Webnário para diretores de escolas: Visibilidade, Interação e Produtividade na Biblioteca Escolar
A Praxis Softwares Gerenciais, em parceria com a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), realiza no dia 23 de outubro, terça-feria, às 10 horas, o webnário “Visibilidade, Interação e Produtividade na Biblioteca Escolar“, ministrado pela empresária Izabela Capovilla. O público alvo do webinar são os diretores e as diretoras de escolas de ensino básico, fundamental, médio e técnico de todo Brasil. Faça aqui sua inscrição gratuitamente! Ainda no dia 23, acontece, às 14 horas, o webnário “Conhecimentos que Sustentam a Prática“, ministrado por Bernadete Campello, professora aposentada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O público alvo do webinar são os bibliotecários e auxiliares de bibliotecas de todo Brasil. Saiba mais! Já às 15h30, será a vez do webnário “A Biblioteca Escolar como Instrumento da BNCC“, também ministrado pela empresária Izabela Capovilla. O público alvo do webinar são os pedagogos, supervisores e coordenadores de escolas de ensino básico, fundamental, médio e técnico de todo Brasil. Faça aqui sua inscrição gratuitamente!
Participe do “Circuito i10 Bibliotecas Download de Conhecimento”, em Vila Velha
Com o intuito de trazer em pauta a discussão sobre tecnologia e inovação no âmbito educacional, a Praxis Softwares Gerenciais promove o Circuito i10 Bibliotecas Download do Conhecimento, em Vila Velha (ES) Um circuito gratuito, com palestrantes renomados em seus segmentos em assuntos variados. Haverá emissão de certificado. Faça sua inscrição! Em setembro também teremos a palestrante Rosana Mont’Alverne falando sobre leitura e contação de histórias. Aguarde em breve mais informações!
Para atender leitores, BH conta com circuito de bibliotecas municipais e iniciativas comunitárias
Carlos Henrique Ferreira tem 5 anos e ainda não sabe ler, mas não titubeia quando alguém lhe pergunta qual é seu livro preferido. “Este aqui das cobras e dos jacarés. Ah, e eu adoro lobo mau, tia. Não tenho medo dele.” O garoto é um dos frequentadores da Biblioteca Comunitária Livro Aberto, que funciona há 12 anos no Bairro Goiânia, Região Nordeste de Belo Horizonte. O espaço integra a rede de leitura Sou de Minas, Uai, coletivo de bibliotecas comunitárias que atua pela democratização do acesso ao livro, leitura e literatura. “Nossa rede conta com sete bibliotecas no estado, mas faz parte de um projeto nacional, o Programa Prazer em Ler do Instituto C&A. Biblioteca comunitária é aquela mantida pela sociedade civil, voltada para o enraizamento na comunidade e que tenta sempre aproximar o leitor das nossas atividades”, diz Rafael Mussolini, um dos coordenadores da Sou de Minas, Uai. No mesmo edifício em que fica a Livro Aberto funciona a creche em que Carlos Henrique e mais 130 crianças de 1 a 5 anos são atendidas. A cada dia, uma turma se esbalda no espaço, que tem área específica para os pequenos e realiza atividades como contação e mediação de histórias, brincadeiras com fantoches e o “desafio” invente a sua história. “Temos essa área maior para a literatura infantojuvenil justamente porque é o público em formação. Mas há cerca de 3 mil livros para todas as idades – biografias, poesia, cordel, literatura brasileira, africana, conto, biografia, folclore. Manter uma biblioteca é complicado, imagina uma comunitária. Mas é prazeroso ver que dá resultado. A biblioteca tem enorme importância na vida de muita gente daqui”, diz o mediador de leitura Túlio Damascena. A coordenadora da creche é Pollyanna Natália (cujo nome é uma homenagem ao clássico infantojuvenil de Eleanor H. Porter), que também enfatiza o papel da Livro Aberto na comunidade do Bairro Goiânia e região. “A biblioteca é o nosso xodó. Conhecimento não é para ficar guardado.” Municipais A Biblioteca Pública Infantil e Juvenil (BPIJBH), criada em 1991, durante muitos anos teve como sede o antigo prédio da Fafich, na Rua Carangola, no Santo Antônio. Há dois anos, ela se mudou para o prédio que abriga o Centro de Referência da Juventude, na Praça da Estação. A BPIJBH é uma das 21 bibliotecas mantidas pela Fundação Municipal de Cultura (FMC). Elas estão localizadas em centros culturais, museus e centros de referência em todas as regionais da cidade. Todas oferecem serviços de empréstimo e apoio à pesquisa, atividades de promoção da leitura (oficinas, rodas de leitura, narração de histórias, saraus, visitas guiadas, palestras etc.) e encontros