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Curso online: Como montar e manter uma pequena editora

Em um mercado editorial cada vez mais competitivo, muitas pessoas que gostariam de abrir sua própria editora ainda têm dúvida se devem ou não assumir essa responsabilidade. Para analisar as oportunidades e dificuldades de montar e manter uma editora, a Universidade do Livro apresenta o curso on-line Como montar e manter uma pequena editora, ministrado pelo editor Jiro Takahashi. Ao longo de seis aulas semanais, serão abordadas as razões de ser uma pequena editora: as oportunidades e os riscos gerais; os cuidados editoriais e mercadológicos, bem como legais e administrativos; as particularidades de funcionamento: os projetos editoriais e a produção, a divulgação e a distribuição. Por fim, quais os desafios pessoais e empresariais no mundo atual, para manutenção saudável da editora. Serviço: Carga horária: 21 horas Formação a distância 24 de abril a 5 de junho de 2018 Inscrições até: 24/04/2018 às 23h30 >> Saiba mais

Livros poderão ser trocados por boas ações e desafios em evento de Macapá

A 5ª edição do projeto “Feira 1010 maneiras de comprar um livro sem dinheiro” espera reunir mais de mil amantes da leitura no dia 5 de maio, em um shopping localizado na Zona Sul de Macapá. Quem quiser levar algum dos produtos ofertados vai ter que fazer uma boa ação ou atender um desafio. O projeto é realizado nacionalmente e, no Amapá, é organizado pela ONG Núcleo de Ex-Achievers (Nexa), que leva educação empreendedora a jovens. De acordo com o gerente-geral da entidade, Willian Amorim, o objetivo é incentivar o hábito da leitura. “Nas edições anteriores ficou evidente a necessidade da juventude de eventos que fomentem a leitura. Temos uma abertura muito grande para essa questão, tanto que somos cobrados pelo próprio público a realizar mais de uma edição da feira ao ano”, disse. Para a realização do evento, a Nexa ainda organiza a campanha doações de livros. Os postos de arrecadação são: Departamento Estadual de Trânsito (Detran), na Zona Norte; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), no Centro; e Biblioteca Central da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Zona Sul. “A leitura é uma arte nobre, e pouco explorada no estado, e toda a base do conhecimento surge a parti dela. Eventos como esse têm esse intuito. Oferecemos diversos exemplares do mais variados gêneros para instigar essa cultura nas pessoas”, finalizou Amorim. Serviço Feira 1010 maneiras de comprar um livro sem dinheiro Data: 5 de maio Horário: 10h até 18h Local: Amapá Garden Shopping (Rodovia JK) Postos de doação de livros: Detran (Zona Norte), Sebrae (Centro) e Biblioteca Central da Unifap (Zona Sul) Fonte: G1

