Praxis Softwares Gerenciais

Evento na UFMG discutirá as relações sociais da informação

De 5 a 9 de março, será realizada, na sala de videoconferência da Biblioteca Central, a primeira Jornada em Práticas Informacionais da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Organizado pelo grupo de pesquisa Estudos em Práticas Informacionais e Cultura (Epic), o evento reunirá pesquisadores brasileiros e estrangeiros para debater as relações sociais presentes nas trocas de informação. As práticas informacionais são definidas como o conjunto de ações que as pessoas que produzem, recebem e compartilham informações estabelecem num contexto de troca, com foco nos aspectos sociais e culturais desse processo, como as relações de poder e as perspectivas individuais de como se relacionar com a informação (a aceitação de uma fonte de informação como legítima, por exemplo). Aberta a qualquer interessado e sem necessidade de inscrição prévia, a jornada promoverá discussões sobre teorias e métodos gerais de ciências sociais e abordará, entre outros temas, praxiologia, construcionismo social, interacionismo simbólico, etnografia e representações sociais. Nos cinco dias do evento, as discussões serão realizadas das 9h às 12h, reunindo (à exceção do último dia) um pesquisador brasileiro e outro estrangeiro nas duas sessões diárias. Os pesquisadores da Argentina, Colômbia, Espanha e do Uruguai partilharão o panorama atual dos estudos informacionais em seus respectivos países. O evento é organizado pelo grupo Epic, da pós-graduação da ECI, e a participação de pesquisadores de outras universidades está relacionada à iniciativa do grupo de ampliar o diálogo no campo de estudos. A sala de videoconferência da Biblioteca Central fica no quarto andar do prédio, número 404. O evento será transmitido ao vivo na página do Epic do Facebook, onde também está disponível a programação da jornada. Fonte: UFMG

Vem ai o V Seminário Internacional de Informação para a Saúde

O V Seminário Internacional de Informação para a Saúde (SINFORGEDS 2018) ocorrerá no período de 19 a 22 de junho de 2018, na Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza. O tema central do evento está focado na “Representação e organização da informação e do conhecimento mediadas pelas tecnologias digitais, com vistas ao empoderamento e ao protagonismo da saúde coletiva”. O V SINFORGEDS tem como público-alvo professores, pesquisadores, gestores de organizações de saúde, profissionais e estudantes das áreas de Ciência da Informação, Ciências da Saúde, Biblioteconomia, Arquivologia, Computação, Administração, Antropologia, Letras, Linguística, História, Contabilidade, Tecnologias Digitais de Informação, Sociologia, Comunicação e demais interessados nessas temáticas. Os objetivos do V SINFORGEDS são: a) discutir sobre as tecnologias digitais de informação e de comunicação no contexto das organizações de saúde, contemplando aspectos relativos à representação, organização, disseminação, educação, preservação digital, ética e acesso à informação no contexto da saúde coletiva; b) refletir sobre o regime de informação na perspectiva do empoderamento informacional no contexto da saúde pública; c) sensibilizar os participantes do V SINFORGEDS para a necessidade e a urgência de concretizar a interdisciplinaridade, por meio das trocas de experiências entre a universidade, o setor produtivo e os profissionais das áreas da Ciência da Informação, das Ciências da Saúde, das Tecnologias Digitais, Biblioteconomia, Arquivologia, Computação e demais interessados nessas temáticas e áreas afins. A programação contará com conferências, mesas de debate, apresentação de comunicações orais, exposição de painéis e realização de oficinas nas seguintes temáticas: a) regime de informação, empoderamento e protagonismo na saúde coletiva; b) tecnologias digitais e educação em saúde; c) representação, organização, terminologia e mediação da informação para a saúde; d) saúde baseada em evidência, mineração de dados e preservação digital em prontuários do paciente. Para mais informações, acesse o site do V SINFORGEDS.