de profissionais que trabalham com a formação de leitores (oficinas, cursos e palestras). Quem se cadastra em qualquer unidade tem direito de tomar empréstimos em qualquer uma das 21 bibliotecas da prefeitura. Fabíola Farias, coordenadora da rede de bibliotecas da FMC, informa que o acervo é praticamente idêntico em todas as unidades, mas algumas contam com coleções específicas, como é o caso da unidade do Cine Santa Tereza (audiovisual), do Centro de Referência da Moda (moda) e do Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado (cultura popular). “As bibliotecas são uma oportunidade para que a população possa participar da cultura escrita. Tudo que é importante está escrito, seja um documento, um pensamento, uma narrativa. É papel da biblioteca permitir esse acesso à cultura escrita”, afirma. Fabíola diz notar que há no Brasil a imagem, sobretudo entre as classes média e alta, que associa as bibliotecas a algo menor e “de pobre”. “É uma visão completamente errada. Aqui temos livros que você vai encontrar em qualquer livraria, dos clássicos aos lançamentos. É um preconceito, infelizmente.” O bibliotecário Wander Ferreira, que é deficiente visual, salienta o papel inclusivo das bibliotecas. “Elas atendem todo tipo de leitor, seja com livros em braile ou audiolivros, de todas as idades e classes. A BPIJBH, por exemplo, por sua localização central, recebe muitos moradores de rua. É bem interessante e democrático.Todo muito tem acesso ao bem cultural”, avalia. O morador de rua Bruno Fortunato, de 26 anos, frequenta a Biblioteca Infantil e Juvenil sempre que pode e se interessa sobretudo por histórias em quadrinhos. “É para passar o tempo. Gosto muito de super-herói. Quero saber mais coisas sobre a história do Brasil, sobre economia. O livro deixa a gente mais inteligente”, opina. Itinerância A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais foi criada em 1954. O espaço foi construído a pedido do então governador Juscelino Kubitschek, que encomendou o projeto ao arquiteto Oscar Niemeyer. “A Biblioteca não só tem a função básica de empréstimos e consultas de livros e periódicos, como promove cerca de 300 ações por ano. Ela vai além dos seus muros”, afirma a diretora Alessandra Gino. Entre os projetos, destaca dois que promovem a democratização do acesso: o Caixa-Estante, serviço que envia acervos selecionados a instituições como hospitais, creches, asilos e centros de detenção, e o carro-biblioteca, que leva leitura e informação a quem está distante do centro da capital mineira. A biblioteca itinerante está presente de segunda a sexta em bairros da região metropolitana de BH. “O público que vem aqui é de 0 a 90 anos. Nosso acervo abrange 570 mil exemplares, incluindo livros, jornais, revistas, coleções de obras raras. Mas o que circula mesmo são cerca de 160 mil, incluindo a biblioteca infantojuvenil. As pessoas gostam de ler, se interessam. Mesmo com esses avanços tecnológicos, temos frequentadores assíduos”, assegura Alessandra. Um desses frequentadores é o músico aposentado José Vicente Santos, de 66. Morador do São Gabriel, ele não se importa de pegar ônibus e metrô para ir até a biblioteca, que fica na Praça da Liberdade. “Nem sei quantas vezes fui lá. Virei piolho da biblioteca. Sempre gostei de ler, mas, depois que parei de trabalhar, esse lugar virou minha segunda casa. Se deixar, não saio de lá. Não tem coisa melhor do que uma biblioteca”, afirma. Na prateleira Confira endereços de bibliotecas em BH » Biblioteca Infantil e Juvenil de BH.
As bibliotecas precisam evoluir digitalmente
Quase 90% dos usuários das bibliotecas da Austrália acreditam que os serviços de biblioteca online são importantes, mas apenas 61% estão satisfeitos com essa experiência. Isso se compara com 85% dos usuários que estão felizes com a experiência presencial numa biblioteca. Esses dados vêm em do relatório “Changing Landscap Report: The intrinsic value of libraries as public spaces“, produzido pela Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS). Aproximadamente 600 usuários de bibliotecas na Austrália, Nova Zelândia, Cingapura e Reino Unido foram consultados. Os entrevistados indicaram que a usabilidade (86%), a disponibilidade gratuita (75%) e a compatibilidade de equipamentos (63%) foram os recursos mais valiosos do site da biblioteca. Quer saber mais sobre a pesquisa? Baixe o PDF do documento, em inglês, neste link. Texto com tradução de Murilo Cunha, professor da Universidade de Brasília (UnB).