Feira do Livro de Joinville acontece em maio

A Feira do Livro de Joinville acontece de 8 a 17 de junho com o objetivo de popularizar o livro e democratizar a leitura, através de eventos literários em diversos lugares do país. O evento é realizado pelo Instituto de Cultura e Educação e acontece desde 2004, com escritores nacionais e atividades gratuitas. Além do autor homenageado, o dramaturgo e roteirista da Rede Globo Walcyr Carrasco, outros 18 nomes já confirmaram presença no evento. Entre eles o ator e escritor Lázaro Ramos; Miriam Leitão, jornalista que atua há mais de 40 anos na área econômica, mas também escreve para o público infantil; a mineira Conceição Evaristo, poetisa, romancista e um dos principais nomes da literatura brasileira e afro-brasileira; e Beatriz Myrrha, contadora de histórias, musicista e escritora. Todos esses nomes participaram este ano da Feira, fizeram o maior sucesso entre o público e ficaram satisfeitos em poder voltar ao evento para novos lançamentos em 2018. Entre os convidados que nunca estiveram na Feira do Livro de Joinville ou já participaram há mais tempo, estão confirmados: o mineiro Affonso Romano de Sant’Anna, poeta, cronista, jornalista e autor de mais de 40 livros; Celso Sisto, escritor, ilustrador, contador de histórias e responsável pela formação de inúmeros grupos de contadores; Leo Cunha, escritor, tradutor e jornalista também mineiro e autor de mais de 40 obras infantis e juvenis, além de crônicas e traduções; Léonora Miano, escritora romancista franco-camaronesa que virá da França para mostrar suas importantes e mais recentes obras na Feira do Livro de Joinville; a escritora e jornalista ítalo-brasileira com mais de 50 títulos publicados no Brasil e no exterior Marina Colasanti; Marisa Lajolo, ensaísta, pesquisadora, crítica literária, autora de literatura juvenil e professora universitária paulista; Matheus Leitão Netto, escritor e jornalista, especializado em jornalismo investigativo, filho de Miriam Leitão e autor de Em nome dos Pais; Mary e Eliardo França, casal de escritores mineiros que tem mais de 300 livros infantis publicados;  Nara Vidal, escritora também mineira, autora de livros infantis, juvenis e agora também adultos; Pedro Bandeira, escritor paulista que está entre os escritores de literatura infanto-juvenil mais vendidos no Brasil; Rogério Delayon, violonista, arranjador, compositor e produtor musical; Thelmo Lins, cantor, compositor, ator, produtor cultural, jornalista e escritor; e Vladimir Netto, jornalista e escritor, que virá à Feira do Livro com o irmão Matheus e a mãe Miriam Leitão e tem entre seus trabalhos o livro Lava Jato, de 2016. A Feira do Livro de Joinville tem um forte caráter didático não só pelo incentivo geral à leitura em todas as idades, mas pelas ferramentas que oferece previamente e durante todo o evento. Um exemplo é o Seminário Catarinense de Educadores e Mediadores de Leitura, oferecido gratuitamente aos professores, mediadores de leitura e educadores em geral, com certificado e carga horária de 20 horas. Entre os objetivos do Seminário, que em 2018 chega a segunda edição, estão a reflexão e discussão em torno de questões relevantes da educação e da leitura, a experiência prática no aproveitamento da leitura literária em sala de aula e em bibliotecas, a fruição estética pela participação em espetáculos baseados na leitura, e o contato com grande variedade de obras literárias e relativas à educação, no ambiente da Feira do Livro. A programação do Seminário conta com palestras, oficinas, mesa redonda e debates com algumas das atrações convidadas da Feira. Outro destaque são os concursos promovidos pela Feira e que envolvem os amantes das letras na construção de novas histórias. –  Concurso Leitores de Joinville, que vai para sua terceira edição promovendo a leitura de jovens estudantes de diversas escolas de Joinville. O envolvimento começa bem antes do início da Feira, pois as escolas incentivam seus alunos e até produzem aulas específicas de redação tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio. Os trabalhos selecionados em cada escola são apreciados por uma Comissão Julgadora da Feira, que indica os melhores em cada categoria, levando em conta a clara autoria do aluno, originalidade e adequação dos comentários sobre o texto produzido a partir de uma das obras indicadas no regulamento. – Contadores de História, que oferece uma oportunidade para quem quer encantar as crianças narrando uma historinha para elas. Quem decide se aventurar nesta importante fantasia infantil escolhe uma das obras listadas, segue o passo a passo do regulamento e tem a chance de ser selecionado para fazer uma audição dias antes da Feira. Os selecionados se apresentam como parte da programação do evento. – A novidade para 2018 é a criação do Prêmio Joinville de Criação Literária que dará mais uma oportunidade de destacar os amantes da escrita por intermédio de suas próprias criações. Em breve o regulamento para todas essas atividades estarão disponíveis no site da Feira do Livro, edição 2018. Acesse a programação completa.     Com informações de “A Notícia” e agências.  