Inscrições abertas para o 6º Concurso de Ajudas Iberbibliotecas

Consolidar as bibliotecas como espaços de livre acesso, trabalhar pela inclusão social e contribuir para o desenvolvimento de uma rede de bibliotecas ibero-americanas. Esses são os objetivos do 6º Concurso de Ajudas, que está buscando projetos inovadores para financiar na América Latina e península ibérica. Promovido pelo Programa Ibero-Americano de Bibliotecas Públicas (Iberbibliotecas), serão US$ 140 mil distribuídos entre os projetos vencedores, no valor máximo de US$ 28 mil por iniciativa premiada. Podem participar instituições públicas, comunitárias ou populares; associações, redes e sistemas de bibliotecas; e organizações públicas e privadas que possuam projetos para desenvolvimento de bibliotecas nos países membros. Serão aceitos projetos nas seguintes categorias: Serviços bibliotecários inovadores (leia aqui a definição, em espanhol) desenvolvidos por dois ou mais países ibero-americanos, sendo pelo menos um deles membro ativo do programa Iberbibliotecas; Projetos para fortalecer redes e sistemas de bibliotecas nacionais, regionais ou locais. Devem cumprir um ou mais dos objetivos abaixo: Desenho de planos estratégicos; Estudos de valor das bibliotecas; Estudos de avaliação dos serviços; Desenho de planos de fomento à leitura; Desenvolvimento de estratégias de comunicação digital; Definição de padrões de serviço; Plano de gestão de coleções. As inscrições podem ser feitas até 13 de abril, seguindo as instruções presentes no site do concurso. Serão avaliados pontos como pertinência, relevância, impacto, viabilidade financeira e capacidade do órgão para gerir o projeto. Participe! Conheça a Iberbibliotecas O Programa Ibero-Americano de Bibliotecas Públicas tem como objetivo promover o acesso livre e gratuito à leitura e à informação para todos os cidadãos. Isso é feito com a criação de uma rede de cooperação entre os países da América Latina e da península ibérica, potencializando recursos em uma plataforma comum a todos. O Brasil é um dos países que fazem parte do programa, junto com Chile, Colômbia, Costa Rica, Espanha, México, Paraguai e Peru, além da cidade de Buenos Aires. Para mais informações, conheça o site da Iberbibliotecas.

UFSC realiza em Florianópolis o I Encontro Nacional de Portais de Periódicos

Entre os dias 2 e 4 de maio acontece, em Florianópolis, capital de Santa Catarina, o VI Ciclo de Debates Periódicos UFSC, que englobará o I Encontro Nacional de Portais de Periódicos. O evento tem o objetivo de proporcionar aos participantes o acesso às principais inovações em torno do gerenciamento de periódicos científicos e portais de periódicos, sobretudo a troca de experiência entre editores, docentes, bibliotecários, pesquisadores e demais interessados. Promovido pela Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com docentes, bibliotecários, técnicos administrativos e pós-graduandos dos Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFSC e de Gestão da Informação da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), e os Portais de Periódicos da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), será abordada a temática “Gestão editorial: Tendências e boas práticas”. O tema foi construído com base no resultado das avaliações aplicadas aos participantes das edições anteriores do evento realizadas em 2015 e 2017, que mostraram o interesse em uma programação voltada a aspectos práticos da gestão editorial, com ênfase em desafios da área da comunicação científica que necessitam de orientação de especialistas. Os palestrantes previstos estão vinculados a instituições públicas, privadas e organizações sem fins lucrativos internacionais e apresentarão conhecimentos e informações que são frutos de suas pesquisas ou atuações profissionais. O evento é gratuito, aberto ao público, e contará com exposição de trabalhos, homenagens a profissionais que fizeram parte da história dos 10 anos do Portal de Periódicos UFSC e dos periódicos científicos que celebram aniversários. A expectativa de público é de 200 participantes. Mais informações sobre inscrições, submissão de trabalhos e programação preliminar podem ser obtidas no site oficial: http://cicloperiodicos.bu.ufsc.br.

