Feira do Livro de Joinville acontece em maio
A Feira do Livro de Joinville acontece de 8 a 17 de junho com o objetivo de popularizar o livro e democratizar a leitura, através de eventos literários em diversos lugares do país. O evento é realizado pelo Instituto de Cultura e Educação e acontece desde 2004, com escritores nacionais e atividades gratuitas. Além do autor homenageado, o dramaturgo e roteirista da Rede Globo Walcyr Carrasco, outros 18 nomes já confirmaram presença no evento. Entre eles o ator e escritor Lázaro Ramos; Miriam Leitão, jornalista que atua há mais de 40 anos na área econômica, mas também escreve para o público infantil; a mineira Conceição Evaristo, poetisa, romancista e um dos principais nomes da literatura brasileira e afro-brasileira; e Beatriz Myrrha, contadora de histórias, musicista e escritora. Todos esses nomes participaram este ano da Feira, fizeram o maior sucesso entre o público e ficaram satisfeitos em poder voltar ao evento para novos lançamentos em 2018. Entre os convidados que nunca estiveram na Feira do Livro de Joinville ou já participaram há mais tempo, estão confirmados: o mineiro Affonso Romano de Sant’Anna, poeta, cronista, jornalista e autor de mais de 40 livros; Celso Sisto, escritor, ilustrador, contador de histórias e responsável pela formação de inúmeros grupos de contadores; Leo Cunha, escritor, tradutor e jornalista também mineiro e autor de mais de 40 obras infantis e juvenis, além de crônicas e traduções; Léonora Miano, escritora romancista franco-camaronesa que virá da França para mostrar suas importantes e mais recentes obras na Feira do Livro de Joinville; a escritora e jornalista ítalo-brasileira com mais de 50 títulos publicados no Brasil e no exterior Marina Colasanti; Marisa Lajolo, ensaísta, pesquisadora, crítica literária, autora de literatura juvenil e professora universitária paulista; Matheus Leitão Netto, escritor e jornalista, especializado em jornalismo investigativo, filho de Miriam Leitão e autor de Em nome dos Pais; Mary e Eliardo França, casal de escritores mineiros que tem mais de 300 livros infantis publicados; Nara Vidal, escritora também mineira, autora de livros infantis, juvenis e agora também adultos; Pedro Bandeira, escritor paulista que está entre os escritores de literatura infanto-juvenil mais vendidos no Brasil; Rogério Delayon, violonista, arranjador, compositor e produtor musical; Thelmo Lins, cantor, compositor, ator, produtor cultural, jornalista e escritor; e Vladimir Netto, jornalista e escritor, que virá à Feira do Livro com o irmão Matheus e a mãe Miriam Leitão e tem entre seus trabalhos o livro Lava Jato, de 2016. A Feira do Livro de Joinville tem um forte caráter didático não só pelo incentivo geral à leitura em todas as idades, mas pelas ferramentas que oferece previamente e durante todo o evento. Um exemplo é o Seminário Catarinense de Educadores e Mediadores de Leitura, oferecido gratuitamente aos professores, mediadores de leitura e educadores em geral, com certificado e carga horária de 20 horas. Entre os objetivos do Seminário, que em 2018 chega a segunda edição, estão a reflexão e discussão em torno de questões relevantes da educação e da leitura, a experiência prática no aproveitamento da leitura literária em sala de aula e em bibliotecas, a fruição estética pela participação em espetáculos baseados na leitura, e o contato com grande variedade de obras literárias e relativas à educação, no ambiente da Feira do Livro. A programação do Seminário conta com palestras, oficinas, mesa redonda e debates com algumas das atrações convidadas da Feira. Outro destaque são os concursos promovidos pela Feira e que envolvem os amantes das letras na construção de novas histórias. – Concurso Leitores de Joinville, que vai para sua terceira edição promovendo a leitura de jovens estudantes de diversas escolas de Joinville. O envolvimento começa bem antes do início da Feira, pois as escolas incentivam seus alunos e até produzem aulas específicas de redação tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio. Os trabalhos selecionados em cada escola são apreciados por uma Comissão Julgadora da Feira, que indica os melhores em cada categoria, levando em conta a clara autoria do aluno, originalidade e adequação dos comentários sobre o texto produzido a partir de uma das obras indicadas no regulamento. – Contadores de História, que oferece uma oportunidade para quem quer encantar as crianças narrando uma historinha para elas. Quem decide se aventurar nesta importante fantasia infantil escolhe uma das obras listadas, segue o passo a passo do regulamento e tem a chance de ser selecionado para fazer uma audição dias antes da Feira. Os selecionados se apresentam como parte da programação do evento. – A novidade para 2018 é a criação do Prêmio Joinville de Criação Literária que dará mais uma oportunidade de destacar os amantes da escrita por intermédio de suas próprias criações. Em breve o regulamento para todas essas atividades estarão disponíveis no site da Feira do Livro, edição 2018. Acesse a programação completa. Com informações de “A Notícia” e agências.
