A aclamada série The Handmaid’s Tale, vencedora do Globo de Ouro 2018 e do Emmy 2017, começou a ser transmitida no Brasil há pouco tempo, na TV paga, no Paramount Channel. A segunda temporada chega em 25 de abril, no serviço de streaming Hulu, mas ainda não disponível por aqui.

Baseada no livro O Conto da Aia, de Margaret Atwood, mostra a história de uma sociedade totalitária, em uma distópica Gilead – o antigo Estados Unidos; no livro, é uma espécie de Nova Inglaterra. Desastres ambientais, taxas de natalidade baixíssimas, um regime fundamentalista cristão, uma guerra civil ainda em curso são os ingredientes da trama.

Capas do livro “O conto da aia”, que originou a série “The Handmaid Tales”. (Foto: Reprodução)

Em meio ao caos, as mulheres são consideradas de uma casta inferior, absolutamente subjugadas, violentadas e reféns do Estado: não podem sequer ler. Aliás, na obra de Atwood, livros e jornais não existem: tudo foi queimado, assim como a inexistência de universidades.

O livro foi publicado em 1987, e também já virou filme, mas ganhou novo fôlego com a série estrelada pela incrível (e também vencedora dos prêmios) Elisabeth Moss, no papel da protagonista June Osborne – ou Offred, como são chamadas as mulheres propriedades de homens daquele lugar.

Um futuro, certamente, absurdo, mas que guarda relações com muitas situações que mulheres no mundo inteiro vivem. Para discutir a obra de Margaret Atwood, a Biblioteca de São Paulo promove nesta quinta-feira (29/3), às 15h, o Clube da Leitura. O debate vai levantar questões sobre liberdade, direitos civis, poder, o frágil mundo que habitamos, o futuro e, sobretudo, o presente.

O encontro é gratuito e não é necessário fazer inscrição. A Biblioteca de São Paulo está localizada na Av. Cruzeiro do Sul, 2.630.

Fonte: Jornal SP Norte, Bruno Viterbo