Acesse a nova edição da Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação

A Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação (RICI), editado pela Faculdade de Ciência da Informação (FCI) da Universidade de Brasília (UnB), lançou seu seu mais recente número (v. 11, n. 1, 2018). A RICI atualmente está classificada como B1 na área de Ciências Sociais Aplicadas I (2015), no sistema de Periódicos Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Acompanhe a seguir o conteúdo da atual edição e navegue para ler os textos na íntegra! Editorial A Lei do Teto e seus possíveis reflexos nas unidades de informação – Murilo Bastos da Cunha Artigos A influência do letramento informacional na aprendizagem de estudantes na educação básica – Murillo Macedo, Kelley Cristine Gonçalves Dias Gasque A Competência em Informação (CoInfo) como um fator fundamental para a Educação no Brasil – Selma Letícia Capinzaiki Ottonicar, Rafaela Carolina Silva, Regina Celia Baptista Belluzzo Tratamento descritivo e temático da informação: recomendações para estudos sobre aspectos semióticos na criação de registros bibliográficos – Daniela Majorie Akama dos Reis, Mariângela Spotti Lopes Fujita, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos, Zaira Regina Zafalon Critérios de utilização do Facebook como instrumento de interação social: estudo comparativo em bibliotecas universitárias nacionais e internacionais – Andrielle Gomes Macedo, Greyciane Souza Lins O conceito de informação como conhecimento registrado – Mara Cristina Salles Correia, Tarcisio Zandonade Estudos em museologia publicados no periódico Perspectivas em Ciência da Informação: em busca da cientificidade da museologia – Jorge Santa Anna Rede de comunicação para aprendizagem no Laboratório de Tecnologias Intelectuais da Universidade Federal da Paraíba – Isa Maria Freire, Gustavo Henrique de Araujo Freire, Raimundo Nonato Ribeiro dos Santos Competências requeridas ao analista de crédito bancário como profissional de inteligência – André Luiz Valença Cruz, Rogério Henrique Araújo Júnior Quem está preservando seus dados digitais? Estaria surgindo uma nova profissão? – Sonia Araújo de Assis Boeres Políticas e tecnologias de preservação digital no arquivamento da web – Moises Rockembach, Caterina Marta Groposo Pavão Brasília e a memória em registros digitais: traços da paisagem e a preservação de dados – Maria de Fátima Duarte Tavares, Miguel Mardero Arellano, Bruno Nakagomi Percepções da importância da preservação digital – Juliana Pinheiro Farias, Luiza Martins de Santana Araújo, Raimunda Lima Evangelista Iniciativas científicas de arquivamento e preservação de conteúdos em mídias sociais: panorama atual – Laura Vilela Rodrigues Rezende, Dalton Lopes Martins Repositórios para tecnologias sociais de área rural em Brasília – Monica Regina Peres, Luiz Carlos Flores Assumpção Gestão da preservação digital em repositórios de dados de pesquisa – Henrique Denes Hilgenberg Fernandes, Alexandre Faria de Oliveira Preservação digital de documentos arquivísticos e o Projeto de Lei 7.920/2017 sob a ótica da Ciência da Informação – Daniela Francescutti, Sonia Aguiar Cruz-Riascos Auditoria de repositórios digitais preserváveis – Diego Bil Silva Barros, Igor Dias Ferrer, Cleusa Maria de Souza Maia Artigos de revisão Métricas para dados governamentais abertos – Patrícia Nascimento Silva, Marta Macedo Kerr Pinheiro Narrativas da censura informacional registrada sob a ótica historiográfica: apreciações a partir da influência do Terceiro Reich Alemão – Alessandra Nunes de Oliveira, Luiz Eduardo Ferreira da Silva, Jetur Lima de Castro Para acessar a revista na íntegra, clique aqui.