Fliaraxá 2018 traz como tema “Alma, Leitura e Revolução”
A sétima edição do Fliaraxá – Festival Literário de Araxá – vai acontecer entre 27 de junho e 01 de julho de 2018 de quarta a domingo, no Tauá Grande Hotel de Araxá, Minas Gerais. Consolidado no cenário cultural do Estado e do País, o tema escolhido foi “Alma, Leitura e Revolução”, que dá continuidade e coerência aos conteúdos dos anos anteriores. O time de curadores é de primeira linha. Junta-se ao idealizador do Festival, Afonso Borges: Heloisa Starling, da UFMG e Eugenio Bucci, da USP, ao lado de Wander Melo Miranda, Léo Cunha e Claudio Prado. Os curadores locais são Luiz Humberto França e Rafael Nolli. Já estão confirmados para o evento o português Gonçalo Tavares, e os brasileiros Ruy Castro, Leonardo Boff, Silviano Santiago, Marcelo Rubens Paiva, Marcia Tiburi, José Miguel Wisnik, Pedro Bial, Luiz Ruffato, Heloisa Seixas, Djamila Ribeiro, e a Família Klink, formada por Amyr e Marina Klink e as filhas Tamara, Marininha e Laura, entre outros, num total de 50 autores e autoras. O Fliaraxá é uma realização do Circuito CBMM de Cultura e do Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio cultural do Itaú. A data escolhida para a abertura não foi por acaso: é aniversário de João Guimarães Rosa, que nasceu há 110 anos. Por isso, será o Patrono, ao lado de Graciliano Ramos que fez publicar, há 80 anos, seu mais importante trabalho, “Vidas Secas”. Para acontecer uma compatibilidade de gêneros, decidimos também escolher não uma, mas duas autoras homenageadas, que dispensam apresentações: Ana Maria Machado e Marina Colasanti. Como Patrono Local, João Rios Montandon e Autora Homenageada Local, Leila Ferreira. A área de Gastronomia, instalada na parte externa do Grande Hotel vai ter, este ano, o acréscimo de conteúdo focado na culinária mineira e da região, além de fazer uma comunhão com a literatura. Serão convidados chefs, especialistas, jornalistas e pessoas da área para palestras e aulas. Um projeto vai alinhar a comida dos grandes clássicos com jantares/palestras. Estão na pauta também as cervejas artesanais, os queijos e os doces. O 7º Fliaraxá dará continuidade às linhas traçadas com sucesso em sua sexta edição: forte presença nas escolas, professores e pais, com interlocução junto ao poder público, na área de educação; uma imensa livraria, a cargo da Blooks, do Rio de Janeiro, que venderá também livros a preços reduzidos; a continuidade do exitoso Concurso de Redação Maria Amália Dumont; integração entre a história dos patronos e autores homenageados com os alunos e as escolas; programação específica e forte dirigida às crianças e adolescentes para explicar o tema e o evento. Além disso, foi criado o projeto “Mastigando Autores”, no qual os escritores vão ficar disponíveis para conversar com o público durante uma hora por dia, fora da programação convencional; o “Fliaraxá Mirim” vai construir atividades dedicadas às crianças na grama e arredores do Grande Hotel; O “Fliaraxá Turismo” vai incentivar as agências a promover visitas guiadas às fazendas produtoras de queijo e cachaça na região e na Serra da Canastra; o “Fliaraxá Empreendedor”, carregado de cursos, workshops e conteúdo, sob a responsabilidade do Sesc, Senac, Sesi e Sebrae; o “Encontros CBL de Negócios”, a cargo da Câmara Brasileira do Livro; o caminhão “Sentimento da Terra”, da UFMG, adaptado para levar o conteúdo dos patronos e autoras homenageadas à população. Além de tudo, música e teatro. Para saber mais, clique aqui. Fonte: Câmara Mineira do Livro
