No Brasil, comemora-se em 14 de março o Dia do Livreiro. O jornal O Tempo produziu uma longa e deliciosa reportagem sobre os livreiros da capital mineira. Chamados de “verdadeiros heróis da resistência”, o texto narra a saga desses profissionais no íngreme desafio de formar leitores.
Entre os diversos personagens trazidos à tona, está Simone Pessoa, que há 17 anos trabalhando na Livraria Ouvidor. Pessoa chegou a cursar Biblioteconomia, tamanho era seu apreço pelos livros. Sobre ela, o jornal traz o seguinte destaque:
[ Simone costuma dar atenção especial aos contemporâneos, como Gonçalo M. Tavares, Ian McEwan e Michel Houellebecq, ou aos brasileiros Ana Martins Marques e Daniel Galera. Dos ditos “fenômenos”, avaliza a italiana Elena Ferrante, mas não especificamente a célebre tetralogia “Série Napolitana”, e sim “Os Dias do Abandono” e “A Filha Perdida”. “Que escrita envolvente! Nunca vi, na literatura, algo tão impactante quanto o que ela fala da maternidade”. Vale lembrar que Ferrante é, na verdade, um pseudônimo. A identidade da autora é guardada a sete chaves – especula-se que seja a tradutora Anita Raja. ]
Em tempo, leia aqui uma nota produzida pela Praxis sobre quem são os leitores da ficção brasileira contemporânea.
A matéria ainda mostra a preocupação do livreiro Betinho, da Livraria Scriptum. Ele “teme que muitos universitários hoje se formem sem passar perto de uma livraria. Ou, o que é pior, de uma biblioteca”.
Filmes como “Nunca Te Vi, Sempre Te Amei”, “Um Lugar Chamado Notting Hill”, “Mensagem Para Você” e o documentário “Profissão Livreiro”, de Pedro Lacerda, também são citados por ilustrarem a profissão do livreiro, esses profissionais que propagam e incentivam a leitura na cidade, mesmo a duras penas.
E se você também for um profissional que incentiva e dissemina o hábito de ler na biblioteca da sua escola, conheça a Rede Social de Leitores desenvolvida pela Praxis. É só clicar em nosso site.
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