Curso preparatório para concurso da UFMG acontece em Belo Horizonte

Belo Horizonte recebe, pela primeira vez, o curso intensivo Santa Biblioteconomia. O preparatório será baseado no próximo concurso da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que prevê quatro vagas para bibliotecário-documentalista, com salário de R$ 4.180,66 + benefícios, para 40 horas semanais. Serão ministrados exercícios voltados para os assuntos específicos de Biblioteconomia, além de conteúdos teóricos, técnicas, estratégias e metodologias para o candidato obter bons resultados. Qualquer bibliotecário interessado em realizar o concurso da UFMG ou outro concurso federal pode participar. O valor inclui coffee break nos intervalos e material impresso. O aulão acontece no dia 07 de abril, sábado, na sede da Praxis Softwares Gerenciais, localizada à Rua da Bahia, 1033, 11º andar, no Centro de Belo Horizonte (MG), das 9h às 18h, com intervalo para almoço. A instrutora, Thalita Gama, é bibliotecária do Centro de Ciências Jurídicas e Políticas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com vasta experiência em concursos públicos. O investimento pode ser pago de duas formas: à vista no valor de R$ 200,00 ou parcelado pelo Pag Seguro no valor de R$ 250,00. Para realizar sua inscrição ou solicitar mais informações, entre em contato pelo e-mail: santabiblioteconomia@gmail.com. Para mais informações, clique aqui. O curso preparatório é uma parceria do Santa Biblioteconomia com a Praxis Softwares Gerenciais.

Concurso Literário Bram Stoker de Contos de Terror

O Blog Contos de Terror e a Free Books Editora Virtual, por ocasião do no 170º ano de nascimento do escritor irlandês Bram Stoker, convidam os autores interessados a participar do Concurso Literário Bram Stoker de Contos de Terror. A obra concorrente deverá ser original e inédita em quaisquer meios, sejam impressos, eletrônicos ou em outros formatos e deve enquadrar-se no gênero conto de terror/horror e versar sobre vampiros, lobisomens ou outros entes monstruosos. Cada autor poderá participar com somente uma obra literária no gênero conto, escrita em língua portuguesa. Serão selecionados e classificados 10 dez contos entre os inscritos e habilitados no certame. Haverá emissão de certificado para autores de conto vencedor. Entre os prêmios, estão a  publicação das obras vencedoras na internet, livros, entre outros. Todos os vencedores do concurso terão as suas obras reunidas em uma antologia de contos, a ser publicada em e-book (não haverá publicação em livro físico) pela Free Books Editora Virtual e publicadas, individualmente, no Blog Contos de Terror. O prazo para inscrever o texto vai até 31 janeiro de 2018. Para participar e saber mais, acesse o regulamento do concurso. Conheça as soluções que a Praxis desenvolveu para você A Praxis é uma empresa baseada em Minas Gerais especializada na criação de soluções tecnológicas para bibliotecas, escolas, museus, escritórios jurídicos, empresas, órgãos públicos e instituições de ensino. Você pode conhecer os nossos softwares i10 Bibliotecas, i10 Jurídico, i10 Didático e  i10 Corporativo agendando uma videoconferência ou nos dando o prazer de uma visita em nossa sede, localizada no Centro de Belo Horizonte (MG). Para saber como, clique aqui.

XXI EREBD acontece em Recife

O Encontro Regional de Estudantes de Biblioteconomia e Documentação – XXI EREBD 2018 acontece de 21 a 27 de janeiro, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, capital pernambucana. O evento traz a temática “Interdisciplinaridade nos estudos informacionais: Academia, mercado e cultura”, e irá abordar as discussões pertinentes à atuação social e profissional de bibliotecários, arquivologistas, museólogos, documentaristas, cientistas e gestores da informação. A atual edição tem a missão de ensejar a troca de conhecimentos e de experiencias entre os participantes. A organização do EREBD 2018 está a cargo dos alunos de Biblioteconomia e Gestão da Informação da UFPE. Mais informações podem ser obtidas no site do EREBD e na fan page criada no Facebook.

Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação lança nova edição

A Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação (RBBD), produzida pela Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB), acaba de publicar sua 14º edição, a primeira de 2018. O presente volume consagra algumas mudanças, como a periodicidade da revista, que passa de semestral para quadrimestral, e o número de artigos por fascículo, que sobe de 5 para 10. A atual edição traz os seguintes artigos: Dimensões do serviço de referência virtual: uma análise do ponto de vista dos usuários Biblioteca universitária, um ambiente sistêmico propício ao acesso, ao uso e à apropriação da informação: contribuições da web social para esse ambiente O Serviço de Informação ao Cidadão da Biblioteca Mário de Andrade Mutações no conceito de documento: era digital e processo de redocumentarização A prática do serviço de referência em uma biblioteca universitária a luz da teoria de criação do conhecimento organizacional de Nonaka e Takeuchi Competência Informacional na Sociedade da Informação: perspectivas e análise bibliométrica de modelos Desenvolvimento de coleção na perspectiva da alteridade bakhtiniana: o descarte na biblioteca universitária A dama de espadas: a “orquídea” bibliográfica do acervo de Raymundo Castro Maya (1894-1968) Acessibilidade nas bibliotecas escolares estaduais de Londrina Análise de citação na revista Perspectivas em Gestão & Conhecimento Acesse a página da revista para ler o material na íntegra. Edição comemorativa Para comemorar os 45 anos do lançamento do volume 1, número 1, em 1973, da RBBD será lançado um fascículo especial em 12 de março de 2018. Serão aceitos trabalhos submetidos até 01 de fevereiro que versem sobre transformações sociais, econômicas, políticas, culturais e tecnológicas (nacional e internacionalmente) no contexto das bibliotecas, dos cursos de Biblioteconomia e das associações de bibliotecários ao longo destes 45 anos. Para saber mais, acesse a página da RBBD. Edição 13 Em dezembro, a RBBD lançou seu 13º volume que reuniu os seguintes artigos: A importância dos documentos de memória existentes nas bibliotecas universitárias, técnicas e científicas: a responsabilidade social do bibliotecário nessas instituições Relações entre a oralidade e a escrita com a literatura clássica infantil na construção da realidade social Preservação de documentos digitais: reflexões sobre as estratégias de refrescamento Información y bibliotecas en torno a los derechos humanos A biblioclastia como mecanismo de controle social Fluxo de informação em desastres naturais: os quatro desafios para as ações de resposta O acervo circulante do Sistema de Bibliotecas (SiBi) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) como material de consumo: relato de experiência Análise bibliométrica dos grupos de pesquisa em inteligência competitiva no Brasil Padronização e usabilidade em publicações periódicas científicas online: avaliação da revista Ciência da Informação A formação do bibliotecário de referência e o usuário com deficiência Acesse a página da revista para ler a edição na íntegra.