Fliaraxá 2018 traz como tema “Alma, Leitura e Revolução”

A sétima edição do Fliaraxá – Festival Literário de Araxá – vai acontecer entre 27 de junho e 01 de julho de 2018 de quarta a domingo, no Tauá Grande Hotel de Araxá, Minas Gerais. Consolidado no cenário cultural do Estado e do País, o tema escolhido foi “Alma, Leitura e Revolução”, que dá continuidade e coerência aos conteúdos dos anos anteriores. O time de curadores é de primeira linha. Junta-se ao idealizador  do Festival, Afonso Borges: Heloisa Starling, da UFMG e Eugenio Bucci, da USP, ao lado de Wander Melo Miranda, Léo Cunha e Claudio Prado. Os curadores locais são Luiz Humberto França e Rafael Nolli. Já estão confirmados para o evento o português Gonçalo Tavares, e os brasileiros Ruy Castro, Leonardo Boff, Silviano Santiago, Marcelo Rubens Paiva, Marcia Tiburi, José Miguel Wisnik, Pedro Bial, Luiz Ruffato, Heloisa Seixas, Djamila Ribeiro, e a Família Klink, formada por Amyr e Marina Klink e as filhas Tamara, Marininha e Laura, entre outros, num total de 50 autores e autoras. O Fliaraxá é uma realização do Circuito CBMM de Cultura e do Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio cultural do Itaú. A data escolhida para a abertura não foi por acaso: é aniversário de João Guimarães Rosa, que nasceu há 110 anos. Por isso, será o Patrono, ao lado de Graciliano Ramos que fez publicar, há 80 anos, seu mais importante trabalho, “Vidas Secas”. Para acontecer uma compatibilidade de gêneros, decidimos também escolher não uma, mas duas autoras homenageadas, que dispensam apresentações: Ana Maria Machado e Marina Colasanti. Como Patrono Local, João Rios Montandon e Autora Homenageada Local, Leila Ferreira. A área de Gastronomia, instalada na parte externa do Grande Hotel vai ter, este ano, o acréscimo de conteúdo focado na culinária mineira e da região, além de fazer uma comunhão com a literatura. Serão convidados chefs, especialistas, jornalistas e pessoas da área para palestras e aulas. Um projeto vai alinhar a comida dos grandes clássicos com jantares/palestras. Estão na pauta também as cervejas artesanais, os queijos e os doces. O 7º Fliaraxá dará continuidade às linhas traçadas com sucesso em sua sexta edição: forte presença nas escolas, professores e pais, com interlocução junto ao poder público, na área de educação; uma imensa livraria, a cargo da Blooks, do Rio de Janeiro, que venderá também livros a preços reduzidos; a continuidade do exitoso Concurso de Redação Maria Amália Dumont; integração entre a história dos patronos e autores homenageados com os alunos e as escolas; programação específica e forte dirigida às crianças e adolescentes para explicar o tema e o evento. Além disso, foi criado o projeto “Mastigando Autores”, no qual os escritores vão ficar disponíveis para conversar com o público durante uma hora por dia, fora da programação convencional; o “Fliaraxá Mirim” vai construir atividades dedicadas às crianças na grama e arredores do Grande Hotel; O “Fliaraxá Turismo” vai incentivar as agências a promover visitas guiadas às fazendas produtoras de queijo e cachaça na região e na Serra da Canastra; o “Fliaraxá Empreendedor”, carregado de cursos, workshops e conteúdo, sob a responsabilidade do Sesc, Senac, Sesi e Sebrae; o “Encontros CBL de Negócios”, a cargo da Câmara Brasileira do Livro; o caminhão “Sentimento da Terra”, da UFMG, adaptado para levar o conteúdo dos patronos e autoras homenageadas à população. Além de tudo, música e teatro. Para saber mais, clique aqui.   Fonte: Câmara Mineira do Livro

Vem ai o III Prêmio Capixaba de Literatura Afonso Cláudio de Freitas Rosa

O III Prêmio Capixaba de Literatura Afonso Cláudio de Freitas Rosa irá acontecer de 23 a 27 de maio, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória. O Prêmio é organizado pela Academia Feminina Espírito-Santense de Letras (AFESL), pela Academia Espírito-Santense de Letras (AEL) e o Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo (IHGES) e tem o objetivo de premiar obras inéditas nas categorias “Ensaio” e “Ilustração”, destinadas ao público adulto e infantil. O edital completo pode ser lido neste endereço. O resultado e a entrega das premiações dar-se-á no dia 27 de maio, no encerramento da V Flic-ES 2018, às 19h, na UFES. Afonso Claudio de Freitas Rosa Escritor, poeta, historiador, professor e advogado Afonso Cláudio de Freitas Rosa, nascido em Mangaraí, município de Santa Leopoldina, a 02 de agosto de 1859, foi um político brasileiro. Participou ativamente do movimento republicano e, quando da Proclamação da República, foi escolhido primeiro governador do estado do Espírito Santo, nomeado em 20 de novembro de 1889, exercendo o governo até 07 de janeiro de 1890. Foi membro fundador da Academia Espírito-santense de Letras. Poucos governantes espírito-santenses foram tão cultos, marcou indelevelmente a vida pública capixaba, possuíam sensibilidade para entender os valores de nossa gente e, sobretudo, tê-la como referência. Faleceu no Rio de Janeiro, 16 de junho de 1934

