A forma como lemos é mais importante do que o livro em si, diz pesquisa
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, verificou a conexão entre leitura, atenção e distração. Durante a pesquisa, enquanto participantes liam trechos de Jane Austen numa máquina de ressonância magnética, foi constatado que algumas partes do cérebro eram mais irrigadas do que outras, quando o ritmo de leitura era alterado. Natalie Phillips, principal autora do estudo, acredita que “poderíamos ter algum tipo de treinamento cognitivo, nos ensinando como ajustar a nossa concentração e como passar por diferentes formas de atenção”. A notícia foi publicada pelo Stanford News e traduzida pela Revista Galileu. Se você desenvolve atividades literárias e de leitura em sua biblioteca, não deixe de conhecer a Rede Social de Leitores desenvolvida pela Praxis. Nosso software i10 Bibliotecas permite que os usuários da sua biblioteca possam interagir entre si comentando obras, resenhando livros, indicando títulos, favoritando autores, entre diversas outras ações escolares e atividades pedagógicas. Para saber mais, acesse nosso site www.praxis.com.br.
Livreiros de Belo Horizonte são obstinados no intuito de formar leitores
No Brasil, comemora-se em 14 de março o Dia do Livreiro. O jornal O Tempo produziu uma longa e deliciosa reportagem sobre os livreiros da capital mineira. Chamados de “verdadeiros heróis da resistência”, o texto narra a saga desses profissionais no íngreme desafio de formar leitores. Entre os diversos personagens trazidos à tona, está Simone Pessoa, que há 17 anos trabalhando na Livraria Ouvidor. Pessoa chegou a cursar Biblioteconomia, tamanho era seu apreço pelos livros. Sobre ela, o jornal traz o seguinte destaque: [ Simone costuma dar atenção especial aos contemporâneos, como Gonçalo M. Tavares, Ian McEwan e Michel Houellebecq, ou aos brasileiros Ana Martins Marques e Daniel Galera. Dos ditos “fenômenos”, avaliza a italiana Elena Ferrante, mas não especificamente a célebre tetralogia “Série Napolitana”, e sim “Os Dias do Abandono” e “A Filha Perdida”. “Que escrita envolvente! Nunca vi, na literatura, algo tão impactante quanto o que ela fala da maternidade”. Vale lembrar que Ferrante é, na verdade, um pseudônimo. A identidade da autora é guardada a sete chaves – especula-se que seja a tradutora Anita Raja. ] Em tempo, leia aqui uma nota produzida pela Praxis sobre quem são os leitores da ficção brasileira contemporânea. A matéria ainda mostra a preocupação do livreiro Betinho, da Livraria Scriptum. Ele “teme que muitos universitários hoje se formem sem passar perto de uma livraria. Ou, o que é pior, de uma biblioteca”. Filmes como “Nunca Te Vi, Sempre Te Amei”, “Um Lugar Chamado Notting Hill”, “Mensagem Para Você” e o documentário “Profissão Livreiro”, de Pedro Lacerda, também são citados por ilustrarem a profissão do livreiro, esses profissionais que propagam e incentivam a leitura na cidade, mesmo a duras penas. E se você também for um profissional que incentiva e dissemina o hábito de ler na biblioteca da sua escola, conheça a Rede Social de Leitores desenvolvida pela Praxis. É só clicar em nosso site.