A utopia das bibliotecas ideais

Um artigo publicado pelo jornal El País, assinado por Jordi Llovet, catedrático de Literatura Comparada na Universidade de Barcelona, passeia pela histórias das bibliotecas antigas, indo desde a Grécia, Egito e Roma até o período moderno para refletir sobre a chamada “biblioteca ideal”. Llovet  busca nos períodos helenístico, na Idade Média, no Iluminismo e mesmo na atual contemporaneidade as diversas tentativas de criar uma biblioteca ideal, mas, segundo ele, essas listas “pecam sempre por alguma arbitrariedade e costumam ter um valor de época”. Ele demonstra que o conceito de biblioteca ideal varia de acordo com quem estipula os critérios para que se chegue a um modelo, com o período de tempo, com a região e mesmo com a subjetividade das pessoas envolvidas. Sobre as obras que devem compor um acervo ideal, ele pergunta: o que seria uma “boa literatura”? Leia abaixo um trecho do artigo: É possível que na Grécia do século V tenha existido algo assim como uma “biblioteca ideal”, como atesta a coleção, perdida em boa parte, mas documentada, da biblioteca de Alexandria. Salvo em casos de perda irremissível de muitas obras da antiguidade, aquela biblioteca helenística deve ter abrigado o que a tradição chegou a considerar a grande literatura em língua grega. Aconteceu o mesmo em Roma, cujos “rolos” de escritos, mesmo quando fossem de qualidade literária menos homogênea que a grega, demonstrariam que os retores, os gramáticos e os filósofos tinham clareza sobre o que poderia ser considerado ideal – de acordo com parâmetros religiosos, estéticos, políticos e didáticos – e o que deveria ser considerado non classicus, ou seja, de pouca categoria. Também na Idade Média estiveram em vigor vários critérios, além do concebido por Aquino, tão aristotélico — ad pulchritudinem tria requirintur: integritas, consonantia, claritas —, para considerar o que era bom, ou o ideal, e o que era secundário, graças à autoridade da complexa rede de valores própria dos longos séculos do Baixo Império Romano, e depois neolatinos, com base primeiro na teologia cristã e depois no não menos poderoso código – a partir do século XII – da sociedade de cavalaria e feudal. A produção de literatura era então tão escassa, e se encontrava tão calcada em modelos que, direta ou indiretamente, procediam do dogma cristão, que era pouco concebível a criação de poesia, teatro ou épica contrários a uma ideologia e mitos que, como a realeza, se achavam por força impregnados de símbolos e argumentos predeterminados e inescapáveis. As bibliotecas medievais – deixando de lado os clássicos conservados pelas ordens monásticas e as casas nobres – foram quase sempre representações de um mundo simbólico no qual tinham um papel muito pouco significativo as amostras “heréticas”, pagãs ou não canônicas de expressão literária. Somente a partir do humanismo, ou de fenômenos como a invenção da imprensa, a redescoberta da grandeza das literaturas grega e latina, a consolidação das línguas vulgares, o trabalho dos tradutores e o contato frequente entre homens de letras de países muito diferentes, só então, e de um modo progressivo, a literatura proliferou de maneira extraordinária; e os marcos conceituais, ou os “campos” do literário se tornaram tão distintos que surgiu pela primeira vez, em nossa civilização escrita, uma enorme disparidade de critérios, de gêneros literários, de assuntos e de públicos leitores ou ouvintes do que começou a constituir, com muita importância e cada vez maior autonomia, o âmbito universal do literário. A partir dos primeiros séculos modernos o panorama literário apresentou tal variedade de formas, de recursos e de regulação estética que já então poderia ter começado a disputa – tão poderosa durante o século XVIII – sobre o clássico e o moderno, o bom e o ruim, o ideal e o reprovável. Cada vez mais, escrever se tornou um trabalho independente de nossa herança clássica, e os livros, quando já eram propriamente os códices acessíveis que continuamos usando, atenderam a critérios despojados de todo dogmatismo, propensos a satisfazer diferentes gostos, amigos da novidade e da singularidade. […] O panorama mudou ainda mais quando, na época posterior ao Iluminismo, as literaturas experimentaram uma exibição de ousadia fabulosa – caso das literaturas do Romantismo –, os índices de alfabetização se multiplicaram de modo exponencial e a leitura se tornou um hábito cada vez mais difundido, mais “democrático” e menos sujeito a qualquer forma de mitologia coletiva ou de dogmatismo teológico. Se ainda nos séculos renascentistas ou no Grand Siècle francês se pôde falar de uma “biblioteca ideal” ou do que podia ser idealmente a “boa literatura”, parece claro que, entre o século XIX e nossos dias, a literatura extravasou por completo as margens da tradição do “canônico”, de modo que atualmente não há quase nenhuma instância que possa arrogar-se o direito de estabelecer a lista do que chamaríamos “biblioteca ideal”. Leia o artigo na íntegra aqui. Faça da sua uma “Biblioteca ideal” A Praxis Softwares Gerenciais pode ajudar você a transformar a biblioteca da sua escola ou da sua instituição. Há mais de 15 anos, a Praxis vem desenvolvendo soluções pedagógicas e ferramentas educacionais para mudar a forma como as bibliotecas em todo Brasil interagem com alunos e pais de alunos, professores, pedagogos e a comunidade em geral. Atualmente, a Praxis oferece para as bibliotecas, empresas e instituições de ensino e pesquisa os softwares da linha i10. São eles: i10 Bibliotecas, i10 Jurídico, i10 Didático e  i10 Corporativo. A Praxis também desenvolveu uma Rede Social de Leitores para que as pessoas possam interagir. O sistema permite o diálogo e a interação entre seus usuários, sejam eles, clientes, estudantes, professores, profissionais ou mesmo pessoas da comunidade. Permite, ainda, a criação de grupos, de listas de sugestões, indicações de livros para amigos, produção de resenhas, além de sugerir obras para quem gosta de ler. É possível dar notas aos livros e aos autores constantes no acervo da biblioteca. Então? Gostou da ideia? Entre em contato conosco para mais informações. Basta acessar nosso site para falar conosco. Revolucione a forma como as pessoas leem, consomem informações e interagem entre si na sua biblioteca!