Vem ai o III Prêmio Capixaba de Literatura Afonso Cláudio de Freitas Rosa
O III Prêmio Capixaba de Literatura Afonso Cláudio de Freitas Rosa irá acontecer de 23 a 27 de maio, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória. O Prêmio é organizado pela Academia Feminina Espírito-Santense de Letras (AFESL), pela Academia Espírito-Santense de Letras (AEL) e o Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo (IHGES) e tem o objetivo de premiar obras inéditas nas categorias “Ensaio” e “Ilustração”, destinadas ao público adulto e infantil. O edital completo pode ser lido neste endereço. O resultado e a entrega das premiações dar-se-á no dia 27 de maio, no encerramento da V Flic-ES 2018, às 19h, na UFES. Afonso Claudio de Freitas Rosa Escritor, poeta, historiador, professor e advogado Afonso Cláudio de Freitas Rosa, nascido em Mangaraí, município de Santa Leopoldina, a 02 de agosto de 1859, foi um político brasileiro. Participou ativamente do movimento republicano e, quando da Proclamação da República, foi escolhido primeiro governador do estado do Espírito Santo, nomeado em 20 de novembro de 1889, exercendo o governo até 07 de janeiro de 1890. Foi membro fundador da Academia Espírito-santense de Letras. Poucos governantes espírito-santenses foram tão cultos, marcou indelevelmente a vida pública capixaba, possuíam sensibilidade para entender os valores de nossa gente e, sobretudo, tê-la como referência. Faleceu no Rio de Janeiro, 16 de junho de 1934
Bienal Geek acontece na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco
Uma das grandes novidades na área de eventos para o ano de 2018 e que já vem sendo bastante esperada pelo público é a “Bienal Geek“, uma edição especial da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, ação já consagrada no calendário da Região e que vai para a sua 12ª edição em 2019. A Bienal do Livro, além de consolidada pelo sucesso alcançado junto ao público e ao mercado editorial e livreiro, foi incorporada, em caráter oficial, ao calendário de eventos de Pernambuco, através da Lei 14.536, de 13 de dezembro de 2011. Trata-se de um dos momentos culturais mais aguardados no Nordeste, com público de diversos municípios e de outras regiões do País. A “Bienal Geek” surge como um desdobramento natural da “Bienal Internacional do Livro de Pernambuco” que vêm, desde 2011, apoiando, incentivando e desenvolvendo ações para este perfil de público. E finalmente em 2018, teremos uma edição especial voltada, exclusivamente, para este universo. Os amantes da literatura fantástica e da cultura pop terão uma programação repleta de palestras, debates, apresentações artísticas, desfiles cosplay, k-pop, lançamentos de livros, espaço para escritores independentes, rodadas de negócios e exposição/comercialização de produtos e serviços. A programação será desenvolvida com base em 03 eixos de sustentação: Entretenimento, Educação e Negócios. A iniciativa ocorre nos dias 26 e 27 de maio, no Centro de Convenções de PE (mesmo local da Bienal PE) e trará inúmeras atrações e atividades, além de ambientes para as interações da literatura com a música, TV, cinema e games. A ação cultural é uma co-realização da Cia de Eventos, Vox Produções e Ideação, mesmos realizadores da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Bienal do Livro de Pernambuco na Internet Acompanhe as novidades e a atualização da programação da “Bienal Internacional do Livro de Pernambuco” no site oficial e na página no Facebook, que acaba de ultrapassar a marca de 50 mil curtidas.
