As bibliotecas de hoje sofrem uma perda considerável na quantidade de frequentadores. Os desafios diários obrigam bibliotecários a cada vez mais se reciclar e a criar “atrativos” para minimizar a perda de usuários. Tecnologias como livros virtuais e repositórios digitais tem ganhado cada vez mais a atenção e a procura do público, que encontra mais praticidade e facilidade na hora da leitura.
Num mundo engolido pelo atual aparato tecnológico, qual a importância das bibliotecas e dos espaços físicos? Esta é uma questão que tem invadido a mente de inúmeros pesquisadores da área.
A professora da Escola de Comunicações e Artes da USP, Marisa Midori, se posiciona quanto ao tema: “As bibliotecas filtram, regulamentam, organizam as informações e, quando fazem isso, ordenam e tornam inteligível um caos no mundo informacional.”
É dessa forma que a professora Marisa justifica a existência das bibliotecas físicas na atualidade, muitas vezes vistas como desnecessárias numa época em que predominam as informações registradas nas plataformas virtuais. Ela tratou desse tema na coluna “Bibliomania”, que foi ao ar pelo Jornal da USP, no dia 23 de junho.
A pesquisadora destacou, ainda, dados da Liga Europeia das Bibliotecas de Pesquisa. De acordo com esses dados, 15 bibliotecas foram criadas na Europa em 2016. Elas oferecem salas coletivas de estudos, espaços para crianças e idosos, cursos abertos, palestras, cinemas, teatro, concertos e cafés. “A biblioteca é muito mais”, destacou. “Ela é uma saída democrática e humana para esse mar de informações às vezes ininteligíveis que nos toma todos os dias.”
Pelo site da USP é possível ouvir a íntegra da coluna. Basta clicar aqui.
A importância das bibliotecas
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