Participe do Seminário de Pesquisa em Ontologias do Brasil (Ontobrás)
Ontologia é um campo interdisciplinar preocupado com o estudo de conceitos e teorias que dão embasamento para a construção de conceitualizações compartilhadas de domínios específicos. Em anos recentes, notamos um crescimento no interesse pela aplicação de ontologias para a solução de problemas de modelagem e classificação em diversas áreas como: Ciência da Computação, Ciência da Informação, Filosofia, Inteligência Artificial, Linguística, Gestão de Conhecimento, entre outras. O Seminário de Pesquisas em Ontologias do Brasil (ONTOBRAS) antevê uma oportunidade e provê um ambiente científico no qual pesquisadores e profissionais das áreas de Ciência da Informação e de Ciência da Computação podem trocar conhecimentos sobre teorias, metodologias, linguagens, ferramentas e experiências relacionadas ao desenvolvimento e aplicação de ontologias. ONTOBRAS é parte de uma tradição que vem desde 2005 no Brasil e que foi definida pela Comunidade Brasileira de Ontologia como fórum único, altamente qualificado cientificamente, para apresentação e discussão de ontologias e casos de aplicação no Brasil. Portanto, listamos de forma não exaustiva áreas e comunidades de pesquisa das quais esperamos receber submissões: Ciência da Informação, por exemplo, trabalhos sobre o uso de ontologias, thesauri, gestão de conhecimento; Banco de dados, por exemplo, trabalhos sobre o uso de integração semântica, linked open data; Inteligência Artificial, por exemplo, trabalhos que utilizam sistemas baseados em conhecimento, agentes, raciocínio em ontologias; Engenharia de Software, por exemplo, trabalhos sobre modelagem conceitual, modelagem de processo de negócio, modelagem empresarial e organizacional; Informática na Educação, por exemplo, trabalhos sobre ontologias educacionais, padrões educacionais baseados na Web Semântica; Lógica e Sistemas de Representação Formal aplicados à representação de ontologias; Linguística e Filosofia, por exemplo, trabalhos sobre processamento de linguagem natural utilizando ontologias, teorias de representação; Outras aplicações de ontologias. Pesquisadores e profissionais estão convidados a submeter contribuições de pesquisas teóricas, técnicas e práticas que direta, ou indiretamente lidem com as áreas listadas acima. Em particular, são bem-vindas aplicações de e-science, life-sciences, e-business, e-government e culturais. O evento conta com duas trilhas: Trilha principal: Focada em artigos descrevendo contribuições na área de ontologias. Workshop de teses e dissertações: Focada em artigos curtos descrevendo trabalhos de mestrado ou doutorado em ontologias que está em andamento. FORMATO PARA SUBMISSÃO E PUBLICAÇÃO NA TRILHA PRINCIPAL Estamos interessados em vários aspectos do campo, desde suas fundações filosóficas e teóricas a novas tecnologias e aplicações inovadoras. Submissões (máximo de 12 páginas) devem ser escritas em Português, Espanhol ou Inglês. Todas as submissões passarão por processo de revisão por especialistas na área. Com base nas avaliações dos revisores, uma submissão pode ser recomendada para ser aceita como artigo completo (normalmente, artigos bem avaliados que descrevem pesquisa com claros resultados) ou como artigo curto (normalmente, artigos bem avaliados que descrevem trabalhos em andamento). Artigos aceitos como completos serão convidados para apresentação oral na conferência. Artigos aceitos como curtos serão convidados para apresentações curtas, acompanhadas por um pôster. Todas as submissões deverão estar no formato Adobe Portable Document Format (PDF) e devem seguir o formato da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Os modelos para Microsoft Office Word, OpenOffice e Latex podem ser baixados aqui. As submissões deverão ser feitas via Easychair. Os anais da conferência serão publicados no periódico online CEUR-WS. DATAS IMPORTANTES Submissão para a trilha principal: 18 de junho 2018 Notificação de aceitação: 24 de julho de 2018 Versão final: 13 de agosto de 2018 TÓPICOS DE INTERESSE Tópicos de interesse sugeridos para o evento incluem, mas não estão limitadas a: Ontology and Conceptual Modeling: Ontological Foundations for Conceptual Modeling and Metamodeling Foundational and Upper-level