CDD deixará de ser impressa em inglês
A Classificação Decimal de Dewey (CDD) deixará de ser impressa em inglês. A informação disponibilizada na página da Online Computer Library Center (OCLC) aponta ainda que serão comercializados exemplares impressos somente até junho de 2018 ou até o fim da tiragem impressa. Veja a nota na íntegra: A Classificação Decimal de Dewey (CDD) é frequentemente atualizada pela equipe editorial da Dewey. Essas alterações estão disponíveis na plataforma WebDewey sempre até o dia seguinte. Consequentemente, as edições impressas, com ciclos de publicação de vários anos, tornam-se obsoletas muito rapidamente. Em um esforço para fornecer às bibliotecas as informações mais atualizadas disponíveis, a OCLC decidiu descontinuar a publicação de edições impressas em inglês da CDD. Isso significa que: Todas as cópias restantes da edição impressa CDD23 foram vendidas e continuaremos vendendo as edições Abridged 15 e 200 Religion Class até junho de 2018 ou até que as cópias atuais sejam esgotadas. As atualizações continuarão a ser publicadas via WebDewey, mas não serão mais publicadas na página de atualização dos Serviços Dewey após junho de 2018. As edições impressas não inglesas existentes da Dewey continuarão disponíveis a partir de nossos parceiros de tradução. A CDD continuará a ser atualizada e expandida para atender às necessidades da comunidade de bibliotecas. A WebDewey continuará a se beneficiar dessas mudanças e essa decisão não afetará nem alterará as importantes contribuições da equipe editorial da Dewey. Para saber mais, acesse esta página.
Plano Nacional de Educação prevê que até 2020 todas as escolas públicas tenham biblioteca
O Plano Nacional de Educação aprovado em 2010 prevê que todas as escolas públicas do país tenham biblioteca até 2020. Mas de acordo com o Censo Escolar de 2017, metade das escolas dos anos iniciais do ensino fundamental ainda não contam uma biblioteca. Um projeto em discussão no Senado (PLC 28/2012) quer garantir parâmetros mínimos para as bibliotecas escolares. A senadora Ângela Portela (PDT-RR), ressalta que muitos estudantes só tem contato com livros na biblioteca escolar e, por isso, o espaço deve ser atraente. Você pode ouvir a reportagem de Rodrigo Resende, na Rádio Senado. (Com informações do Senado Notícias)
Brasília sedia “Seminário Transformando Bibliotecas, Transformando Sociedades”
As Bibliotecas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal realizarão o Seminário Transformando Bibliotecas, Transformando Sociedades, que ocorrerá no Auditório Nereu Ramos, no dia 12 de março, das 14h às 18h. O evento tem o objetivo de discutir os desafios da Biblioteconomia contemporânea a partir da discussão de políticas públicas voltadas para livro, leitura e bibliotecas, contando com a participação de diversos órgãos e entidades do Distrito Federal e de âmbito federal. O evento dá continuidade ao debate iniciado em março de 2017 por ocasião do Seminário “Bibliotecas Hoje: Como? Para quê? Para Quem?”, também organizado pelas Bibliotecas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que buscou investigar o futuro da atuação profissional dos bibliotecários frente às questões impostas pelas agendas sociais emergentes. O Seminário consiste no evento de abertura da Semana do Bibliotecário 2018, organizada pela Associação de Bibliotecários e Profissionais da Ciência da Informação do Distrito Federal (ABDF) em parceria com diversas bibliotecas da capital. Entre os dias 13 e 16 de março, a programação trará workshops e palestras relacionados a bibliotecas e ao exercício profissional nesses espaços. Outra iniciativa da Semana é o projeto “Biblioteca de Portas Abertas”, no qual as bibliotecas de Brasília estarão abertas para visitas guiadas. Finalmente, no dia 17 de março, das 11h às 16h, haverá o Bibliofest 2018, evento a ser realizado no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), com a proposta de celebrar junto à comunidade as bibliotecas e o acesso à leitura, a partir de atividades diversas como contação de histórias, oficinas, bate-papo com autores e musicalização. Toda a programação da Semana do Bibliotecário é gratuita e pode ser conferida no hotsite. Alguns eventos possuem vagas limitadas. Acesse a programação aqui e faça sua inscrição aqui. (Com informações da Câmara dos Deputados)