Livros clássicos são os preferidos entre leitores que frequentam a Biblioteca Pública de Ribeirão Preto

As histórias clássicas são as preferidas entre os leitores de Ribeirão Preto. A informação foi passada com base nos livros mais emprestados do município em 2017, na Biblioteca Municipal Guilherme de Almeida, localizada na Casa da Cultura. A biblioteca é, atualmente, a principal gerida pelo governo municipal – as demais são geridas por terceiros. De acordo com o bibliotecário Alexandre, o livro “Sagarana”, de João Guimarães Rosa, foi o mais emprestado em 2017. No último ano, ele foi retirado da biblioteca 13 vezes. Já as obras “Vidas Secas”, “O cortiço”, “Droga do Amor” e “A cidade e as serras”, respectivamente, foram os outros quatro livros mais procurados na biblioteca municipal. Em média, 483 livros foram emprestado na Casa da Cultura. “Já em 2018, apenas ‘Droga do amor’, de Pedro Bandeira, continua entre os mais procurados. No primeiro trimestre, a obra, ao lado de ‘Triste fim de Policarpo Quaresma’ e ‘A moreninha’, é a mais lida pelas pessoas”, fala Alexandre. Pedro Martins é fã da leitura desde sempre. Os livros preferidos do jovem são “Harry Potter”, “As vantagens de ser invisível” e “Memórias póstumas de Brás Cubas”. “Independentemente do gênero e do modernismo da obra, eu enxergo a leitura como entretenimento. Assim como filmes, peças teatrais e até mesmo músicas, livros contam histórias – e algumas dessas vão além da diversão e mudam nossas vidas. ‘Harry Potter’ fez isso ao me introduzir num universo mágico que deu um rumo inesperado na minha vida, da mesma forma que ‘Capitães da Areia’ e ‘Morte Súbita’ mudaram minha compreensão da sociedade. Depois de ler esses livros, eu não era mais o mesmo. Eles me tiraram de uma bolha e me transformaram”. Já Ângela Bispo conta que a leitura é fundamental para compreender o mundo em que vive atualmente. “Sendo assim, para nos mantermos informados, realizamos leituras das notícias diárias. Para aguçar a imaginação e fugir da rotina árdua de trabalho, tenho optado pelos clássicos da literatura, que antes não tinha o mínimo interesse de ler, seja pela dificuldade de compreender a linguagem e contexto histórico, seja pela imposição dos professores que não me despertaram o gosto pela leitura. Recentemente li ‘Olhai os lírios do campo’, ‘O quinze’ e ‘O cortiço’. Amei cada um. Atualmente me divirto com as crônicas de Luís Fernando Veríssimo em Comédias para se ler na escola e indico ‘O homem trocado’”, diz. Por fim, Anderson J. Melo diz que gosta de leitura diversas. “Às vezes leio obras técnicas, relacionadas a minha profissão, por curiosidade e também para praticar o hábito da leitura. Como sou usuário de ônibus coletivo, gosto de aproveitar esse tempo para ler. Nisso eu incluo livro físico, livro digital e áudio livro também. Terminei um semana passada e já estou procurando outro. Creio que a leitura ajuda e muito no vocabulário, e também nos ajuda a expressar nossos pensamentos”, finaliza.   Fonte: Revide