ontologies Semantic consistency Ontology-based conceptual modeling tools and environments Ontologies and Knowledge Organization: Facets Theory Concept Theory Terminology Folksonomies Documentary languages. Thesaurus Taxonomies Metadata Ontology Engineering: Methodology, languages and tools Composition and modularity Merging, mapping and alignment Ontology language interoperability Ontology Design Patterns and Anti-Patterns Ontology Validation Integration methods, problems and practice Semantic Web: Modeling Information retrieval Ontology Search LOD applications Ontology and Natural Language Processing: Linguistic ontologies applied to text processing Computational Linguistics Ontology applications: Ontology for e-science, life-sciences, e-business and cultural applications Knowledge management Ontologies and semantic technologies in Education Ontology-driven information systems design Business modeling Ontology Visualization Coordenador Geral José M Parente De Oliveira (ITA) Coordenadores do Comitê de Programa Joel Carbonera (IBM Research, Brazil) Giancarlo Guizzardi (Free University of Bozen-Bolzano, Italy) Comitê de Programa Alcione Oliveira (UFV) Alessander Botti Benevides (UFES) Alexandre Machado (SERPRO) Alexandre Rademaker ( IBM Research Brazil and EMAp/FGV , Brazil ) Andre Freitas (University of Manchester, UK) Andreia Malucelli (PUCPR) Bernardo Gonçalves Nunes (IBM Research, São Paulo) Cesar Tacla (CPGEI – UTFPR) Christiano Pessanha (UFMG) Claudio Gutierrez (Universidad de Chile , Chile ) Cristine Griffo (UFES) Daniela Claro (FORMAS/LASID/DCC/UFBA) Edilson Ferneda (UCB) Edson Prestes (UFRGS) Fernanda Araujo Baião (UNIRIO) Fernando Cruz (UnB) Fernando Parreiras (FUMEC) Flavio S Correa Da Silva (USP) Fred Freitas ( CIn-UFPE , Brazil ) Gabriela Henning (INTEC – CONICET-UNL) Gilberto Câmara (INPE) Ig Ibert Bittencourt (UFAL) Jean Remi Bourguet (UFES) João Lima (PRODASEN) João Moreira (University of Twente, The Netherlands) João Paulo Almeida (UFES) Joel Carbonera (IBM Research, Brazil) Jose Laurindo Campos dos Santos (INPA) Jose M Parente De Oliveira (ITA) Joselaine Velaski (PUC-PR) Julio Cesar Nardi (IFES) Kate Revoredo (UNIRIO) Laís Salvador (UFBA) Luiz Olavo Bonino (Leiden University, The Netherlands) Mara Abel (UFRGS) Marcela Vegetti (INGAR – CONICET / UTN) Marcello Bax Federal (University of Minas Gerais) Maria Claudia Reis Cavalcanti (IME, Brazil) Maria das Graças Teixeira (UFES) Maria Luiza Campos (NCE/UFRJ) Maria Luiza Machado Campos (UFRJ, Brazil) Mauricio Almeida (UFMG, Brazil) Monalessa Barcellos (UFES) Rafael Penaloza (Free University of Bozen-Bolzano, Italy) Raphael Cóbe (USP) Regina Braga (UFJF) Renata Guizzardi (UFES) Renata Maria Abrantes Baracho (UFMG) Renata Vieira (PUCRS) Renata Wassermann (University of Sao Paulo, Brazil) Ricardo Falbo (UFES) Sandro Rama Fiorini (PUCRS) Seiji Isotani (ICMC-USP) Stefan Schulz (University of Graz, Austria) Tiago Prince Sales (University of Trento, Italy) Veruska Zamborlini (Vreije Universiteit, The Netherlands) Vitor Silva Souza (UFES) Vitorio Carvalho (IFES) TRILHA WORKSHOP DE TESES E DISSERTAÇÕES EM ONTOLOGIAS – WTDO Estudantes de mestrado e doutorado que trabalham na área de Ontologias são convidados a apresentar suas
Praxis firma convênio com CRB-3 para beneficiar bibliotecários do Ceará e Piauí
A Praxis Softwares Gerenciais firmou um convênio com o Conselho Regional de Biblioteconomia 3º Região (CRB-3) para levar mais benefícios aos bibliotecários cearenses e piauienses. A Praxis atua há mais de 15 anos no mercado de softwares para bibliotecas. O objetivo do convênio é oferecer diversas vantagens para os bibliotecários que implantarem um dos softwares desenvolvidos pela Praxis: i10 Bibliotecas, i10 Jurídico ou i10 Corporativo. Acompanhe a seguir os principais termos do convênio: Cláusula Primeira: A Praxis Softwares Gerenciais oferecerá 03 meses de gratuidade na mensalidade do i10 Bibliotecas, do i10 Corporativo ou do i10 Jurídico para a instituição que implantar o software, se o bibliotecário efetivo da empresa estiver registro ativo no CRB-3. Cláusula Segunda: Para os Bibliotecários que atuam como profissionais liberais ou que realizam serviços de organização de bibliotecas como autônomos, a Praxis Softwares Gerenciais irá remunera-los