Programa Conecta Biblioteca capacitará funcionários de bibliotecas públicas em todo Brasil
Criado pela ONG Recode e pela Caravan Studios, com apoio do Ministério da Cultura (MinC), por intermédio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), o Programa Conecta Biblioteca lançou edital para formação de funcionários de 108 bibliotecas públicas brasileiras. As inscrições podem ser feitas até 05 de março. A convocatória visa fortalecer as habilidades dos profissionais de bibliotecas e incentivar o papel desses espaços no desenvolvimento das comunidades. Podem se inscrever instituições em municípios com até 400 mil habitantes e Distrito Federal, que tenham no mínimo três computadores disponíveis para o público com conexão à Internet banda larga. Também é necessário ter cadastro atualizado junto ao sistema nacional de bibliotecas públicas e sistemas estaduais. O programa oferece aos bibliotecários e profissionais desses espaços formação, com módulos presenciais e à distância, em temas como pesquisa da comunidade, gestão participativa, estratégias de comunicação e articulação, visando a implementação de uma programação para atrair novos usuários para esses equipamentos culturais, especialmente jovens. Em 2017, o programa impactou 79 mil pessoas direta e indiretamente nos 86 municípios participantes de 24 Estados e DF, por meio de 92 bibliotecas e 550 jovens voluntários. O edital e o formulário de inscrições estão disponíveis no site www.recode.org.br/convocatoria. Fontes: Recode e MinC
Celebre conosco o Dia Nacional do Livro Didático
O livro didático é uma importante ferramenta no processo de ensino e aprendizagem. Ele norteia o caminho a ser traçado pelo educador. No Brasil, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é o mais antigo dos programas voltados à distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira e, atualmente, é o maior em aquisição de livros no mundo. O investimento em livros didáticos também é grande nas instituições privadas de ensino. Diversas entidades do Sistema S (SENAI, SESC, SENAT…), por exemplo, utilizam apostilas como material didático. Escolas de idiomas, cursinhos preparatórios e escolas de cursos livres também adotam apostilas como material didático. Essas instituições, enxergam a obra didática como um instrumento de apoio cujo objetivo é o de auxiliar professores e eiro, estudantes. Hoje, dia 27 de fevereiro, é o dia em que comemoramos no Brasil o Dia Nacional do Livro Didático, que visa salientar a importância dessa importante ferramenta utilizada por professores e alunos. O livro didático permite informar, conhecer, aprender, educar, desenvolver e aplicar todas as etapas de uma educação de qualidade. Pensando nisso, a Praxis Softwares Gerenciais desenvolveu o i10 Didático, uma ferramenta educacional poderosa para realizar a gestão dos livros didáticos na sua escola. Para conhecer um pouco sobre essa tecnologia pedagógica, acesse nosso site.
Livro lido pela youtuber Jout Jout vira nº1 na Amazon e esgota em quase todas as livrarias
A youtuber Jout Jout leu integralmente, em seu canal no Youtube, o livro infantil “A parte que falta”. A obra foi escrita e ilustrada pelo americano Shel Silverstein (1930-1999). Após a leitura da história, o livro subiu para o primeiro lugar do ranking de mais vendidos no site brasileiro da loja virtual Amazon e esgotou em quase todas as livrarias do país. A gravação de quase nove minutos, postada no dia 20 de fevereiro, já tem mais de 2 milhões de visualizações. Silverstein aborda no livro a busca do autoconhecimento. Na história, uma pequena criatura tem o formato circular, entretanto, lhe falta uma parte. Por isso, a criatura se lança no mundo procurando preencher esta parte que falta. À medida que descobre o universo ao redor e a si mesmo, a criatura percebe que as relações interpessoais são muito mais complexas e delicadas do que pensava e que a felicidade quase sempre está dentro de nós mesmos – e não no outro. Lançado nos Estados Unidos em 1976, o livro foi publicado no Brasil em 2013 pela Cosac & Naify e ganhou uma nova edição em 2018 pela Companhia das Letrinhas. O site da Amazon brasileira informa que há uma nova edição da obra, que deve ser encomendada, pelo valor de R$ 44,90.