes Faria Jaciara Biblioteca Pública Municipal Professora Leonidia Avelino de Moraes Cáceres Biblioteca Municipal Centro do Saber André dos Santos Sapezal Biblioteca Pública Monteiro Lobato Sorriso Biblioteca Municipal Fonte do Aprendiz Querência Biblioteca Pública Municipal Manoel Severino da Silva Rondonópolis Biblioteca Municipal Enéas cavalcante Oriximiná PA Biblioteca Pública Baião Pública Baião Biblioteca Pública Municipal Antônio Coutinho de Campos Augusto Corrêa Biblioteca Pública Municipal Professora Dica Cachoeira do Piriá Biblioteca Pública Municipal Eustórgio Miranda Breves Biblioteca Pública Municipal Papa João Paulo II Aurora do Pará Biblioteca Pública Municipal Ruth Passarinho Primavera Biblioteca Pública Municipal Machado de Assis Tailândia Biblioteca Manoel Marinho da Silva Juruti Biblioteca Publica Municipal Dr. Firmo Cardoso Barcarena Biblioteca Municipal Bruno de Menezes Tucuruí Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo Marabá Biblioteca municipal professora Maria Lira Belém PB Biblioteca Pública Municipal Augusto dos Anjos Frei Martinho Biblioteca Municipal Monsenhor José Marques Da Fonseca
Documentário “Leitores sem fim” mostra a importância das bibliotecas-parque para a comunidade
Realizado pela Câmara dos Deputados e dirigido pelo jornalista Beto Seabra, o documentário “Leitores sem fim” retrata as transformações que jovens e adolescentes carentes puderam experimentar através do acesso às bibliotecas-parque, no Rio de Janeiro. O documentário, já premiado como “Melhor Documentário” da I Mostra de Documentários das TVs Legislativas da Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas – Astral, tem duração de 39 minutos e estreou em fevereiro de 2016. Repleto de depoimentos emocionantes e histórias inspiradoras, o documentário faz uma retrospectiva sobre a atuação das bibliotecas-parque, as quais, em seis anos de existência, ajudou a moldar e a formar o caráter dos jovens da comunidade. O filme mostra como as bibliotecas deixaram de ser apenas espaços com livros e se tornaram o melhor lugar para o aprendizado e a convivência social, unindo crianças, adolescentes e jovens através da leitura e de valores culturais poderosos. Ao longo da obra, fica clara a frustração pelo fechamento das unidades. Luciana Rodrigues, do site Biblioo, conta mais sobre “Leitores sem fim” numa matéria incrível e que merece a nossa atenção. Clique aqui para ler. Assista o documentário a seguir: Com informações da agência Biblioo.