Bibliotecária descobre “mistério” em livro de biblioteca na Escócia

O pequeno vilarejo de Charleston, localizado na cidade de Dundee, na Escócia, é tão escondido no norte-europeu e tão pouco habitado (a população da região está estimada em 4.323 pessoas) que parece até um destino perfeito para quem busca por calmaria e distância de grandes centros urbanos. E também por uma grande história de mistério – que, felizmente, foi desvendada. Tudo começou quando a bibliotecária Georgia Grainger, funcionária da Biblioteca Comunitária de Charleston, foi questionada por uma senhora, que lhe perguntou: “Por que todas as páginas 7 dos livros que eu peguei emprestado têm o número 7 sublinhado com caneta?”. “Isso parece estranho”, adicionou a mulher. Instigada com a pergunta, Grainger foi conferir os livros e, de fato, todos traziam a marcação estranha. Devido à sua imaginação fértil, ela começou a imaginar o que poderia motivar aquela ação: grupos de espionagem, histórias secretas de amor ou até a atuação de serial killers foram hipóteses cogitadas , escreveu a bibliotecária em sua conta do Twitter. Quando foi buscar pela mesma marca em outros livros da biblioteca, Grainger percebeu que não eram todas as obras que tinham o tracejado no número 7, mas apenas grande parte das histórias antigas para o público feminino – ou seja, romances ambientados em períodos de guerra, que são particularmente populares entre pessoas idosas na biblioteca de Charleston. Apesar da descoberta, o mistério continuava firme e forte. Foi aí que a bibliotecária decidiu conversar com sua gerente sobre o bizarro padrão nos livros e descobriu que a marcação era, na verdade, um código que pessoas idosas tinham criado para marcar os livros que elas já haviam lido. O método era uma prática utilizada ainda antes dos computadores e sistemas de empréstimo de livros existirem. Alguns dos adeptos tracejavam números de certas páginas, outros, desenhavam estrelas ou escreviam a inicial do nome em algum lugar do livro. Como esses livros costumam ter enredos muito parecidos, o método era uma forma dos leitores evitarem de ler o mesmo livro outra vez. Toda a história foi narrada por Grainger em sua conta do Twitter.   Fonte: Galileu

Bienal Geek acontece na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

Uma das grandes novidades na área de eventos para o ano de 2018 e que já vem sendo bastante esperada pelo público é a “Bienal Geek“, uma edição especial da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, ação já consagrada no calendário da Região e que vai para a sua 12ª edição em 2019. A Bienal do Livro, além de consolidada pelo sucesso alcançado junto ao público e ao mercado editorial e livreiro, foi incorporada, em caráter oficial, ao calendário de eventos de Pernambuco, através da Lei 14.536, de 13 de dezembro de 2011. Trata-se de um dos momentos culturais mais aguardados no Nordeste, com público de diversos municípios e de outras regiões do País. A “Bienal Geek” surge como um desdobramento natural da “Bienal Internacional do Livro de Pernambuco” que vêm, desde 2011,  apoiando, incentivando e desenvolvendo ações para este perfil de público. E finalmente em 2018, teremos uma edição especial voltada, exclusivamente, para este universo. Os amantes da literatura fantástica e da cultura pop terão  uma programação  repleta de palestras, debates, apresentações artísticas, desfiles cosplay, k-pop, lançamentos de livros, espaço para escritores independentes, rodadas de negócios e exposição/comercialização de produtos e serviços. A programação será desenvolvida com base em 03 eixos de sustentação: Entretenimento, Educação e Negócios. A iniciativa ocorre nos dias 26 e 27 de maio, no Centro de Convenções de PE (mesmo local da Bienal PE) e trará inúmeras atrações e atividades, além de ambientes para as interações da literatura com a música, TV, cinema e games. A ação cultural é uma co-realização da Cia de Eventos, Vox Produções e Ideação, mesmos realizadores da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Bienal do Livro de Pernambuco na Internet Acompanhe as novidades e a atualização da programação da “Bienal Internacional do Livro de Pernambuco” no site oficial e na página no Facebook, que acaba de ultrapassar a marca de 50 mil curtidas.