Fliminas homenageia Fernando Sabino
A Festa Literária de Minas Gerais (FliMinas), edição 2018, terá como homenageado Fernando Sabino. A escolha foi definida pela Associação Cavaleiros da Cultura (ACC) após reunião com a equipe organizadora do evento e contato com a família do autor. Além de um dos mais importantes escritores mineiros do século XX, Fernando Sabido foi contista, jornalista, cineasta, esportista. Lançou seu primeiro livro “Os grilos não cantam mais” ainda jovem. Formou com Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos um grupo literário que discutia literatura e fazia passeios boêmios pelas noites de Belo Horizonte, sua cidade natal, que inspirou a considerada obra mais famosa “O Encontro Marcado”, publicada em 1956. Além desta, “O Grande Mentecapto” (1979), também é alvo de estudos. A história de Geraldo Viramundo, considerado um “Dom Quixote à mineira”, lhe rendeu um Prêmio Jabuti. Sabino nos deixou um vasto e rico acervo literário, carregado de traços do modernismo, atribuído principalmente à convivência com Mário de Andrade, com quem teve grande amizade. Traz a marca de um humor refinado imbricado de reflexões existenciais profundas. Fernando Sabino faleceu no Rio de Janeiro, em 2004. Para seu epitáfio, o autor deixou a seguinte frase: “Aqui jaz Fernando Sabino, nasceu homem, morreu menino“. A quinta edição da FliMinas acontece entre os dias 5 e 9 de setembro, na cidade de Rio Novo (MG). Para saber mais, acesse este endereço.
“Se você não ler, como quer fazer seu filho ler?”, diz dono da Livraria Cultura
Presidente do Conselho de Administração da Livraria Cultura, Pedro Herz lançou recentemente seu livro de memórias “O Livreiro”, em que conta como uma das maiores redes de livrarias do Brasil nasceu de uma biblioteca de 10 livros em alemão. Eva Herz (1911-2001), mãe de Pedro, imigrante judia alemã radicada no Brasil, começou uma biblioteca circulante para atender à comunidade de expatriados em São Paulo e expandiu o negócio até abrir uma livraria em 1947. Herz, que assumiu a empresa na sequência da mãe, esteve em Porto Alegre para sessão de autógrafos conversou com ZH sobre o mercado atual, recentes aquisições da Cultura (como a Fnac e a Estante Virtual) e o que considera o grande problema de qualquer livraria no Brasil: o descompasso na formação de novos leitores. Com mais de meio século de atuação como livreiro, como o senhor vê o panorama atual? Qual a principal mudança? Acho que a mudança que existe hoje não é apenas no mercado do livro. O livro é um produto de varejo e é o varejo que está passando por grandes mudanças sem que o caminho seja muito claramente sinalizado. Ninguém sabe direito para onde vai. Quando você fala do varejo, esbarra também no modelo dos shopping centers, você vê a grande quantidade de lojas, de quaisquer produtos, vazias. Este é o problema: o consumidor está mudando de hábitos. Especificamente no livro, não há formação de novos leitores, e leitor se forma em casa. A familiarização do livro com a criança é em casa. A escola pode ajudar, mas é em casa que isso se define. E os casais estão tendo menos filhos. Com mais de meio século de atuação como livreiro, como o senhor vê o panorama atual? Qual a principal mudança? Acho que a mudança que existe hoje não é apenas no mercado do livro. O livro é um produto de varejo e é o varejo que está passando por grandes mudanças sem que o caminho seja muito claramente sinalizado. Ninguém sabe direito para onde vai. Quando você fala do varejo, esbarra também no modelo dos shopping centers, você vê a grande quantidade de lojas, de quaisquer produtos, vazias. Este é o problema: o consumidor está mudando de hábitos. Especificamente no livro, não há formação de novos leitores, e leitor se forma em casa. A familiarização do livro com a criança é em casa. A escola pode ajudar, mas é em casa que isso se define. E os casais estão tendo menos filhos. Qual seria uma receita sua para fazer um leitor? Eu digo: se você não ler, como quer fazer seu filho ler? Essa é a frase que deveríamos repetir para todos os pais. Se eles não dão o exemplo de ficarem confortavelmente sentados, em silêncio, porque ler é, na maioria das vezes, uma atividade solitária, se ele não consegue fazer isso, não vai convencer seus filhos de que aquilo é importante. Leia a entrevista completa de Pedro Herz à Gaúcha ZH. Fonte: Gaúcha ZH