desde que estejam com o registro devidamente ativo no CRB-3. Esse valor será depositado em três parcelas diretamente na conta bancária do mesmo, com o valor equivalente às 03 primeiras mensalidades do software, descontando-se apenas os impostos. Cláusula Terceira: A Praxis Softwares Gerenciais realiza serviços de automação de acervos para bibliotecas, escritórios de advocacia e instituições de todos os portes. O bibliotecário que indicar nossos serviços de automação para uma nova instituição que vier a contratar a Praxis irá receber 3% do valor do serviço contratado, descontando-se apenas os impostos. Cláusula Quarta: A Praxis Softwares Gerenciais oferecerá 10% de desconto em todos os cursos EAD/a distância para o bibliotecário que citar o convênio com o CRB-3. Cláusula Quinta: O CRB-3 compromete-se a divulgar o convênio aos registrados ativos, anunciando-o na seção de Parceiros com mesmo destaque dos demais no website da entidade (www.crb3.org.br) e nas redes sociais web das quais a entidade participa. Cláusula Sexta: O acordo firmado entre as partes não requer qualquer encargo financeiro ao CRB-3 ou à Praxis Softwares Gerenciais. Cláusula Sétima: O Acordo/Convênio perderá a validade após 30 dias da data de uma comunicação escrita e assinada pelos representantes legais de uma das partes, cujo teor abordará exclusivamente o cancelamento do Acordo/Convênio, não gerando ônus para ambos. Cláusula Oitava: A Praxis Softwares Gerenciais assume a total responsabilidade pelos serviços que oferta à sociedade, não cabendo ao CRB-3 qualquer ônus ou responsabilidade por eventuais processos judiciais contra a Parte do Convênio.i10 Cláusula Nona: Sendo eleito o foro da cidade de Belo Horizonte (MG) para dirimir quaisquer dúvidas, as partes firmam o presente Acordo/Convênio em 2 (duas) vias de igual teor e forma. Para falar com a gente, entre em contato através do nosso site!
Rede de Gestão da Informação e do Conhecimento promove II Consórcio Mestral e Doutoral
A segunda edição do Consórcio Mestral e Doutoral da Rede de Gestão da Informação e do Conhecimento ocorre de 27 a 29 de junho, em Curitiba, no campus Jardim Botânico da UFPR. O objetivo geral do evento é promover a integração e o intercâmbio de ideias entre os programas de pós-graduação participantes, proporcionando o aprimoramento dos projetos de pesquisa desenvolvidos no mestrado e doutorado. Em particular, busca contribuir com os trabalhos a partir da discussão dos aspectos teórico-metodógicos das propostas por especialistas convidados. Os participantes do evento terão um espaço privilegiado para apresentação e discussão de pesquisas de mestrado e doutorado em andamento, recebendo análises de especialistas convidados, que constituirão bancas examinadoras informais, reunidas por eixos temáticos e convergentes com as propostas apresentadas. Além dos benefícios diretos da discussão de metodologia de pesquisa avançada por pesquisadores experientes nas áreas dos projetos submetidos, os participantes estarão envolvidos num ambiente muito particular de troca de ideias e intercâmbio, configurando-se como um momento especializado de imersão acadêmica. Além dos resultados tangíveis e intangíveis diretamente ligados às contribuições acadêmicas aos projetos apresentados, a divulgação e comunicação científica será proporcionada, também, por meio da publicação de Anais do evento. O prazo para submissão de trabalhos prorrogado até 6 de junho. >> Saiba mais
2º Encontro Regional de Educação em Ciência da Informação Norte/Nordeste
O Encontro Regional de Educação em Ciência da Informação (ERECIN) é um evento regional apoiado pela Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação (ABECIN), cujo objetivo principal é o de oportunizar um espaço para a troca de experiências, aprendizagens e fortalecimento dos vários cursos que compõem a área de Ciência da Informação no âmbito da pós-graduação, tais como Arquivologia, Biblioteconomia, Ciência da Informação, Gestão da Informação e Museologia. Nesses encontros é propiciado aos professores e pesquisadores que atuam nesse âmbito, participarem de discussões fundamentais que sustentem o estabelecimento de políticas e diretrizes educacionais no intuito de propiciar a melhoria contínua da formação universitária brasileira na referida área. Em 2018, o 2º ERECIN Norte/Nordeste terá como tema “Os desafios da inclusão na práxis pedagógica: saberes e fazeres em Ciência da Informação” e ocorrerá na Universidade Federal de Sergipe (UFS), em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e o Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Sergipe. Acompanhe as informações a seguir:
Porto Alegre realiza a V Odisseia de Literatura Fantástica
A Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Estado do Rio Grande do Sul apresenta a V Odisseia de Literatura Fantástica. Serão três dias para aproveitar o melhor da produção na literatura fantástica nacional: livros, autores, editoras, quadrinhos, fã-clubes, RPG, bate-papos, mesas temáticas, exposição, promoções e muitas outras atrações com entrada gratuita! O projeto está sendo realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (Pró-cultura RS FAC), Lei nº 13.490/10. >> Evento no Facebook >> Site do evento Serviço: V Odisseia de Literatura Fantástica Data: 08 a 10 de junho de 2018 Horários: Sexta das 10h às 20h30; sábado e domingo, das 13h às 19h30 Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo | Auditório Barbosa Lessa Rua dos Andradas, 1223 – Porto Alegre/RS Entrada gratuita!
III Seminário do Grupo de Pesquisa Modelagem Conceitual para Organização e Representação da Informação Hipertextual – MHTX
A Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realiza o “III Seminário do Grupo de Pesquisa Modelagem Conceitual para Organização e Representação da Informação Hipertextual – MHTX“, entre os dias 07 e 08 de junho, das 8h30 às 17h30. O evento terá como tema “Perspectivas em representação e organização do conhecimento: Atualidades e tendências na relação universidade-empresa”, que será discutido e apresentado por meio de palestras, mesas redondas e participação de pesquisadores, profissionais e estudantes da área. Estarão presentes convidados nacionais e internacionais como: Prof. Dr. Dagobert Soergel (University of Bufallo); Profª. Ma. Hagar Espanha (RJ); Profª. Dra. Mariângela Fujita (UNESP); Profª. Dra. Maria Luiza de Almeida Campos (UFF); Prof. Dr. Carlos Henrique Marcondes (UFF); Prof. Dr. Renato Rocha (FGV); Profª. Dra. Nair Kobashi (USP); Prof. Dr. Raimundo Nonato (UFPE e representante de área do CNPq); Dr. Ivo Piorizzi (representante da EMBRAPA), entre outros. O Seminário MHTX conta com o fomento do CNPq e apoio de parceiros institucionais como Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Grupo de Pesquisa RECRI, Programa de Pós-Graduação em Gestão e Organização do Conhecimento (PPG-GOC), Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais (ABMG), GB Consultoria em Gestão da Informação, ExLibris, Norma Padrão, Praxis Softwares Gerenciais, entre outros. Programação 07 de junho | Quinta-feira 7:30 – 8:30 Credenciamento dos participantes 8:30 – 09:15 Abertura do III Seminário do Grupo de Pesquisa MHTX 09:15 – 10:30 Palestra de abertura: Turning documents into active knowledge Prof. Dr. Dagobert Soergel (University of Buffalo-USA) 10:30 – 10:45 Café 10:45 – 12:30 Mesa-redonda 1: As perspectivas de investigação em representação e organização do conhecimento Coordenação: Profa. Dra. Benildes Maculan (UFMG) Participantes: Profa. Dra. Gercina Lima (UFMG) Profa. Dra. Mariângela Spotti Lopes Fujita (UNESP) Profa. Dra. Maria Luiza de Almeida Campos (UFF) Profa. Dra. Nair Kobashi (USP) 12:30 – 14:00 Almoço 14:00 – 16:00 Mesa-redonda 2: As práticas de organização e representação da informação: aproximando a universidade-empresa sob a ótica da biblioteconomia Coordenação: Profa. Dra. Célia da Consolação Dias (UFMG) Participantes: Dra. Alessandra Rodrigues da Silva (EMBRAPA) Profa. Dra. Elisângela Cristina Aganette (Bibliotecária/Consultora) Profa. Ma. Graciane Bruzinga Borges (Bibliotecária/Consultora) Ma. Lívia Marangon Duffles Teixeira (Bibliotecária/Consultora) 16:00 – 16:20 Café 16:20 – 17:30 Palestra 2: A pesquisa na área de Ciência da Informação no Brasil: o papel do CNPq Prof. Dr. Raimundo Nonato (UFPE) -Representante de área no CNPq 17:30 Lançamento do novo livro do Grupo de Pesquisa MHTX Inscreva-se Para saber mais sobre o Seminário, acesse o site: http://mhtx.eci.ufmg.br/. Os interessados em participar podem se inscrever neste endereço.