Fliminas homenageia Fernando Sabino

A Festa Literária de Minas Gerais (FliMinas), edição 2018, terá como homenageado Fernando Sabino. A escolha foi definida pela Associação Cavaleiros da Cultura (ACC) após reunião com a equipe organizadora do evento e contato com a família do autor. Além de um dos mais importantes escritores mineiros do século XX, Fernando Sabido foi contista, jornalista, cineasta, esportista. Lançou seu primeiro livro “Os grilos não cantam mais” ainda jovem. Formou com Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos um grupo literário que discutia literatura e fazia passeios boêmios pelas noites de Belo Horizonte, sua cidade natal, que inspirou a considerada obra mais famosa “O Encontro Marcado”, publicada em 1956. Além desta, “O Grande Mentecapto” (1979), também é alvo de estudos. A história de Geraldo Viramundo, considerado um “Dom Quixote à mineira”, lhe rendeu um Prêmio Jabuti. Sabino nos deixou um vasto e rico acervo literário, carregado de traços do modernismo, atribuído principalmente à convivência com Mário de Andrade, com quem teve grande amizade. Traz a marca de um humor refinado imbricado de reflexões existenciais profundas. Fernando Sabino faleceu no Rio de Janeiro, em 2004. Para seu epitáfio, o autor deixou a seguinte frase: “Aqui jaz Fernando Sabino, nasceu homem, morreu menino“. A quinta edição da FliMinas acontece entre os dias 5 e 9 de setembro, na cidade de Rio Novo (MG). Para saber mais, acesse este endereço.

“Se você não ler, como quer fazer seu filho ler?”, diz dono da Livraria Cultura

Presidente do Conselho de Administração da Livraria Cultura, Pedro Herz lançou recentemente seu livro de memórias “O Livreiro”, em que conta como uma das maiores redes de livrarias do Brasil nasceu de uma biblioteca de 10 livros em alemão. Eva Herz (1911-2001), mãe de Pedro, imigrante judia alemã radicada no Brasil, começou uma biblioteca circulante para atender à comunidade de expatriados em São Paulo e expandiu o negócio até abrir uma livraria em 1947. Herz, que assumiu a empresa na sequência da mãe, esteve em Porto Alegre para sessão de autógrafos conversou com ZH sobre o mercado atual, recentes aquisições da Cultura (como a Fnac e a Estante Virtual) e o que considera o grande problema de qualquer livraria no Brasil: o descompasso na formação de novos leitores. Com mais de meio século de atuação como livreiro, como o senhor vê o panorama atual? Qual a principal mudança? Acho que a mudança que existe hoje não é apenas no mercado do livro. O livro é um produto de varejo e é o varejo que está passando por grandes mudanças sem que o caminho seja muito claramente sinalizado. Ninguém sabe direito para onde vai. Quando você fala do varejo, esbarra também no modelo dos shopping centers, você vê a grande quantidade de lojas, de quaisquer produtos, vazias. Este é o problema: o consumidor está mudando de hábitos. Especificamente no livro, não há formação de novos leitores, e leitor se forma em casa. A familiarização do livro com a criança é em casa. A escola pode ajudar, mas é em casa que isso se define. E os casais estão tendo menos filhos. Com mais de meio século de atuação como livreiro, como o senhor vê o panorama atual? Qual a principal mudança? Acho que a mudança que existe hoje não é apenas no mercado do livro. O livro é um produto de varejo e é o varejo que está passando por grandes mudanças sem que o caminho seja muito claramente sinalizado. Ninguém sabe direito para onde vai. Quando você fala do varejo, esbarra também no modelo dos shopping centers, você vê a grande quantidade de lojas, de quaisquer produtos, vazias. Este é o problema: o consumidor está mudando de hábitos. Especificamente no livro, não há formação de novos leitores, e leitor se forma em casa. A familiarização do livro com a criança é em casa. A escola pode ajudar, mas é em casa que isso se define. E os casais estão tendo menos filhos. Qual seria uma receita sua para fazer um leitor? Eu digo: se você não ler, como quer fazer seu filho ler? Essa é a frase que deveríamos repetir para todos os pais. Se eles não dão o exemplo de ficarem confortavelmente sentados, em silêncio, porque ler é, na maioria das vezes, uma atividade solitária, se ele não consegue fazer isso, não vai convencer seus filhos de que aquilo é importante. Leia a entrevista completa de Pedro Herz à Gaúcha ZH.   Fonte: Gaúcha ZH