Editora UFPR lança seu primeiro concurso literário
Com o objetivo de incentivar a criação artística e literária, colocando novos autores em circulação, a Editora da Universidade Federal do Paraná lançou seu I Concurso Literário. O gênero literário escolhido para a primeira edição do concurso foi a poesia. Rodrigo Gonçalves, diretor da Editora UFPR, explica que a iniciativa visa mostrar o envolvimento que a editora possui com a cultura e, também, destacar novos talentos. O concurso tem abrangência nacional e a comissão julgadora será formada por especialistas em literatura, poesia e mercado editorial. Como prêmio, o vencedor terá seu livro publicado pela Editora UFPR e lançado na XVI Feira do Livro da UFPR e 37ª Semana Literária do Sesc, que acontecem entre 17 e 22 de setembro. As inscrições vão até dia 16 de abril. Acesse o edital do I Concurso Literário da Editora UFPR. Fonte: Editora UFPR
Vem ai o Flipoços – Festival Literário de Poços de Caldas
O Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços 2018), consolidado como um dos mais importantes festivais de literatura do Brasil, tem como missão principal oportunizar o acesso facilitado ao mundo dos livros e contato com os escritores, de forma gratuita, e acontece de 28 de abril a 06 de maio, na cidade mineira de Poços de Caldas. Assim, o Flipoços se torna o único festival temático no Brasil que aborda temas variados e diversificados, misturando profissionais e assuntos de áreas as mais diferentes, tendo como pano de fundo a literatura e os autores. O Festival é um festival especial que busca cada vez mais, atrair um número maior de pessoas ao universo transformador do livro e da leitura, e busca trazer para Poços de Caldas, não só escritores ilustres e reconhecidos nacional e internacionalmente, como também os expoentes que têm conteúdo agregador e que precisam de oportunidade para apresentar seus trabalhos. O Flipoços é o ninho certo para quem quer pousar nas águas mansas e luminosas da literatura, sem distinção alguma. Um evento eclético, diverso, aberto a todas as formas de pensamento, conhecimento e aprendizado. Acesse aqui a programação completa. Flipoços 2018 A curadoria do Flipoços 2018 definiu a temática do festival baseada em outras formas de conhecimento que tem como pano de fundo, a literatura. Nesse sentido, o tema “A literatura e os outros saberes” vai dialogar com as várias áreas de saberes como filosofia, culturas milenares, saúde e bem-estar, artes plásticas, ciência e tecnologia, diversidades tendo como alicerce a literatura como formador de todas as expressões universais. O saber não é uma verdade absoluta. Ele se encontra de diversas formas, estilos, jeitos e pensamentos do cotidiano da gente. Será um despertar para o diferente. A busca pelo conhecimento sempre foi uma constante para o ser humano em todas as épocas e tudo começa pela escrita. A curadoria do Festival em 2018, pensando na amplitude do tema, vai promover encontros os mais diversos e profundos, no intuito de celebrar a literatura em sua forma mais plena, a de promover a liberdade de expressão. Assim, autores, convidados e profissionais farão parte da programação oficial onde o objetivo é promover reflexão, a troca de experiências e a integração das pessoas fazendo despertar o interesse cada vez maior das pessoas ao fantástico mundo dos livros e da literatura. A feira A Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas, lançada em 2006, já conquistou efetivamente seu lugar no calendário nacional das principais feiras de livros do Brasil. A Feira é um importante complemento ao Flipoços, pois o visitante encontra no local todos os livros dos autores convidados do Festival. Clique aqui para conhecer os Expositores 2018. Com informações do site oficial Flipoços.