eDOC São Paulo tem data confirmada
O eDOC Engenharia SP 2018, em sua 6º edição nacional, é concebido para focar em metodologias, tecnologias e tendências, com as melhores e mais atuais práticas em gestão de informações: BlockChain, Inteligência Artificial, Engenharia Reversa, Engenharia 3D e suas aplicações e consequências para a gestão de projetos e apresentação de cases. O evento acontece no dia 22 de maio, no auditório do CREA-SP. Programação • Abertura – BlockChain e Inteligência Artificial – O uso da Tecnologia Cognitiva para acelerar processos de negócio por Hélio Caetano – Uso de BlockChain no Controle de Contratos e Projetos, por José Finocchio Jr. • Palestra – Case Odebrecht: Reutilização de Conhecimento, por Georgelandia Batista – Case Desenvolvimento de um Avião Turbo-Hélice Cargueiro, por Nilmar Ferreira • Palestras especiais – Governança da Informação para Projetos Industriais, por Daniel Klafke – Engenharia Reversa e suas Aplicações, por Ledo Giuliano – Transformação Digital na Engenharia, por Paulo Andrade – Gestão de Dados e Documentos com o COMOS, por José Roberto Manzano • Debates: – Debate sobre a interface tecnologia e metodologia para projetos de engenharia, mediado por Camila Vila Verde. Inscreva-se As inscrições já podem ser feitas no site oficial do eDOC. Clique aqui para acessar.
USP raliza seminário para discutir a informação pública no Brasil
O Departamento de Informação e Cultura da Escola de Comunicação e Arte (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) realizará, no próximo dia 17 de maio, entre 8h45 e 12h30, no Auditório da Biblioteca Brasiliana da USP, um seminário para discutir os rumos da informação pública no ambiente brasileiro. A organização do evento tem como prioridade estudar e debater os rumos possíveis desse campo de atividades culturais e conhecer as propostas governamentais para a área. O Seminário busca expor duas propostas para a informação pública no ambiente brasileiro: a primeira é o plano do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) que está sendo executado pelo Ministério da Cultura (MinC) e a segunda é o projeto que está sendo desenvolvido pela ECA/USP. As duas exposições permitirão oferecer um panorama amplo desse tema de alta relevância para os bibliotecários e para outras categorias do campo cultural. Programação (Sujeita a alterações) 08h00 – Credenciamento 08h45 – Abertura 09h00 – Palestra: A Biblioteca Pós Gutemberg: um projeto para as bibliotecas municipais. Luiz Milanesi, professor da ECA/USP Relatora: Claudinéli Moreira Ramos – Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo 10h00 – Ministério da Cultura: A política de Governo para o Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. Guilherme Relvas, Diretor do DLLLB (Departamento do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura (DLLLB) 10h30 – Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) Jaqueline Ferreira dos Santos Gomes, Coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (MinC) 11h00 – Intervalo 11h15 – Painel: Políticas de Informação Pública Guilherme Relvas, Ministério da Cultura Jaqueline Ferreira dos Santos Gomes, Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas Cristian Brayner, bibliotecário, Doutor em Literatura pela UnB Alessandra Atti, Vice-presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia 8º Região (CRB-8) Maria Cristina Barbosa de Almeida, bibliotecária, ex-docente e Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Moderador: Francisco Paletta, docente doutor do Departamento de Informação e Cultura USP/eca. 12h30 – Encerramento Inscrição Faça sua sua inscrição neste endereço.