Clássico de Agatha Christie vira filme
O “melhor detetive do mundo”, Hercule Poirot ganhou um toque a mais de protagonismo e sensibilidade na nova produção do Assassinato no Expresso Oriente, que estreou nos cinemas em 2017. Este é o segundo filme baseado no livro homônimo, publicado por Agatha Christie nos anos 1930, que narra a viagem de um grupo de passageiros e um assassinato durante uma tempestade de neve. A primeira produção é de 1974, e segue o texto original ao priorizar a investigação e não a excentricidade do detetive. Nas várias histórias do detetive belga, ele é descrito como um senhor vaidoso, atento, meticuloso e cheio de manias. Nesta nova produção, o “senhorzinho” está imbatível, e ganhou até um tom filosófico, romântico e nostálgico – lembra a surpresa em 007 – Cassino Royale, quando James Bond se apaixona e até quase morre. Personalidade Interpretado por Kenneth Branagh, quem também dirige o filme após trabalhar em Thor, em 2011, e Cinderela, em 2015, Poirot aparece educado, com voz mansa e olhar sensível, em um retrato fiel ao “lorde belga” que se vê no texto de Agatha Christie – uma das poucas fidelidades, adianta-se. É uma abordagem diferente da vista em 1974: ali o detetive gritava, era arrogante e grosseiro. Na primeira produção, dirigida por Sidney Lumet (12 Homens e Uma Sentença, 1957), Poirot é o protagonista, mas “empresta sua importância” para os 12 passageiros suspeitos de terem cometido um dos crimes da trama. O telespectador se envolve com a história e o comportamento de cada um, assim como o leitor de Agatha acompanha a sequência dos relatos e procura um nexo entre os fatos. Já no novo filme, a inteligência de Poirot é o cerne do roteiro, assinado por Michael Green (Logan, 2017). E para honrá-la, a solução do crime é revelada aos poucos, e não apenas no final, como ocorre no livro e na produção de Lumet. As associações são apresentadas ao telespectador no mesmo ritmo em que são feitas por Poirot, estratégia de roteiro que nos prende ao detetive e não à história como um todo. É o oposto do que acontece no texto e do primeiro filme: trama, suspeitos e detetive formam uma única história. Surpresa A produção surpreendeu ao abordar questões de raça, classe social e preconceito entre nacionalidades. Para isso foi preciso mudar a identidade de dois personagens, e valeu a pena. Como se esperava, dado o avanço das técnicas cinematográficas, Branagh acertou no cenário: as comidas são apetitosas e envolventes, compreende-se a situação dramática em que o trem está e as cabines são mesmo de primeira classe. Ao jornal The Guardian o diretor disse que o objetivo era fazer o telespectador “sentir o cheiro do trem e da neve”. Deu certo. O suspense Quanto às cenas de suspense e ação, são tensas e boas, apesar de não constarem no livro. Características das grandes produções, elas tomaram o lugar das situações surpreendentes, como quando “provas” do crime são deixadas na cabine de Poirot – um susto a mais para o leitor. Já a produção de 1974 optou por manter as surpresas, ainda que em momentos diferentes da obra original. Mas uma das alterações parece descaso com o texto de Agatha: alguns vínculos entre os personagens estão diferentes, embora sem razão aparente para isso. De forma geral, o novo filme, produzido pela Fox, é mais sobre Poirot do que sobre o caso e a investigação. É bom para o admirador do detetive, mas os leitores de Agatha ou seguidores de Lumet esperavam algo a mais. Fonte: IstoÉ
Vem aí o Festival Literário de Leopoldina
Entre os dias 19 e 26 de maio, a cidade de Leopoldina (MG), estará envolvida com sua primeira festa literária. O Festival Literário de Leopoldina (FLILEO) é organizado por uma equipe comprometida com o desenvolvimento de atividades culturais na cidade, composta pela Academia Leopoldinense de Letras e Artes, Academia Jovem de Letras e Artes de Leopoldina, Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, CEFET-MG Unidade Leopoldina, Conhecer Educação e Cultura, Superintendência Regional de Ensino, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Cultura. Serão realizadas palestras, oficinas de leitura e desenvolvimento de práticas docentes, sarau literário, feira de troca de livros, exposições, encontro com autores leopoldinenses, lançamentos de livros, apresentação teatral e encontro de fanfarras. Os eventos acontecem em diversos locais, mas, principalmente, na Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, no Museu Espaço dos Anjos, no Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira, no auditório do CEFET e na Praça Félix Martins. Acesse a programação completa neste endereço.