Artigo: A falência do livro didático
por Marisa Midori Deaecto é historiadora, profª. da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e drª. Honoris Causa da Univ. Eger, Hungria “A família Ribeiro vive em um sítio, onde planta cana-de-açúcar. Toda a produção de cana-de-açúcar do sítio dessa família é vendida para uma fábrica da cidade. Na fábrica, a cana-de-açúcar é transformada em açúcar. O açúcar consumido na casa da família Ribeiro é fabricado, na cidade, com a cana-de-açúcar plantada no próprio sítio da família Ribeiro.” (Buriti – Geografia, 3. Organizadora: Editora Moderna. Obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna. São Paulo: Editora Moderna, 2013, p. 105.) Triste paisagem Daqui a alguns anos com um pouco mais de sorte e se o livro didático assim o permitir, a mesma criança que passou por esse capítulo será introduzida em uma outra realidade socioeconômica: a da grande propriedade agroexportadora. Sabemos que o plantio da cana e a produção de açúcar constituem, desde suas origens no Brasil colonial, um complexo fundado na casa grande, na senzala, no latifúndio e no engenho. A chegada da usina e, hoje, da grande indústria açucareira não alterou estruturalmente essa unidade. Leitores de José Lins do Rego, particularmente do “ciclo da cana-de-açúcar”, vão se lembrar de que os romances se iniciam no engenho e terminam quando este se encontra de “fogo morto”. O autor retrata a decadência do Nordeste açucareiro, nos anos de 1930, mas não a mudança da estrutura fundiária dessa região. Hoje o Estado de São Paulo desponta como a grande potência brasileira na produção de açúcar e álcool. No entanto, as tecnologias não romperam com um sistema de produção fundado na tríade: monocultura em larga extensão – ou seja, baseada no latifúndio, usina transformadora de matéria-prima em produto industrializado e mão de obra assalariada. Nessa triste paisagem, o sítio da família Ribeiro, tal como descrito na citação anterior, não passaria de uma quimera. Se inserido em um debate mais amplo sobre a estrutura fundiária e a exploração do trabalhador rural, esse modelo bem se apresentaria como uma solução para o problema da desigualdade no Brasil. No entanto, o capítulo trata da relação entre campo e cidade! Para quem visita Ribeirão Preto, a paisagem diz mais do que palavras. Nessa região, estradas simples são tomadas por caminhões pesados, abarrotados de cana-de-açúcar. O tráfego é lento, pois esses veículos devem suportar duas ou até três carrocerias, donde os nomes “Romeu e Julieta” e “treminhão”. Ora, seria inimaginável pensar que esses caminhões pudessem adentrar nas rodovias para levar a cana à indústria situada na cidade. Não, eles trafegam em estradas vicinais, pois o transporte consiste em levar a cana da lavoura, a qual ocupa quilômetros a perder de vista, até a usina. Não é o só o fator logístico que justifica essa composição. Mas não é esse ponto. Mercado editorial x escola Livros didáticos movimentam a porção mais expressiva da indústria editorial brasileira, em exemplares produzidos e em capital gerado. Segundo os dados apurados pela Fipe, em 2016 o subsetor de didáticos foi responsável pela impressão ou reimpressão de 12.065 títulos, ou o equivalente a 220.458.397 exemplares. Em títulos, ele fica abaixo dos livros científicos, técnicos e profissionais (13.719) e de obras gerais (19.370), que abarcam um universo muito abrangente, excetuando apenas os religiosos (6.665). Porém, se considerarmos as tiragens, ou seja, os exemplares impressos, concluímos que a produção anotada no subsetor de didáticos supera a soma dos outros três subsetores (obras gerais + religiosos + CTP = 206.729.696). É preciso considerar, ainda, seu potencial de mercado, pois as vendas se destinam às escolas públicas (governo) e ao ensino privado. Diante dessas cifras, não é difícil concluir sobre sua força mobilizadora na indústria editorial e gráfica do Brasil. Isso não se dá sem consequências. Cumpre ressaltar que os livros didáticos criaram sua própria rotina no mercado e no universo escolar. As relações contratuais que demarcam a figura do autor e a do editor, seguindo um modelo multissecular de garantia do copyright, foram simplesmente abolidas em função da ideia de um novo projeto coletivo. Tal perspectiva podou a formação de novas gerações de autores surgidas na sala de aula ou nos quadros universitários. Para citar alguns nomes que marcaram época, pensemos em Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr., Massaud Moisés, José Jobson Arruda, Carlos Guilherme Mota, Leo Huberman, Melhem Adas, José Dantas –, sem contar autores não menos clássicos nas áreas de Matemática, Biologia, Física e Química – foram substituídos por inscrições aparentemente democráticas, a exemplo do livro em questão: “Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela editora Moderna”. Um único nome impera, soberano e onisciente na folha de rosto: o da “editora executiva”. Ora, publishers não escrevem livros. Editores também não os escrevem. Por trás dessa aparente democratização que dilui a figura do autor em nome de uma coletividade, senão, de um projeto pedagógico, todo o sistema educacional é colocado em xeque. Afinal de contas, são as escolas que desenvolvem projetos pedagógicos, não as editoras. Da mesma forma que são os autores que propõem metodologias de ensino, expressam suas visões de mundo, elaboram sistemas interpretativos. E, finalmente, cabe ao professor desenvolver seu próprio senso crítico e decidir, pela razão, sobre o melhor livro a ser adotado. A culpa é de quem? Ao engajar a comunidade escolar com pacotes completos de ensino, professores e alunos se tornam títeres de um sistema educacional fadado ao malogro. Coordenadores pedagógicos, sobretudo no sistema privado, desempenham o papel de gestores. Professores são engessados em métodos e cursos de complementação profissional que se resumem a lhes ensinar como empregar o livro didático em sala de aula. Alunos são conduzidos a deglutir conteúdos lúdicos, coloridos, mas cujos equívocos podem comprometer, no presente e no futuro, suas formas de entendimento do mundo e da ciência. Enquanto isso, a formação docente é acachapada por cursos rápidos de licenciatura que mais se assemelham ao imenso moedor de carne evocado nos anos 80 por Pink Floyd. Mas a culpa, nesse caso, não é dos professores! A culpa é de uma máquina de produzir
Inep aprimora instrumentos de avaliação de cursos e instituições de Educação Superior
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) adotará novos instrumentos de avaliação externa para o monitoramento da qualidade dos cursos de graduação presenciais e a distância, assim como das Instituições de Educação Superior. Uma portaria publicada no Diário Oficial regulamenta os procedimentos de competência do Instituto referentes à avaliação de instituições de educação superior, de cursos de graduação e de desempenho acadêmico de estudantes. Os instrumentos já tinham sido publicados, por meio de portaria, em 31 de outubro de 2017. A previsão é que comecem a ser usados a partir de março de 2018. É responsabilidade do Inep, por meio da Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes), conceber, planejar, coordenar, operacionalizar e avaliar as ações voltadas à avaliação da educação superior, nas modalidades presencial e a distância, com base no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e à consideração das Escolas de Governo (EGov). O processo de reconhecimento e de renovação de reconhecimento abrange faculdades, centros universitários e universidades; públicas ou privadas; ofertantes da modalidade presencial ou a distância. Autorizações A partir da entrada das IES no Sistema Federal de Ensino, os cursos de graduação precisam dispor de autorização para iniciar suas atividades e receberem o reconhecimento, o qual possibilitará à IES emitir diplomas aos estudantes do Ensino Superior. Para ofertar educação superior as faculdades privadas devem solicitar ao Ministério da Educação (MEC) o seu credenciamento no Sistema Federal de Ensino. Depois, são submetidas ao processo avaliativo para obter o recredenciamento. Clique aqui para acessar o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância – Autorização Clique aqui para acessar o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância – Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento Clique aqui para acessar o Instrumento de Avaliação Institucional Externa Presencial e a Distância – Credenciamento Clique aqui para acessar o Instrumento de Avaliação Institucional Externa Presencial e a Distância – Recredenciamento Clique aqui para acessar a Nota Técnica Explicativa Praxis Softwares Gerenciais Você sabe que o i10 Corporativo e o i10 Jurídico, desenvolvidos pela Praxis, atendem às novas exigências do MEC? Acesse nosso site para saber mais: www.praxis.com.br. Fonte: Assessoria de Comunicação Social do INEP